Belissimo artigo. Q todos o pratiquemos a partir de amanha

Não gostei desse artigo. Mas tem uma frase lapidar: - É isso. A mudança começa por cada um de nós,

Salve, salve, salve Aleluia.

O limite da sua reflexão está no fato de que, entre nós, há um grupo de pessoas que se julgam o padrão e a medida do mundo; e há um outro grupo que acredita que pode haver muitos padrões e medidas, menos este, que quer excluir todas as outras.

As pessoas que votam em bolsonaro me prejudicam.

Concordo em tudo, mas não é fácil praticar este consenso, uma certa empatia com pessoas emsimesmadas. Eu, como todo mundo, convivo com muitos assim no dia a dia. Me recuso a perder amizades, por uma suposta causa superior que carregam, e procuro desconsiderar os excessos. Mas sempre que possível, exponho estes ao ridículo do radicalismo excludente.

O autor escreve: a luta é contra os outros e não a favor de uma construção conjunta. Parece querer dizer que ambas as candidaturas se negam ao diálogo, quando, na verdade, uma delas foi capaz de reunir diversas tendências em favor, exatamente, de uma construção conjunta na defesa da democracia. Para o autor isso pode parecer um mero detalhe.

Sem dúvida. A comédia do Monthy Python ' A Vida de Brian' tem uma cena em que um grupo de hebreus revoltados com Roma se reúnem. Um deles discursa: afinal o que Roma trouxe de bom para nós? O grupo responde nada! Exceto um que balbucia: e as estradas? E daí em diante há uma série de lembranças de realizações romanas que tem de ser excetuadas pelo orador: além de todas essas coisas (e fala uma por uma), o que eles trouxeram para nós?? Nada!