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  1. José Cardoso

    Não sei porque me veio uma associação de ideias. O protestantismo prega a livre interpretação, e cada um deve ter sua bíblia. Desde a invenção do colt 45, se democratizou o poder social: Cada qual tem seu revólver, e mesmo os ricos e poderosos podem ser alvos de um tiro.

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  2. Daisy Santos

    O monopólio da violência legítima caiu na mesma zona cinzenta que infesta a separação entre os três poderes. Todas as fronteiras estão borradas.

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  3. Enir Antonio Carradore

    O colecionador de armas está mais próximo do conceito de recalque freudiano do que de “miliciano incubado”. A rua é a consciência onde o colecionador não empunha a arma; a casa o local onde reprime e recalca esse impulso, onde se regozija ao tocá-las. O texto foi intuitivo ao retratar, em parte, o que há na trágica imagem de uma deputada com a sua arma a perseguir um homem, o que aconteceria após a publicação. O Brasil está na selva escura dos primeiros versos do Inferno da Divina Comédia.

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  4. Ricardo Botto

    O basculho quando chegar lá vai poluir o Flegetonte.

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  5. Fabio Ribas

    O diagnóstico é preciso. O desafio enorme é como superar a violência pelo diálogo, sem transformar este último, como definiu Mário Quintana, em “dois monólogos entrecruzados”.

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  6. Marcos Benassi

    Putz, sêo Muniz, potente que nem uma carabina, hein? Os dois últimos parágrafos, ode civiliza e premonitória: a Gata Ruiva da Bozofrenia, ela mesma toscamente matcha e contra-dialógica, deu um crau armado no concidadão - talvez, só casualmente preto, talvez não. Secundada por dois búfalos também armados, mostrou-nos que essa abstração, o patriarcado, pode se constituir concretamente por fêmeas, sem pobrema algum: a Árvore da Bozofrenia ilude, ao sómostrar misscheks e Dddooidamareses como frutos.

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  7. Arthur Bagatini

    Creio que o país está mostrando sua verdadeira cara. É o fim do mito que grande parte da mídia adorava propagar quando dizia: "o brasileiro é um povo maravilhoso". Sempre qualifiquei isso como ufanismo barato.

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    1. Luis Galdieri

      E participo de sua opinião. O Brasileiro vive sob o ufanismo barato da cordialidade, dançando eternamente, cada Fevereiro, a ditadura da felicidade.