Se a realidade dos resultados das urnas não confirmam os números das pesquisas com a margem de erro , cabe ao Instituto admitir a imprecisão do método e outros fatores de difícil previsão e então adotar margem de erro muito maior . Senão trata-se de informação enganosa pois sua alegada precisão não é confirmada pela realidade . É como uma balança de açougue que não está aferida e nem calibrada . Institutos que erram além da margem devem ser multados e suspensos , pois divulgam desinformação .

Congratulações ao editorialista. Categórico. Um serviço útil para os bolsonaristas parvos de boa-fé mencionados seria um desenho ao final do texto.

Robôs semialfabetizados da Folha censurando meus comentários de novo … mas este não é um “ jornal a serviço da Democracia “ ?

Ontem o colunista H.Beltrão escreveu : “ É estarrecedor que os institutos tenham errado consistentemente nos 3 últimos ciclos eleitorais …e neste primeiro turno. Insolitamente , o erro ocorreu invariavelmente para o mesmo lado , superestimando o voto da esquerda e subestimando o da direita . A revolta das lideranças …e desconfiança com a lisura dos institutos … portanto é justificável .” A verdade é que alguns erros grosseiros ocorreram , falta explicarem e não insistir nos erros .

Faltou dizer que os institutos de pesquisa informam margem de erro , normalmente entre mais e menos 2 pontos . Então informam um índice de precisão da pesquisa . Mas depois , quando estes índices não se confirmam , não assumem a responsabilidade? DataFolha dia 1/10 informou 14 pontos de vantagem para Lula com margem de +- 2 pontos . As urnas deram 5 pontos .Erro de metodologia ou coleta ? Menos arrogância Folha

Leitura impecável dos fatos. Parabéns FSP. Leitor agradece a lucidez da análise, a riqueza dos fundamentos e a exuberância da escrita.

A Bolha de S.Paulo.

Em 1998 era a esquerda que se sentia prejudicada, e dizia que as pesquisas erravam sempre contra ela. O fato de que a direita está agora esperneando é um sinal de mudança na correlação de forças.