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Luiz Candido Borges
Um dos piores artigos que li sobre o assunto, comete o absurdo de nivelar as más ações dos dois povos. Diz "...hoje assistimos à selvageria consequente" se referindo aos árabes, certamente baseado num terrorismo amador de décadas atrás, nivelando-o ao terrorismo profissionalíssimo praticado ininterruptamente por Israel desde antes de 1948. Não há questão religiosa alguma, simplesmente a proposta sionista é tomar ("colonizar"...) toda a Palestina, expulsando toda a população árabe. Só isso!
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José Cardoso
O que aconteceu nas Américas, onde os povos originários praticamente desapareceram, foi um evento raro. Não aconteceu na África durante o neo-colonialismo por exemplo. O mesmo para a colonização da palestina por imigrantes europeus de religião judaica. Os habitantes locais continuam lá e seu crescimento populacional é maior que o da média dos descendentes dos europeus.
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Luiz Candido Borges
Cardoso, os "habitantes locais" que lá estão são os descendentes dos que sobraram após as limpezas étnicas pós-1948. Os judeus eram maioria por um triz na parte que lhes coube na partilha imposta na Palestina e expulsaram meio milhão de árabes para se tornarem maioria "melhorzinha". Foi a migração maciça dos judeus da URSS nos anos 1970 que desarmou a "bomba demográfica". Há muito que os israelenses culpam as lideranças passadas por não terem expulsado todos os árabes e pela devolução do Sinai.
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Marcelo Barbosa
Começou errado criando o Estado de Israel "do nada" em um lugar que por quase dois mil anos foi ocupado por árabes e pessoas não judias. O Mandato Britânico não planejou uma colonização organizada afim de promover uma convivência pacífica dentre os dois povos para depois criar um Estado Judeu, talvez tivesse entregado um Estado árabe-judeu sem nenhum problema de convivência mas, há o sionismo, o pan-arabismo, parece que tudo trabalha a favor do conflito.
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milton temer
Exemplo de isenção que favorece uma das partes. É evidente que é incomparável a limpeza étnica promovida pelo sionismo com a reação sem limites dos palestinos oprimidos. Ou vamos esquecer que na terra sem povo havia uma imensa maioria de palestinos que voviviam tranquilamente com uma minoria judaica, antes da vergonhosa submissão de Balfour à ideologia colonialista gerada por Herzl e financiado por Rotsgukd?
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Said Ahmed
Foi o sionismo cristão que habilitou o sionismo judeu, não o contrário. No entre guerras haviam muitos çionistas cristãos no governo britânico, sendo o Lorde Balfour seu expoente maior. Enquanto o sionismo judeu se dividiu em diferentes linhas, o sionismo cristão manteve sua essência puramente religiosa, de preparar o mundo para o Apocalipse e o subsequente retorno de Jesus. Em parte é isso que está virando o jogo das democracias liberais no ocidente, habilitando candidatos messiânicos que...
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Said Ahmed
...ou acreditam na visão apocalíptica do sionismo cristão, ou se aproveitam do eleitorado que acreditam nela. Ninguém pode ignorar a força do voto evangélico (principal abrigo do sionismo cristão) nas disputas eleitorais, seja aqui, nos EUA, no Reino Unido ou em outras nações da Europa e da América Latina.
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Said Ahmed
Teste: sionismo
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Said Ahmed
Teste: ok, çionista não pode, sionismo pode.
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Marcos Benassi
Bem, seu Charles, a coisa é simples: Israel e os seus, têm dinheiro, dinheiro grosso. Com isso, a necessária influência pra segurar qualquer tipo de retaliação que, se fossem pretinhos e pobrinhos, já teriam levado na fuça. A assimetria na disputa pelo território é tão gritante, de efeitos tão distintos nos dois lados, que espantaria, não fosse algum grau de realismo: não espanta nem as moscas dos cadáveres palestinos. Nao falta presunto à dieta dos israelenses da direita do Bibi.
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Peter Janos Wechsler
Assunto, sem fim, Marcos. Os árabes, tem, na minha opinião mais grana e financiam tudo na região. Inclusive Ben Laden, etc., que era saudita. E são muito mais numerosos. De qualquer modo acho esta discussão (minha culpa) estéril. Todos têm razão e ninguém tem. A grande mudança vai ser quando o petróleo perder sua importância.
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Marcos Benassi
Peter, certamente há árabes com muitíssimo dinheiro, mas não serão os palestinos, como povo. Há famílias riquíssimas, historicamente pelo comércio e banca, contemporaneamente pelo petróleo, perfeitamente integradas ao jet set mundializado. Contudo, o grau de acumulação de riquezas pelos judeus mundo afora - tanto tempo sem pátria, fizeram do mundo a sua - traz incomparável grau de influência geopolítica. Os palestinos são formigas, que ferroam, mas formigas.
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Peter Janos Wechsler
Marcos. Respeito sua opinião como a de todos. Parece-me um pouco enviesada quanto ao dinheiro. Os árabes nadam em dinheiro. Têm acesso a fortunas muito maiores. Compram tudo inclusive os times de futebol europeus. Quanto ao Bibi, concordamos. É um fascistóide e provavelmente come, sim, presunto. Não existe solução para este problema porque ninguém a quer.
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