Mirian Goldenberg > Como transformar a tristeza em beleza? Voltar
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Mirian, eu leio os seus artigos com uma avidez sem fim. Choro, lembro das minhas tristezas e angústias, sorrio, volto a chorar, pois as suas palavras embora calem fundo na alma, também possuem uma beleza sublime. Reconheço-me sempre em suas palavras. Temos um dom: a arte de recomeçar.
Sempre leio seus textos. Acho que este é o segundo comentário que faço. Prefiro curti-los e refletir palavra por palavra sobre o que eles dizem de você. Estou profundamente emocionado com o que acabo de ler. Quanta vida, quanta fortaleza... Quanta beleza!
senti o mesmo paulo - e ainda há gurus que categoricos prescrevem o abandono delas pra atingirmos o zen...
Fiquei muito feliz e emocionada com seu comentário tão generoso, Paulo
Nooofa, texto lindo que trouxe os mais belos e amorosos comentários que já li nessa coluna. Servição, Mirian, pra nós leitores, obrigado. E mó orgulho d@s colegas de Ãgora no dia de hoje...
Marcos, escrevi uma resposta para você, mas a Folha ainda não liberou. Como é muito longa, vamos aguardar. Paciência também é um aprendizado, não é mesmo? Acho que você não pode imaginar como fico feliz ao saber que você e os meus leitores e leitoras gostaram do texto. É o que me dá força, motivação e coragem para continuar...
[Ai, que chatice essa sençura folhotrônica scriptolóide, bota o saco de qualquer um na Lua. Deviam vender esse código de Herda pro Elon AlmÃscar, daria um avanço nos foguetinho do homi.]
Acabei de ser censurada também no comentário que escrevi para você. Mas tenho certeza de que vão liberar
Ôôô, dona Mirian, que coisa linda, hein? Muierão. Eu, que aprendi nesta Ãgora a escrever como luta, não tive esse seu feliz entendimento, tomei antideprê pacas nos últimos 5anos. Não só, muita birita, e remédio pra parar de biritar. Há uns meses, contudo, uso microdoses de cogumelos, com efeitos muitÃssimo interessantes no humor, interesse vital e, particularmente, nos sonhos, densos, cheios de vida. Os micélios conectaram-me à vida novamente, quem diria. Escrita de sobrevivência, experimentarei
Marcos, meus vÃcios são outros: escrever, ler, estudar, pesquisar ... tudo compulsivamente, obsessivamente, sem dormir. O segredo que estou descobrindo é usar mais o verbo transformar. É trabalhoso, mas está funcionando. Transformar as inseguranças, medos, invejas, vergonhas em risadas, escritos, amizades, amores, escutas, propósitos... De alguma forma, você também já faz isso, não é mesmo?
Mirian, agradeço por dividir sua vida conosco. Tua coluna surge como ânimo em tempos tão difÃceis.
Querida Eugênia, você nem imagina como me fez feliz com sua mensagem carinhosa. Não tem sido nada fácil escrever em tempos tão sombrios
Os seus textos são ótimos! Ainda não achei ninguém que conseguisse transmitir tão bem as tensões, aflições e ansiedades que enfrentam. Parabéns!
Que lindo André, fiquei muito feliz e emocionada, muito mesmo.
Lindo texto. Sorte a sua conseguir escrever. Você já está transformando sua tristeza em beleza!
Que lindo, Carla. Estou aprendendo.... mas preciso de coragem
Muito tocante o que você escreve. Sinto o mesmo, pois escrevi minhas melhores coisas na universidade em momentos pessoais muito difÃceis. E sonho ainda em transformar (ou sublimar?) minha acidentada saga familiar de imigrante em prosa e verso.
Maria, prefiro o verbo transformar...
A tristeza, quando persistente, não seria também uma espécie de vÃcio? Penso naqueles versos do Manuel Bandeira, que tinha sofrido com a tuberculose e a perda em sequência de familiares: 'Uns tomam éter, outros cocaÃna, eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria'.
Adorei a lembrança... e acho que pode ser sim um vÃcio, José
O grande Ruben Alves, também dizia : " Quem fala do hábito da leitura, está errado. Hábito é para escovar os dentes. Tem que falar do prazer da leitura. " Infelizmente, não tenho o " dom" da escrita, porém, tenho o prazer da leitura que me proporciona bons momentos como ler um ótimo artigo escrito por você Mirian.
Fico muito feliz, Sérgio. Não tem sido fácil escrever algo positivo e amoroso em tempos de tanto ódio e intolerância. É muito bom saber que você gostou do meu artigo de hoje.
Mirian, não sei se adianta o q.vou dizer, mas vivi com depressão, crises de pânico e ansiedade por 20 anos e só acabou quando aceitei que precisava tomar remédio e fazer terapia. Fiz o tratamento por dois anos e agora não preciso mais e continuo na terapia por prazer. Acho que ser feliz é algo que se aprende, assim como se aprende alguma matéria, mas é o remédio que corta o pensamento lúgubre.
Muito obrigada, querida Emilia, adianta sim
Eu calculo que pelo menos 50% dos homens casados usem serviços de garotas de programa. Chutando baixo. Nos grupos de WhatsApp do meu marido, as indicações bombam. Às vezes me pergunto por que o ser humano se casa. Você acha que a separação foi a melhor decisão no seu caso?
Com certeza, Renata. Sem confiança não existe respeito, amor e admiração. Para mim, é o número 1 de qualquer relação
Será que a felicidade é a ausência de tristeza?
Acho que não Paulo, acho até que a tristeza é irmã gêmea da felicidade
pode parecer, mas não é cinismo. vc já sabe transformar dor em beleza, o que me parece bem difÃcil. divide a tarefa de tristeza em beleza em duas: transforma a tristeza em dor, me parece a parte mais fácil, e depois transforma a dor em beleza, que vc já sabe fazer... :)
Que lindo, Edilson, mas não seria primeiro transformar a dor em tristeza e depois a tristeza em beleza? Achei linda a sua proposta
Cara Miriam - a infelicidade pode ser produtiva (se formos espertos, e a usemos). Leia o *Se eu pudesse* de Fernando Pessoa.
Acabei de ler Maurizio, muito obrigada pela lembrança
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