Fato é que o novo governo também deve abordar pautas legítimas que foram sequestradas pelo bolsonarismo como a seguranca publica, o combate a corrupção e a reforma do nosso sistema de justica criminal.

Para a colunista, chamar de "loucura" o conspiracionismo infenso a qualquer argumento ou fato é coisa de "bolha esquerdista pós-moderna". É até cômico usar "pós-modernos" para designar pessoas que cobram padrões mínimos e clássicos de racionalidade. E, para piorar, recorre à religião para negar que possam ser loucos. Mas é justamente o que o religioso quer ser, já que "a loucura de Deus é mais sábia do que os homens", dizia o apóstolo.

Me parece que as premissas da autora não estão corretas. Parte do pressuposto de que avaliar como problema cognitivo o comportamento dos citados cidadãos não é humano, justamente o contrário, existe a preocupação com a saúde dos mesmos. Outro argumento falho e sem qualquer parâmetro é a associação do grupo religioso com a insegurança pública, não! A dimensão segurança pública esteve presente nos atos antidemocráticos pelo simples fato de ter sido base de sustentação do último governo. Triste!

Finalmente um artigo inteligente e oportuno na Folha - ela própria (assim como os meios de comunicação da chamada grande mídia) preconceituosa e antiética quando esconde as razões e os verdadeiros fatos dos protestos e o movimento persecutório e censório da justiça. Parabéns, doutora Lygia!

A esquerda anda agindo como se tivesse ganho de lavada. Mas a eleição foi muito apertada. Isso é muito arrogante. A direita e o pensamento de direita ficou muito arraigado na população, tem de ser respeitado. Bem assim Bolsonaro, que é o líder deve ser respeitado, para não se ter um revés como nos EUA onde Trump parece voltar com toda força

A esquerda (pós moderno não é de esquerda) ao acreditar que poderia superar as contradições do capitalismo pela via eleitoral, deixou de lado parcela expressiva da classe trabalhadora, os templos viraram refúgios e caminho para alternativas aínda mais regressivas dentro da "ordem", propostas facistoides com lastro no irracionalismo dão tom á revolta, um tiro no escuro?

Lygia, leia o artigo de seu colega Celso Rocha de Barros: o bolsonarismo não é só essa gente doente, mas precisam abandonar esses malucos e construir uma direita civilizada, à la Tebet, por exemplo. Ficar só batendo na tecla "precisamos ouvir os bolsonaristas" não leva a nada quando os malucos não querem conversa...

Os atuais atos golpistas se devem também ao "efeito Lula", candidato rejeitado por quase metade do eleitorado Muitas pessoas normais votaram em bolsonaro (ou em ninguém) porque o outro candidato era Lula, a quem todas as que eu ouvi chamam de "o ladrão". Se uma das senadoras tivesse sido eleita presidente, não haveria tantas pessoas pedindo um golpe militar, pois seu objetivo é justamente o de impedir a posse "do ladrão". Embora bolsonaro também o seja (e seja mais), esse apelido colou em Lula.

É lamentável Marco Antonio. Estamos num mundo muito estranho. Até quando?

É muita ponhetagem mental para justificar a tentativa golpe, né? Pelo menos foi um pouco menos acintosa que a sua versão masculina (Narloch).

É extremismo, fanatismo , radicalismo, extremismos mesmo, são doutrinados nas redes sociais , sempre mandando os mesmos assuntos para milhões de seguidores e com isto desviam dos sérios problemas que afetam o cidadão comum, para dar apenas circo. Palhaços não faltam , mas falta saúde, educação, segurança , transportes e comida nos pratos de milhões de lares dos brasileiros .

É extremismo, fanatismo , radicalismo, extremismos mesmo, são doutrinados nas redes sociais , sempre mandando os mesmos assuntos para milhões de seguidores e com isto desviam dos sérios problemas que afetam o cidadão comum, para dar apenas circo. Palhaços não faltam , mas falta saúde, educação, segurança , transportes e comida nos pratos de milhões de lares dos brasileiros .

Se as esquerdas descessem do altar e ouvissem as colocações de pessoas como Lygia Maria, Demetrio Magnoli e Leandro Narloch, a vitória de Lula sobre Bolsonaro seria muito maior que 2 milhões de votos.

Insanidade é dar espaço para o mesmo tipo de colunista que estimulou o ódio no país e nos levou ao Bolsonarismo e acreditar que o resultado pode ser diferente.

O bolonarismo  diverso ,o que todos têm em comum  acreditar em mentiras .

Impressionante como essa colunista, mesmo com toda sordidez e atitudes criminosas dos que bloqueiam as estradas e pedem golpe militar, arruma um jeito de criticar a esquerda. Obsessão dessa senhora, que se diz uma liberal, estudiosa, mas no fundo opera mentalmente como um torcedora fanática da direita e adversária igualmente fanática da esquerda, inclusive fechando os olhos pra violência golpista da extrema direita.

A responsabilidade é do presidente que não reconheceu a derrota de imediato, acalmando os fanáticos.

Poxa vida eu uns gatos pingados cantando o hino nacional para pneu e batendo continência para contêiner isso é normal.

Cara Lygia, sim essas pessoas nao são loucas. Elas maldosa3, são preconceituosa3 e outros adjetivos mais! Se fosse o contrário, dessa latiçã0 contra a democracia,já estaria todo mundo enquadrado! Isso nao temos duvidas. Mas entendemos que o momenro é delicado, o Brasl precisa de um belo banho de paciência e determinação. Quem sabe cegos voltem a enxergar e loucos se curem? Viva Lula!

Bolsonaro teve 58 milhões de votos mas não tem o mesmo número de apoiadores fiéis. A colunista ignora o fato de que o atual presidente conseguiu esse desempenho graças ao maior estelionato eleitoral já ocorrido neste país. Todos esses votos não vão ser convertidos em capital político. Quanto aquela minori que bloqueia rodovias e pede golpe militar, ela não deve ser tratada como louca mas como criminosa. O lugar dessas pessoas não é no manicômio mas na cadeia.

certo é que ignoram a racionalidade e odeiam ser minimamente contrariados.

Reitero o meu texto censurado pela FSP.o Atos antidemocráticas, solicitação de ruptura institucional, impedimento fo direito de ir e vir, contando com apoio de um presidente golpista (no mínimo por omissão) e que usou toda a máquina pública nesta eleição, agora é culpa da esquerda de bolha ? A esquerda que olimpicamente espera que as instituições cumpram seu papel e.nao adore as provocações. Texto pavoroso , sem qualquer lógica e que remete sim ao do r.... reverso

Bom texto. Dividir a sociedade entre eles e nós e alegar insanidade da outra parte é caminho para não ouvir, não entender o ponto do outro, mesmo que não se concorde. E aí morre a autocrítica.

Uia, 137comentarios, bom número, o do Césio: o texto foi mêmo meio radioativo, ficou ótemo. Neste centésimo trigésimo oitavo, num é poçíveu que eu tenha alguma novidade pra esculhambar. Olha, uns quinze% do pessoal é Bozolóide, o que dá meia-dúzia. Deve haver cem comentários desancando, em graus diversos, o texto. Meia-dúzia o apóia, com umas sete contraditas cada um, em média. Um fu-fe-fo! E eu, graças à matemágica, calo a boca e sigo. Que beleza!

Parece-me que quem fez confusão e colocou os eleitores de bozó numa mesma categoria foi justamente a autora do texto. Quem votou em Bolsonaro não é necessariamente bolsonarista. Mas o lodo de base que o apoia e nega a realidade objetiva dos fatos consumados ocupando rodovias em um surto coletivo golpista histérico, paranóico e por aí vai não parece estar em condições mínimas de sensatez.

Essa gente pedindo intervenção militar não é louca. É estúpida! Azar nosso ter uma quantidade acima da média de estúpidos na nação.

Há total coerência na sugestão da autora, a heterogeneidade da população bolsonarista deve ser uma verdade, nem que seja para garantir alguma chance de paz no futuro. Eu torço para que ela esteja certa.

Quem consegue acreditar em arca de Noé, em animais falantes, em pessoas que sobrevivem à fornalhas ardentes, que multiplicam pães e peixes, ressuscitam mortos etc, não tem a menor dificuldade em acreditar em qualquer porcaria que chega no whatsapp.

Até o Pondé discorda de você.

De qual esquerda a autora fala? Ou ela também é bacamartista e reduz os sessenta milhões de votantes no Lula a só um tipo?

O raciocínio é esse mesmo, uma parcela da população está completamente abandonado pelo poder público, graças ao individualismo exarcebada do neoliberalismo, essas pessoas encontram junto as igrejas neopentecostais um certo acolhimento e sentido de pertencimento de um grupo. À esquerda tem o papel de mostrar que o caminho do fascista é a pior escolha.

Achei fraco os argumentos do texto. De fato, há uma grande heterogeneidade nos eleitores de Bolsonaro, mas o movimento de paralisação das estradas e em frente aos quartéis é apenas uma parte, a mais radical, dos eleitores de Bolsonaro. E não é possível negar que nesta parte há um número grande de loucos marchando na chuva. Há algo de muito louco comandando essa turma.

Achei fraco os argumentos do texto. De fato, há uma grande heterogeneidade nos eleitores de Bolsonaro, mas o movimento de paralisação das estradas e em frente aos quartéis é apenas uma parte, a mais radical, dos eleitores de Bolsonaro. E não é possível negar que nesta parte há um número grande de loucos marchando na chuva. Há algo de muito louco comandando essa turma.

A insanidade também é passível de punição. O capitão teve 58 Milhões de votos, mas isso não quer dizer que todos os eleitores apoiem estes atentados golpistas para derrubar o regime democrático, feito por gente mimada e truculenta que não sabe perder, para dizer o mínimo. Se alguns possuem problemas psiquiátricos, isso é problema deles, mas é preciso investigação e punição quando for identificado as lideranças principalmente dentro das instituições do Estado.

O texto é pobre teoricamente para um iletrado como eu entender o que a articulista quis transmitir. Quero aproveitar para dizer que extrema direita é um câncer em todo lugar do mundo assim como toda ideologia extremista. O que preocupa em qualquer país subdesenvolvido como o nosso é esse mix de ignorância religião e política do qual extrema direita tira grande vantagem.

Não tinha como que falar mal da esquerda, então falou mal da direita falando mal da esquerda. Loucura mesmo.

Pouca saúde tem é esse texto, não que adore a psiquê da turma evangélica, pedestre, rasa, querendo resolver o desamparo fundamental com alguma ficção, mas esse pessoal da direita tem sim problemas de mania de perse gui cão, são divisionistas: nós e eles, e eles são uma ameaça. Não aceitável

O Brasil corre o risco de acontecer o que ocorreu nos EUA do então jim Jhones q levou quase 1000 pessoas aí suicidio . É só ver o grau de psicopatia q estes adoradores do ídolo bozo está levando seus seguidores

A senadora Kátia Abreu está anunciando que os boksonaristas estão convocando uma greve. Coisa estranha! Já vi greves por falta de salários por falta de transportes até por falta de comida. Mas nunca vi greve por falta de voto. Tempos estranhos.

Um leitor falou do Narloch, mas se fosse um editorial, poderíamos dizer que também podia ser do Pondé. Não dá pra negar, os supostos intelectuais da direita, se incomodam com os intelectuais da esquerda. Se incomodam tanto, que chegam a criar um malabarismo retórico para dizer que comportamentos insanos de uma parte do bolsonarismo, não é um comportamento insano e sim uma falácia não compreendida.

Texto de péssima qualidade. A autora não desenvolveu sua tese.

Fora do humor, eu desconheço pessoas de esquerda q realmente considerem os bolsonaristas como loucos. Em geral os consideram autoritários, golpistas, preconceituosos e potencialmente violentos. Eu me pergunto se a colunista se baseou em algum estudo sobre a visão de pessoas de esquerda ou escreveu para discutir o viés de uns poucos conhecidos. Qual o tamanho da parte da esquerda q pensa da forma descrita? Suspeito q seja minúsculo.

Recomendo a leitura de O Mal- estar na cultura . Há também diversos estudos - históricos, sociológicos e de psicopatologia sobre a Alemanha de Hitler . Eu , da minha parte, nunca vi a esquerda brasileira, inclusive a petista, tratar os evangélicos da maneira como a colunista se refere. Mas devo estar em outra bolha. O erro é só meu .

A senadora Kátia Abreu está anunciando que os boksonaristas estão convocando uma greve. Coisa estranha! Já vi greves por falta de salários por falta de transportes até por falta de comida. Mas nunca vi greve por falta de voto. Tempos estranhos.

Certamente temos que procurar entender , para interagir, esse fenômeno da massa evangélica, e irmos ao seu encontro. Mas a autora ficou no clichê. Tentou resumir um assunto amolo e diverso, considerando os meios, em sua maioria ilegais e imirais que alavancaram esses 58 milhões de vistos, e acabou não dizendo nada.

Realmente não é caso de loucura, de insanidade ou de manipulação (A falácia da insanidade), mas apenas de dissonância cognitiva. Teoria desenvolvida pelo psicólogo Leon Festinger (1919-1989) que sustenta que um indivíduo passa por conflito no processo de tomada de decisão quando há pelo menos dois elementos cognitivos que não são coerentes entre si.

Eu até achei o texto menos ruim do que eu esperava. Há vários raciocínios corretos, e sim, há muita gente debruçada buscando entender a força e os mecanismos desse modelo bolsonarista, que dim, geraram mêmes fo tipo hospício. É pena que a autora não consegue se despir de seu asco pela esquerda.

Eu só to tentando entender o pq desse texto. A esquerda não deve rir dos malucos pq é feio, não deve se manifestar pq vive numa bolha..."Mermão", a esquerda tá apanhando no mundo real, sendo morta por tiros, porrada e bomba e agora não pode mais nem mostrar q lê pq é ofensivo. Tá difícil, né? Nazistas, fascistas, armamentistas, reacionários, todos fazendo o que querem, dando ordem na vida dos outros, mas se a esquerda usar seu conhecimento aí é que é o problema? pelamor...

A autora produziu em seu texto uma "esquerda intelectual pós-moderna", assim no geral, para acusá-la de homogeneizar como loucos e insanos os bolsonaristas, que devem ser visto em sua diversidade particular. Ponto de vista interessante.

Mais uma coluna em modo Narloch.