Maria Inês Dolci > Sem trens nem hidrovias, companhias aéreas fazem a festa do preço Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Uma viagem de Porto Alegre a Manaus, em trem de alta velocidade, demoraria uns 2 dias, no mÃnimo. Um paÃs do tamanho do Brasil jamais funcionaria sem transporte aéreo eficiente - lembrem-se que o Estado de São Paulo é do tamanho da Itália; Minas Gerais, do tamanho da França. Rio-São Paulo é a única ligação do paÃs com potencial de tráfego para, talvez, sustentar tráfego de passageiros com economicidade. E não se esqueçam que o querosene está duas vezes e meia mais caro do que em 2021.
A prometida linha hidroviária das Barcas entre São Gonçalo - Rio de Janeiro capital, só ficou mesmo na promessa.
Com várias décadas de atraso o metrô chegou em SP capital e depois no RJ capital. No municÃpio fluminense as obras da linha 2 ficaram abandonadas por anos, quando o trânsito ficou cada vez pior, as obras retomaram. Mas a linha 3 (Niterói - São Gonçalo - Itaboraà - Rio Bonito) só ficou no papel e na promessa.
Além dos preços abusivos, o transporte aéreo não conecta o interior à s capitais, como fazem os trens. Uma malha ferroviária de alta velocidade é uma forma de unir o Brasil, promover o turismo interno, reduzir preconceitos e xenofobia, dssafogar os centros urbanos, expandir o interior, enfim, dar ao brasileiro mais oportunidades de escolha de onde viver em seu paÃs, ampliando seu direito de deslocamento.
Entre a Manaus e Porto Velho existe a BR 319 que já foi asfaltada, mas hoje abandonada virou estrada de terra no seu trecho do meio que tem cerca de 400 km. A opção de grandes cargas é a Hidrovia do Madeira, mas com o inÃcio da vazante os grandes comboios cargueiros navegam com mais dificuldade. Uma opção em vez de um novo asfaltamento da 319, o que vai causar grandes impactos ambientais, seria uma ligação ferroviária entre Amazonas e Rondônia.
Além dos preços abusivos, o transporte aéreo não conecta o interior às capitais, como fazem os trens. Uma malha ferroviária de alta velocidade são uma forma de unir o Brasil, promover o turismo interno, reduzir preconceitos e xenofobia, dssafogar os centros urbanos, expandir o interior, enfim, dar ao brasileiro mais oportunidades de escolha de onde é como viver, ampliando seu direito de ir e vir.
Seus argumentos em prol da ferrovia e hidrovia são válidos. Mas o problema está na ..Foi prometido..., promessas de décadas de vários governos. O lobby rodoviário é poderosÃssimo, envolve: auto peças, pneus, carrocerias, veÃculos que usam rodas de vários tipos e o cartel dos combustÃveis.
Focando transporte de passageiros, hidrovias têm aplicação mais especÃfica. Ferrovias sim, poderiam revolucionar muitas rotas. As 4 principais para São Paulo - Campinas, Santos, São José dos Campos e Sorocaba - são incontestáveis e muito urgentes. O que se vê no setor é oportunismo polÃtico. Promessas nunca cumpridas e projetos inconsistentes. E eficiente ação contrária dos lobbies, principalmente o dos sobre-pneus.
A quem interessa essa falta de transporte????? Incentivada e destruÃda por FHC. Já perdi esperança de vir de SP à SC de trem... o quê fiz pequena com pais. Já perdi esperança.
Enquanto o povo continuar votando em polÃtico aproveitador, nada vai melhorar. É só ver quem foi eleito para os próximos anos: Damares, Pazuello, Salles, etc.
Que satisfação ver uma questão tão importante ser abordada na grande imprensa: ferrovias e hidrovias já, inclusive barcas direto para São Gonçalo!
pergunta para o Juscelino , que na minha opinião é responsável pela desgraça que vivemos hoje, a começar pela construção de Brasilia, um monstrengo habitada por um povo estranho.
Pegou pesado com BrasÃlia Paulo Cury. To aqui dando risada com o seu comentário. Eu também tenho este estranhamento com BrasÃlia. Acho que é coisa pra psicanálise.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Maria Inês Dolci > Sem trens nem hidrovias, companhias aéreas fazem a festa do preço Voltar
Comente este texto