Foi infeliz o comentarista: dar aos generais o poder de arbitragem final é absurdo, não faz sentido. É terceirizar as decisões populares. Os árbitros da constituição são o poder judiciário, mas eles se tornam assim quando julgam uma controvérsia; mas farão isso com base na constituição. O que os golpistas mais querem é que os militares virem babás deles.

Enquanto forem manifestações pacíficas não há problema. Mas não se pode bloquear rodovias é claro.

Resumindo: O choro é livre!!!

O Marcos Benassi lembrou bem o grande Walter Alfaiate. Mas hoje lembrei-me do genial Cartola. "Bate outra vez com esperança o meu coração". È muito atual.

[A sençura folhotrônica scrip'tomática é ótimo exemplo dos problemas pra enquadrar o comportamento verbal. Quando digo "esse Baralho de sençura deglutiu meu comentário", não me refiro a um jogo de cartas. Todavia, burrra, crê que sim, e deixa passar. Quando escrevo "d um", sem o espaço, ela entende que incito ao crime, e vai dar um Fal na minha mensagem pra descobrir qual. Talvez creia que provoco os funcionários a fazer "p uns" fétidos e subversivos, sei lá. Democracia é esquisito.]

É um causo sério, Hélio. Falar, é ação, é comportar-se; a diferença parece estar na substância dos comportamentos: se digo "democracia é uma Herda", é apenas minha percepção sobre a coisa. Se falo "Hélio, vamos parar estradas e derrubar a democracia?", incito outrem a fazer algo ilegal. A mentira pública, como comportamento, é convite: "vote Bozo, porque o Lula esganará recém-nascidos, tal como Herodes!" Ora, vá fazer Pilates na cadeia, sô.

A questão é reivindicar o impossível, o que está protegido por cláusula pétrea, que é quebra do regime democrático e do sistema representativo. O TSE proclamou o resultado das eleições e não houve contestação. Nenhum partido recorreu. A insatisfação com o resultado expressa pelos perdedores é compreensível, mas está condicionada ao aparato normativo vigente.

Os intolerantes são intoleráveis. Quem é contra a democracia não pode ser permitido usá-la contra ela mesma.

Todo poder emana do povo. Toda manifestação, dentro da ordem, é válida. Não existe manifestação anti democrática. A Constituição não pode ser usada para impor a vontade de grupo, ou partido, sobre o povo. Afinal é o povo que deve decidir, inclusive sobre a constituição e sobre a demoy.

Gente, os manifestantes querem saber do relatório das urnas pelas forças armadas. Caso estiver tudo ok, a democracia vence e os atos anti democráticos cessam. Não tem o porque ser diferente. É só provar através de auditoria quem ganhou e acabou. E bola pra frente, o Brasil não pode parar. Desejo a todos prosperidade, progresso, saúde, educação, segurança e trabalho, mas muito trabalho mesmo para ocupar a mente e não fazer bobagem..

O Hélio que sempre defendeu a liberdade não existe mais! RIP bom jornalismo !

Lady and gentleman. Conheçam o lindo samba de Wilson das Neves: O dia em que o morro descer e não for carnaval. È a "Revolution"

Na realidade ,no país ,o regime não sei se é democrático ou semi-democratico . A RFB ( República Federativa do Brasil ) têm a soberania , A União, DF, Estados e Municípios são autônomos. Não têm Territórios. O país é o único no mundo que têm municípios e com autonomia ( se não estiver errado ).

Adorei a coluna. Essa discussão tem que ser escancarada. A democracia tem limites sim, e não pode permitir que alguns lunáticos questionem sua estrutura.

Essa discussão é só bobageirada. Meu pai era a favor de regime ditatorial, mas só emitia sua opinião quando alguém comentava sobre política ou perguntava. Isso está dentro dos limites da liberdade de expressão. Já usar a internet e as ruas para pedir um golpe militar pra mim configura golpismo. O que falta a essas pessoas são só as armas.

Pura abobrinha intelectualoide. Contra a democracia deve prevalecer a punição.

Enxergo de forma mais simples: exigir e propagar publicamente destruição da democracia é crime e deve ser rechaçado pela sociedade. Não se tem essa dúvida para pedofilia e racismo por exemplo. Por que temos em relação à ordem democrática?!

Os militares já se consideram árbitros da política. E com o maciço aparelhamento por Bolsonaro da administração pública com militares, inclusive da ativa, e o fato de que ele passou 4 anos fazendo o que quisesse impunemente, podemos deduzir que estamos saindo de mais um período de ditadura militar - um período "light" em que não foi possível calar o debate público, mas muitas vezes ele foi eficazmente canalizado. Recomendo sobre esse tema a última edição do podcast "Medo e Delírio em Brasília".