Claudio Bernardes > A regulação urbana, a economia e a redução das desigualdades Voltar
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Nem tanto ao mar e nem tanto à terra. A urbanização de Copacabana no metade do século 20 é um exemplo de adensamento. Uma floresta de prédios, muitos sem garagem, colados uns nos outros. Não seria o caso de permitir apenas casas, mas prédios mais baixos, com recuo e garagens.
Não engesseram mas apenas não satisfazem a vontade do mercado imobiliário em gentrificar e tumultuar as cidades.
Caminhamos para a metade do século XXI ... A população brasileira mais que dobrou enquanto as leis de zoneamento, muitas vezes, engessaram as possibilidades de se atender adequadamente aqueles que buscam moradia. Vou citar um ditado do século passado : Quem casa quer casa .
A proposta visa somente ao mercado imobiliário, que focou na classe média e alta e se esqueceu completamente das habitações populares. Bairros dinâmicos, com boa estrutura de lazer, educação, saúde e transporte resolvem muito bem o problema e desincham os centros urbanos, que são sufocantes para famÃlias. Em tempos de trabalho virtual, a proposta chega a ser quase mentirosa. Sobre os centros urbanos já consolidados, há propostas de reforma de prédios abandonados para familias de baixa renda.
Custar menos não significa poupar o bolso do comprador, já conhecemos esse filme.
Discordo. O adensamento gera receitas que podem ser aplicadas na requalificação de outros imóveis, como no centro expandido citado pela leitora. Ademais, os novos imóveis gerados por regras menos restritivas , tendem a custar menos, o que encoraja uma troca de moradias em cadeia , possibilitando a muitos , morar melhor .
E o fato do autor pertencer à SECOVI, já é para ficar com um pé atrás: a SECOVI envia cobrança de imposto sindical para condomÃnios residenciais, sendo que estes são isentos pela lei. Daà já dá para perceber que tipo de entidade ela é.
O auto propõe a desregulação (modelo adorado pelo neoliberalismo) para diminuição das desigualdades sociais. Interessante …
A diferença é que o CREMESP não envia cobrança fraudulenta para os pacientes.
O fato do autor pertencer ao SECOVI , é semelhante ao médico pertencente ao CREMESP . Quando se está doente procuramos um bom médico, não é mesmo ?
As contrutoras querem derrubar duas casa e fazerem um prédio de 15 andares e microapartamentos e ainda vem falar de bem-estar ? E os problemas decorrentes do adensamento, a população que ser vire, né ?
Balela. Habitação não se trata de economia, mas de arquitetura, urbanismo e qualidade de vida. Trata-se de um empresário interessado em microbe não em qualidade. Ele quer ganhar ao máximo e depois o poder público que se vire para resolver os problemas advindos. Eventuais reduções no custo de moradia resultariam em redução de salários pagos na região e nunca vão para o bolso do trabalhador. Por fim, regiões menos desenvolvidas tem custo mais baixo e acabam atraindo investimentos e desenvolvendo.
E onde está o crime por aqui ?
Acho que este não é o fórum adequado sobre crime .
Carolina, tráfico de dreogas também gera empregos e receita e nem por isso é desejável.
Habitação é polÃtica habitacional e a arquitetura pretende desenhar a forma mais adequada dessa polÃtica. Mais e melhores construções geram emprego e renda em todo o mundo.
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