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Renata Moro
Esses atos são coisa de gente infeliz, que fica procurando um sentido pra suas vidas vazias. Além de desocupados e invejosos, por não terem talento pra criarem obras como aquelas.
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José Cardoso
Protestos desse tipo são fáceis. Mas quando o Macron tentou um imposto sobre combustíveis fósseis, o tempo fechou na França com protestos bem mais quentes. Todos concordam que medidas devem ser tomadas, mas como dizia um colega: 'no meu não pô!'
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Marcos Benassi
É, Coutinho, não dá pra ignorar o argumento, tem cabeça, tronco e membros. É aquela coisa, caríssimo: momento extremo, atitudes extremadas. Não sem riscos como os que você aponta, de modo tão razoável. Aliás, tendo usado o termo, vejamos: há algo de razoável em se destruir as condições de vida do planeta, em proveito de uns poucos e em detrimento do rato todo? Meu ponto é: tratar a coisa com razoabilidade*também tem riscos*. Pode não funcionar, pode não dar tempo. E aí, Mano Coutinho, como fica?
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Gabriel Dias
Pessoalmente sempre fui contra manifestações mais "radicais". Mas hoje em dia eu penso diferente. Ainda não é da minha preferência, dada minha natureza menos agressiva, digamos. Mas não descambando para o vandalismo puro e simples (Black blocs, alguém?), acho que dá para entender. Dessa vez o JPC "Narlochou" como disse outro colega.
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Nilton Silva
Leitura obrigatória. Para adultos, por óbvio.
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Gabriel Dias
Hoje, escutando à um humorístico numa rádio italiana (onde os apresentadores já haviam condenado a ação da semana passada), os condutores levantaram a questão "É, ok, mas em que momento da História se fez uma revolução com amor, beijos e abraços?". Sobre o aquecimento global "os cientistas estão avisando, o cinema está avisando (Don't Look Up), ativistas como a Greta Thunberg estão avisando... E ninguém dá bola. Só falta mesmo partir para algo mais radical". Justifica? Não. Mas explica.
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Marcos Benassi
Vamos na mesma direção, meu caro. É nóis.
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Fernando Alves
Hoje baixou o Narloch no João Pereira Coutinho. O argumento dele só se sustenta com a proposição que ninguém fez de que o mundo precisa voltar ao paleolítico. É mais fácil vir com um argumento desses do que admitir que, sendo parte do 1%, não ia ser muito sacrifício economizar voluntariamente 10% da energia que gasta pelo bem dos outros.
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Vito Algirdas Sukys
Fica a grande questão da humanidade: a ética pode ser transformada numa ciência empírica? Assim como a ciência busca o conhecimento falível, reformulando as hipóteses continuamente quando elas não explicam a experiência. Mesmo em Platão nós temos duvidas se a pratica da virtude pode ser ensinada. As tradições teológicas e religiosas dizem que a vida humana não é autônoma e Deus deve ser o guia. A ética é uma ciência empírica?
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Vito Algirdas Sukys
Os julgamentos éticos serão fonte perpétua de irritação se nós buscarmos certeza absoluta. A filosofia romântica de Rousseau tenta definir o bom, o belo e o verdadeiro, mas não submete seu ideal à critica racional. A vida e a experiência incluem o erro e a ilusão. Não sabemos todos os fatos e não analisamos todos os fatores na condenação dos outros. Os ideais éticos nos dão uma direção. O estado de natureza de Rousseau é uma história a priori, mais produto lógico que passado vivido.
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RICARDO BATISTA
Hobbes é que sabia das coisas : "A natureza humana é caótica". Vamos administrando como dá.
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Ricardo Knudsen
Pois é, Little, sua comparação e o diagnóstico de q os ativistas são radicais continuam absurdos, mesmo depois de tanta ironia. É óbvio q o objetivo era criar um evento não violento e não destrutivo, mas com apelo à imprensa. Pq chamar de radicalismo e de vandalismo, se nada foi danificado e ninguém sofreu violência? Esses jovens tem a percepção de q herdarão um mundo em caos, e nada está sendo feito. Não estão errados, já em 1985 Carl Sagan havia denunciado o aquecimento global e nada foi feito
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Fernando Alves
Se tivessem estragado o quadro do Van Gogh, para ele não faria a menor diferença. Qual é o real valor do quadro?
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Ricardo Knudsen
Jorge, respondendo á sua pergunta, a linha q separa os radicais dos não radicais é o uso da violência e do vandalismo. As manifestações comentadas não tiveram nenhuma das duas coisas.
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Ricardo Knudsen
Jorge, não houve nenhum dano aos quadros ou qquer obra de arte. Como se lê no artigo, as telas estão sempre protegidas por um vidro, e os ativistas sabiam disso. Não houve vandalismo, como vc sugere, nem ninguém está propondo q haja. Tomara os radicais bolsonaristas e trumpistas só jogassem molho de tomate em vidros de quadros, em vez de espancar jornalistas, atirar em policiais e invadir o Congresso para matar políticos.
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Jorge Guimarães
Então, talvez se, na época do Sagan, tivessem destruído meia dúzia de quadros e umas tantas esculturas a gente estaria livre do aquecimento global... Se é absurdo chamar essa turma de radical, qual deve ser a linha que separa vândalos de jovens voluntariosos cujo ativismo salvará o mundo?
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