Sérgio Rodrigues > Uma mulher chamada Baderna Voltar
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Coluna esplêndida.
Muito bom! Sempre aprendo coisas interessantes na coluna. Adorei saber que a baderna é feminina ;)
Apesar da beleza etmologica, ainda prefiro arruaceiros, um misto de baderneiros com delinquentes, que é o que eles são, como seu chefe, o arruaceiro-mor.
Excelente artigo. E mais alguém que passo a admirar. Benvinda ao grupo, Baderna. Precisamos consagrar e popularizar mais alguns eufemismos, como pazuelar: capacho, um manda outro obedece; e bolsonar: sujeito que mesmo quando não faz nada, atrapalha.
Primor de texto.
Sérgio, caro e querido, que fantástico! Maria Baderna, Santa Pagã do gozo quase-vitoriano, hein? Que beleza, adorei. Minha esposa roceira, Maria Clara, sempre ouviu minha sogra Gema - não é piada, casei com a Clara da Gema - chamar pão-duro, murruga, de "sucanca". Então tá. Levou até mais dos vintanos na cacunda pra sacar que Sucanca não era adjetivo senão pra Dona Gema, amiga do Zé Sucanca, mão-fechada convicto, famoso pelo miserê. Viva Maria Baderna, viva Zé Sucanca, patronos de palavras linda
Opa! Epa! Contei pra minha amada minha indiscrição, e ela me corrigiu: *Paulinho* Sucanca, tradicional Tricordiano, conhecido em toda a cidade. Inda mindeu um testemunho adicional: até brigou pelo adjetivo, quando alguém a desdisse. "Como assim, Sucanca não é"sovina"? Deu baderna. Hahahahah!
Ops! ...os jornais do Rio de Janeiro começaram... (Sem vÃrgula, claro).
Li o livro "Maria Baderna", cuja primeira explicação para o sentido que temos hoje é que ela fazia tanto sucesso no palco que o povo brigava por ingressos na porta do teatro. Assim, os jornais do Rio de Janeiro, começaram a chamar os fãs exaltados da artista de baderneiros. Foi uma mulher admirável. Lutou por causas sociais no Brasil até no Nordeste, se não me falha a memória.
Já conhecia a origem da palavra. Amei a narração! E birrento? De onde surge?
Ulha, essa foi boa. Tá me baixando uma psicografia aqui do seu Orélio, Neli: Jacó Birra, judeu comunista anárquico, mudou de Portugal pra cá como cristão-velho, na época do império - podia ser fã da Dona Baderna, até. Contudo, contra-opositor de todas as causas, trabalhador, gostava mesmo é da Dona Amélia Azáfama, sua aziaga esposa, cuja incessante atividade fornicativo-panificadora deu origem ao mito do Português da Padaria. Que tal, será que cola, ao menos por birra? Hahahahah!
Que história interessante! E é a segunda vez em cinco anos que os arruaceiros atormentam a nação. DeverÃamos reduzir essa dependência e investir largamente no modal ferroviário. Muito mais apropriado a um paÃs continental e com a topografia do Brasil. Além de mais barato e com menor impacto ambiental. É mais estratégico e vai baratear nossos produtos.
Além do que, imagina a Baderna que dá pra fazer num trem? Muito melhor do que caminhão!
O paÃs está sem comando. Quem perdeu, perdeu até o caminho de casa e se recusa a governar. Bem disse a Flavia Boggio: "Bolsonaro se isolou por dois dias e provou que é capaz de aderir à s regras de isolamento da pandemia, mesmo que um ano e meio atrasado."!
Sou a favor da intervenção militar: que o Exército vá para as estradas enfiar o coturno no lombo desses baderneiros e depois prendê-los por atentado à democracia.
Sem rodeios a culpa é do povo. Desta sociedade corrupta. E repito: "Sr. Gaya. Não tem talvez. Nem eles têm bom senso. E eles vão sobreviver. É impossÃvel acabar o bolsonarismo. Eles firmaram raÃzes profundas na sociedade. É a triste realidade". Basta ver esses bloqueios doa caminhoneiros. Os apoios que estão recebendo esses marginais. E a timidez das autoridades para enfrenta-los. E o congresso invadido por militares e pastores e oportunistas eleitos agora pelo povo. Só não vê quem não quer.
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