Mario Sergio Conti > No aguardo de Lula, Bolsonaro e barbaridades depois da eleição Voltar
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Texto autêntico e coerente. Diz Guimarães: " A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo no fel do desespero. Ao que, este mundo é muito misturado". Grande Sertão: veredas
Tudo é possÃvel, mas acho mais provável a tentativa de desestabilização de um futuro governo Lula, principalmente se sua popularidade cair no ano que vem, ao não entregar a picanha e cerveja prometidas a cada brasileiro. Estelionato eleitoral é perigoso, derrubou a Dilma.
[Ôôô bagúio cascudo esse sençura folhotrônica, Conti. Vocês, trabalhadores da palavra, tinham que encampar a briga e fazer greve de séquiço com a phôia, uma campanha Todos de Saco Cheio - uma respeitável frente, semanticamente rigorosa, pela liberdade de expressão. 'Cabou, sem séquiço enquanto não liberarem o bilau da freguesia. Porque, só aqui de baixo, a grita não avança: eu Sodo verbalmente com essa hidiotia sençurofrênica todo dia, muda nádegas.]
Paguei a lÃngua: o comentário mal levou um peteleco na zoreia e já foi liberado. Sete minutos! Tô achando até que esse comentário meu era branco de zóio azul, por isso não levou um Fal. Ou porque eles respeitam vossa senhoria, sêo Conti, ficaro cum medo de vossa literária reprimenda. Não saio mais de debaixo da sua asa!
Ôôô, Conti, literato bão é isso mesmo: ainda que narrando tragédia, o texto é de primeira. Eu sei lá qualé a só Montaigne, carÃssimo, porque só fui até o la Fontaine, mas tô desconfiado desses relativismos - os de boteco, então, já cansei, tô fazendo esforço pra ler o Joel, aqui na folha. Óia, circuncisão, vá lá; mas excisão de clitóris, é barbárie mêmo, assim como querer sumir com Ãndio, preto e guei, queimar todo mato, sonegar vacina. Isso daà não é caso de quimera, é QuiHerda mesmo.
Infelizmente magistral. O que Bolsonaro semeia é balas, ódio, mentiras, fogo e sangue. O que Lula semeia é esperança, e aquilo que brasileiros se esqueceram que existe, o porvir. Mas quem plantará um e outro, como disse, somos nós. Que trazem em seus alforjes para o Futuro?
Zé Eduardo, meu caro, o bagúio tá tão lôko que eu esqueci até do que seja o porvilho, quanto mais o devir.
Lula vai vencer e vai despachar essa seita perniciosa que habita o Planalto.
Não precisava um artigo tão longo para explicar o óbvio. A utopia já não permeia o povo brasileiro tão sofrido e espezinhado que foi nesses quatro anos. Sim, quatro anos porque não podemos nos esquecer da campanha eleitoral de 2018. Vai haver muita correria, infelizmente!
Se dentro do governo, o capitão dos milicianos já destila ódio pelos poros, ventas e demais orifÃcios, imagino quando perder a majestade. Seus seguidores desesperados salivarão sem parar, culpando o juiz do VAR. Os velhos motoqueiros enferrujados de fim de semana seguirão xingando os motoboys que usam suas duas rodas para sobreviver. E é só o começo, ou recomeço, ou a mesma coisa...
Ah, Antonio, capaz de não ter pobrema, não, se for por conta da "majestade", coisa que el'Rey seBozo do Filhadaputistão nunca teve. Capiau desengonçado e grosso, pôs a Únda no trono, vá lá; majestade, passou looonge...
A onda golpista arrefeceu, pois o próprio incumbente dedicou-se ferrenhamente à disputa eleitoral, dando -lhe legitimidade. Isso não quer dizer que não possa voltar mais à frente. Vide Getúlio nos anos 50.
Torçamos para que Lula vença. Mas isso não muda o day after, ainda que golpes sejam evitados. A (grande) parcela extremista da população, violenta, individualista, vaidosamente inculta e de grossos modos, seguirá com os mesmos propósitos. Esse segmento está notadamente concentrado nas classes médias e encontrou, na religião empresarial e nos algoritmos das redes, espaço para compartilhar seus recalques. Dias difÃceis virão, em qualquer cenário.
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