Luiz Felipe Pondé > É essencial conhecer os elementos extrarracionais que impactam a ciência Voltar
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Texto excelente! Sou médico e vivo isso todos os dias....difÃcil separar o que é ciência do resto...hoje são todos especialistas.....está tudo "nebuloso"
Chore Luizinho e asseclas. A democracia venceu. Lamento o teu Ãdolo estar morto, senhor Olavo de Carvalho, pois eu gostaria muito de rir da imbeci lida de daquele sujeito tão admirado
Jurei não entrar mais aqui, mas como certa deputada disse que regras existem para que sejam quebradas, acabei escrevendo. Luizinho só pra ti e teus seguidores “ Epistemólogos são filósofos especializados em refletir sobre a ciência para além do que sua infantaria ”. Epistemologia (o estudo ) não é atribuição exclusiva de filósofos. Menos ainda de filósofos reacionários. Faltam três minutos pra acabar a eleição. Espero que vocês voltem para a toca donde nunca deveriam ter saÃdo.
Quanto ao núcleo racional, impossÃvel também encontrá-lo no jornalismo atual, que em algum momento, num distante passado, quis desenvolver algum método, que subsistiria por si, numa técnica da comunicação social. Debalde
Eu tinha um colega de faculdade e posteriormente de trabalho que me apresentou o conceito de 'histerese cientÃfica'. Um exemplo aconteceu comigo recentemente. A vizinha de baixo me comunicou um vazamento contÃnuo. Fechei todos os registros de água quente e fria dos 2 banheiros. Após algumas horas o vazamento parou. Fui abrindo os registros um por dia para identificar a causa. Até que abri todos... e ele não voltou até hoje!
Espero que alguém queira interpretar o texto do sr. Pondé, para leigos como eu, que via na ciência outra perspectiva bem diferente dessa que pelo que entendi, se resume a uma busca vaidosa e egocêntrica dos próprios pesquisadores, sem ter um objetivo definido.
Fico feliz por você ser mais uma força junto aos editores da Folha para dar um pé no traseiro desse embuste que é Pondé. Seu artigos são razões para eu já quase haver cancelado minha assinatura. a inutilidade dos seus textos é gritante! Fico impressionado com a condescendência da Ombudsman com esse sujeitinho
Ciência deve ser escrever pra jornal opiniões baseadas em nada. Ainda que a questão do extrarracional na ciência importante, o Pondé atual como um "concern troll", pois seus argumentos são apenas para dizer que tudo que as pessoas pensam ser ciência é só um jogo de interesses
A Folha, inexplicavelmente, mantém esse senhor como colunista. É um negacionista contumaz! Esse "artigo", que são comentários rasos sobre cópia e cola de frases descontextualizadas de autores, esses sim, sérios e conhecidos, não ajuda em absolutamente coisa alguma a nos fazer entender os dramas da ciência, especialmente no momento de trevas que vive o Brasil sob o bolsonarismo.
Só faltou o inteligentão chique falar que os seguidos cortes de verbas para a ciência na verdade são benefÃcios ao paÃs porque tiram dinheiro dos "militantes esquerdistas demonÃacos travestidos de cientista" e jogam o dinheiro diretamente no bolso do ungido Arthur Lira e seus apóstolos.
O Pondé se julga o "inteligentao chique"
Muito esclarecedor para leigos , parabéns.
O problema eh que leigos com diferencial crÃtico tendem a assimilar mais facilmente esclarecimentos extra sensoriais , cujas explicações simples buscam comprovar fenômenos complexos.
Esclareceu o quê?
Pondé , o negacionista inteligentao chique.
Não sei onde você viu inteligência e chiqueza nesse traste
Não podemos negar que Kuhn exerceu forte influência na filosofia da ciência e ciências sociais. Mas Laudan, em seus livros, apontou os conceitos confusos de Kuhn. Laudan diz a narrativa de discordância de Kuhn dá pouco espaço ou nenhum para explicar o consenso na ciência. Laudan diz também que há uma "nova onda " para explicar o dissenso na ciência. A pesquisa cientÃfica é mais cheia de controvérsias, a crÃtica da tese da incomensurabilidade e indeterminação de teorias.
Vito,.meu caro, tô com o Julio e não abro: ô paciência e repertório admiráveis. Quando sair do dentista, terei o prazer de destrinchar o que divide conosco. Muito grato, mais uma vez.
Parabéns pela sua paciência em tecer comentários firmes sobre um texto paupérrimo, como de hábito, desse embuste que a Folha ainda insiste em manter por aqui. a cada oportunidade o cara "se acha" e desova sobre nós o seu li xo.
O programa forte da sociologia da ciência de Bloor, que acha que a ciência é uma atividade social e portanto deve ser explicada em termos sociológicos foi criticado por Laudan, por causa da falácia da descrição parcial. Laudan em Science and Values usa o modelo reticulado e diz que o modelo de Lakatos não explica como os cientistas chegam rapidamente a um consenso. O modelo de Laudan refuta Kuhn, Feyerabend e Lakatos.
Mary Hesse aponta 21 significados no conceito de paradigma de Kuhn. Stuart Firestein critica a ideia de paradigma, como quebra-cabeça, dizendo que num quebra-cabeça o fabricante garante que há 1 solução. A ciência prodece no dia a dia procurando achar um gato preto num quarto escuro, especialmente quando não há nenhum gato, não há garantia do "fabricante" de haver 1 solução. A ideia de paradigma de Kuhn é obscura. A ideia de paradigma de kuhn foi usada nas ciências sociais, com controvérsias
Jesus Amado da Goiabeira, nem creio: um texto interessante do articulista. Pouco se me dá a eterna manutenção do tom arrogante de quem, por óbvio, não faz ciência: a indicação do Lakatos foi preciosa, pela qual agradeço penhoradamente. Vamos aos sebos - conquanto sempre mantendo a postura BÃpede, contra el'Rey seBozo I do Filhadaputistão.
Khun estava certo. A bomba que foi a relatividade de Einstein só foi aceita e publicada por um mero acaso. O oposto obscuro ocorre hoje com as ciências sociais. DomÃnio total do wokismo sem um tijolo a vista para estilhacá lo.
que a ciência é feita por humanos com todos seus defeitos, ok. Mas que, primeiro haja qualquer alternativa a ela, não há, e, segundo que ela produz sim maravilhas como isso em que escrevo agora, ou as vacinas, ou a denúncia do colapso climático, quem discorda?
Pondé, aumenta para 5 sessões de psicanálise por semana, talvez em uns 15 anos melhores
Há 300 anos os membros da Royal Society se preocupavam com a ciência. Não aceitavam negociantes que por seus interesses materiais poderiam corromper as decisões de conhecimentos genuÃno. Mas os dados podem ser camuflados, relatar experimentos que nunca foram feitos e fazer conjecturas baseadas em paixões polÃticas. Os cientistas atuais continuam a honrar o ideal de objetividade mesmo que nossas opiniões sobre o mundo estejam invadidas de valores e preconceitos. Philip Kitcher defende a ciência.
Laudan mostra que nem Kuhn nem Feyerabend, apresentaram alguma evidência que os cientistas em lados opostos sistematicamente falharam em entender um ao outro, como a tese da incomensurabilidade requer. Philip Kitcher em Science, Truth and Democracy diz que há 2 imagens erradas de ciência. Uma que a ciência é livre de vÃnculos morais e a segunda que ela não é livre de valores morais, polÃticos e religiosos. Laudan e Kitcher procuram dar uma visão + atual que Kuhn/Feyerabend/Lakatos.
A epistemologia para os positivistas lógicos dos anos 1930s era dada a evidência como escolher racionalmente entre teorias rivais. Traduzindo a linguagem observacional de uma teoria para a linguagem da outra. Por volta dos anos 1970s surgiram os relativistas metodológicos e epistemológicos Kuhn, Feyerabend e Lakatos. Larry Laudan, aluno de Kuhn, mostra a ambiguidade e os argumentou descuidados de Kuhn, Feyerabend e Lakatos em Beyond Positivism and Relativism.
Texto interessante. Tive a oportunidade de estudar filosofia da ciência na universidade, é uma área interessantÃssima. O núcleo extrarracional é basicamente disputas por relações de poder!
E os epistemologistas sao imunes a todo esse ambiente extrarracional?
Hahahahah, a saudável dúvida e o racional pessimismo de quem observa... Hahahah!
Não são imunes, mas como filósofos, eles criticam os cientistas "de fora".
Um erro crasso é o objetivo de eliminar o extrarracional. Este tem que ser gerido, não mais nem menos, porque a missão de eliminá-la é impossÃvel.
A coluna busca desqualificar cientistas e o pensamento cientÃfico, hoje atacado por todos os lados. Há negacionistas de todos os tipos. Das vacinas, dos tratamentos médicos cientÃficos, da psiquiatria, da crise climática, da esfericidade da Terra. Pondé já negou até Galileu. Mas seu objetivo não é impessoal. Recentemente saiu em defesa da pseudo-ciência winnicottiana, sem informar q sua esposa é analista winnicottiana e professora do Instituto Winnicott, q vende cursos na área.
A boa notÃcia é que estes elementos extrarracionais, com o tempo, vão sendo identificados e tem sua influência diminuÃda, prevalecendo o racional além de que, só o que é verdadeiro sobrevive.
Há diversas teorias sobre o q é ciência. Porém todas as teorias respeitáveis concordam sobre o q é ciência e o q não é. Psicanálise é reconhecidamente pseudo-ciência, com caracterÃsticas de seita. Só convertidos acreditam q haja algo de cientÃfico nela. O colunista já declarou q a psicanálise mudou sua vida e q Freud acertou em tudo. Já defendeu a teoria de Winicott de q autismo é produzido pelo ódio das mães (a condição é genética). Terraplanista praticante, Pondé desconhece o q é ciência.
Se fosse outro o autor, eu até poderia achar que se tratava de um saudável reflexão sobre as limitações das ciências no ambiente acadêmico-capitalista, mas vindo do Pondé, a coisa está mais para seu pretenso niilismo vagabinho, uma forma de chamar os cientistas de "inteligentinhos" e questionar a Ciência como um todo, algo muito conveniente para o negacionismo bozista. É uma argumentação Ad Homine? É, mas o "homi" é o Pondé, um suspeito habitual pela sua obra pregressa aqui na Folha.
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