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• Piaget explica o bolsonarismo?

1. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

   28.out.2022 às 17h59

   Não é a toa que a estratégia do "aprendizado" foi utilizado pelo personagem "QAnon" durante quase 3 anos com sucesso. O método que os autores apresentam no artigo, infelizmente, parece que a mudança não é milimétrico, mas nanométrica em relação aos "teóricos" da extrema direita.

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2. José Cardoso

   28.out.2022 às 13h59

   Artigo bem interessante. O aprendizado na teoria comportamentalista também se dá por reforço positivo às respostas do indivíduo. Maquinar alguma teoria na cabeça e encontrar confirmações em posts eventuais funciona como aqueles sinais sutis que vão convencendo o Sr. Anderson de que talvez não seja loucura a existência de outra realidade fora da Matrix.

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3. Itana Gimenes

   28.out.2022 às 5h41

   Artigo muito interessante. Mas um ponto importante é ter um bom sistema de esducação. Sem capacidade critica, nao se aprende, nao se avalia

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   1. Marcos Benassi

      28.out.2022 às 7h31

      Bingo. A Finlândia tá super "escolada" nisso; nós, rumo à Suazilândia.

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4. Marcos Benassi

   28.out.2022 às 5h05

   Pô, Senhores, artigo interessantíssimo, realmente uma boa chave explicativa: o "tirem suas conclusões", desfecho-padrão do blá Bozofrênico, tem poder. Vocês não exploraram desta forma no texto, mas tá implícito com a menção à Piaget, que o avanço decorre do "desequilíbrio", muitíssimo bem explorado pelo Banner. Essa sutileza, o Roger Stone, avô da pppiicaretagem Bozolóide, não tinha. E o senso de capacidade, que o Bandura tanto estudou, azeita o funcionamento do relógio: opa, agora tô por cima.

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   1. Marcos Benassi

      28.out.2022 às 5h14

      [Termino] E uma - não casualmente - infernalmente boa máquina de empulhação, essa. A exploração do afeto desajustado, da exploração do largo vão psico-cognitivo entre a impotência e a plena capacidade e a oferta de um mecanismo simples e funcional pra construção de explicações ajustadas (ainda que simplórias), são uma conjunção magistral. Eu agradeço a síntese preciosa, mas parece-me que a engenharia reversa, pra ser aplicada, demanda mais do que competência mediana: coisa de ótimos professores.

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