Demétrio Magnoli > Um livro para a fogueira Voltar
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O texto do Demetrio que deve ter sido escolhido para fazer parte do livro deve ser o que ele escreveu no Globo: Floyd, Branco.
Se a esquerda estivesse ainda na defesa exclusiva do ploretariado esses intectualismo de direita estaria nos apoiando? Duvido!
O que eu acho engraçado é a direita querer de dizer qual deve ser a pauta da esquerda.
Faz sentido. Afinal o esporte preferido da esquerda é, justamente, pautar toda e qualquer corrente de pensamento.
Excelente indicação. Será incorporado a lista de leitura.
Diacho! Logo agora que fiz sessenta anos, adquiri a identidade de idoso e estava me preparando para postular inserções afirmativas e excludentes de todos os abusivos seres mais novos, querem acabar com o identitarismo. Injusto.
kkkkkkk
Vou comprar hoje mesmo.
Muito além da chatice, identitarismo e suas consequências como o lugar de fala são um meio de interditar debates e tentativa de reservar nichos de ação e influência. Como tudo que radicaliza, dificultam o alcance de virtuais avanços em prol de seus supostos beneficiários além de estimular a trágica polarização pandêmica de nossos dias.
Parabéns pela obra, Demétrio! Parabéns aos autores! O novo marxismo moderno (i.e., o identitarismo) colonizou a FSP. Há uma escumalha de pessoas desse movimento que falam um sem número de barbaridades (alguns são seres minúsculos com espaço no jornal, com produção intelectual nula). O ombudman deste jornal se faz de desentendido (como uma espécie de Augusto Aras do Bolsonarismo), ao mesmo tempo que não se dá oportunidade a outros autores por causa de censura interna. É simplesmente ridÃculo!
O termo utilizado, de forma jocosa, foi novo marxismo moderno e não como mencionado, marxismo pós moderno (sic). Foi apenas uma metáfora para chamar a atenção para o fato de que ao invés de lutas de classes, temos lutas identitárias contemporaneamente. Logo, não foi uma tentativa de criar uma nova taxonomia misturando coisas distintas, como sugerido na sua leitura do meu comentário.
Chamar pós modernos de marxistas mostra grande ignorância em relação ao pensamento e práticas da esquerda marxista!
Ótimo! Abaixo o identitarismo!
Interessante! Vou ler. Mas como livro acadêmico faltou aparentemente a defesa consistente das posições contrárias, que existem. Ao menos nuns 25% do livro deveria haver isso...
Acho que a ideologia do branco como superior só pela cor da pele causa mesmo muitas distorções, e nesse ponto vale chamar sempre atenção para o racismo dissimulado. Um exemplo é o apoio que os lÃderes jovens e brancos da revolução cubana receberam inicialmente na opinião pública nos EUA. Quem saÃa era o perfeito estereótipo: o Batista, violento e brutal como negro que era. Já a brutalidade e violência posterior até vendeu muita camiseta do branquinho Che pelo mundo.
Como um indivÃduo que ama a ciência, a princÃpio não teria nenhum objeção a uma obra que se proponha a criticar qualquer teoria. Poderia lê-la tranquilamente mesmo discordando de cada palavra. Entretanto, entre os autores figura Flávio Gordon, pupilo de Olavo de Carvalho e propagador de teorias conspiratórias absurdas como seu guru. Aà fica difÃcil.
Olha, com um pupilo do Olavão a bordo: bem, eu quero até ler, mas não quero pagar pelo livro.
Que premissa engraçada, Diógenes… para quem ama a ciência, você se revela bastante preconceituoso.
Oh la lá, de novo Magnoli na sua guerra cultural contra o identitarismo. Muda o disco rapaz, abre o olho, olha pro mundo real.
É uma chatice do Baralho, esse papo do Endométrio. Mas, enfim, se for um livro com diferentes blás, capaz de, espremendo bem, sair alguma coisa. Mas só depois que custar dez merréis com frete de grátis! Hahahahah!
Só uma coisa: Trump perdeu e Bolsonaro também.
Uai, prezado, boa dica, vai ser bem interessante. Tenho mais coisas na fila, anda longa; vou deixar o artigo marcado, pra não perder a referência. Na hora em que o pessoal começar a breganhar suas cópias na estante virtual, será minha hora. Não antes, não terei pressa: tenho muitos aspectos a desemburrrecer com maior prioridade. Mas agradeço. Enquanto isso, se houver polêmica e debate, vou me divertindo pelas beiradas.
Aquilo que era uma concessão vira obrigação. Aquela boa sensação de ajudar é substituÃda pela declaração de insuficiência do ajudado. Se por um lado é sinal de emancipação querer se livrar da condescendência de quem ajuda, denota também vaidade a 'virada de mesa' e a culpabilização 'estrutural' daquele que ajudou. O afastamento é natural diante da traição, quando mordem a mão de quem os alimentou. Assim se isolam.
Empurram aqueles que se sentem bobos pela iniciativa de volta para o outro lado.
Uma delas: diante de uma crÃtica a uma premissa do movimento identitário negro, "o crÃtico deve ser acusado de racista" e, "se possÃvel, de supremacista branco e fascista". Você já leu isso, não? R: All The Time!
Pra não haver confusão, a parte: "Uma delas: diante de uma crÃtica a uma premissa do movimento identitário negro, "o crÃtico deve ser acusado de racista" e, "se possÃvel, de supremacista branco e fascista". Você já leu isso, não?" é do artigo do Demetrio mas eu esqueci de por as devidas aspas. O "All The Time!" foi a minha resposta e é baseado no que já vi acontecer aos montes. Sugerir que eu acredite não haver racismo no Brasil ou que eu seja contra o combate ao mesmo é só mais um exemplo disso
Meu "zap zap" é vacinado contra minions, essas reclamações eu vejo no contato diário, do dono da padaria ao borracheiro. Sua resposta a mim só confirma a minha resposta ao Demetrio. Acusar o critico é o caminho mais fácil e acontece sim, muitas vezes.
Acho sua resposta caricatural. Você deve ouvir essas teorias todo o tempo no seu zap zap. Não sei porque a Folha dá espaço pra isso... Claro claro, não existe racismo no Brasil, somente malvados comunistas identitários mimizentos. Genial.
Foi dito aqui que ao se colocarem politicamente, os negros, as mulheres, lgbtqia+, indÃgenas e outras minorias fazem com que quem os oprime se sintam incomodados e por isso se radicalizam e assim passam a deixar claro que são supremacistas raciais, chauvinistas, homofóbicos, genocidas.... Que as minorias deveriam voltar para seus armários, para suas senzalas, para a cozinha... Calar... Afinal, estão atrapalhando os chamados democratas, humanistas, a esquerda a ganharem eleições. Parabéns, viu!
Parafraseando Samuel Johnson, o identitarismo é o último refúgio dos can alhas.
E importante. O Trump, usando a mesma estratégia de quando se elegeu, teve 12 milhões de votos a mais, mas lá como cá, felizmente teve um número ainda maior de pessoas que entenderam que tinha que tirar o infeliz da presidência. E aqui foi bem mais apertado. Mas se os mesmos erros que elegeram Trump forem cometidos, os mesmos resultados acontecerão no futuro. E não é por falta de aviso dentro do próprio campo progressista. Dá pra combater a discriminação sem criar ressentimentos ou divisões.
Um amigo meu, negro, votou na reeleição do abominável. Tentei argumentar que a maioria dos racistas desse paÃs também votariam nesse infeliz. Ele me respondeu "eu sou negro pra certas coisas, pra todas as outras eu sou homem, hetero, classe média, só sou oprimido se discutir com um igual eu que é branco". Felizmente o abominável perdeu. Mas os progressistas devem refletir. Não tem 58 milhões de pessoas na Faria Lima e 26 é daqui a pouco.
"Os autores não formam um exército ideológico". Nem vc acredita nisso Demétrio.
E pior que não forma mesmo. Conheço muitos desses nomes e, sem citar nenhum, tem de quase tudo ali. De esquerdista vegana a fã do "professor olavo". Tem gente boa e outros nem tanto, mas o certo que viram o mesmo que muitos estão vendo, que já está na mesa de bar, na sala de espera do consultório médico e na conversa com o taxista. Se os progressistas não saÃrem de sua bolha, vai ter novamente gente perguntando "o que está acontecendo com o mundo" em 2028.
Sh*t up and take my money!
Identitarismo faz mal a saúde. Desde 99, Hardt e Negri já mostravam que identitarismo é neoliberalismo na veia, leia Império desses autores.
Não sei se é tão inflamável ou mesmo bom, mas não é verdade que a direita ganhou no Brasil por causa de pautas identitárias em 2022 e nem seria correto dizer que se trata de um tipo de exotismo, como sugere o autor. Mais da metade da população é de pretos e pardos, abandonamos a escravidão às vésperas do século XX e a desigualdade de renda é quase 100% de raça. Não precisa ser muito inteligente para entender que o Brasil precisa avançar nessa pauta para reduzir a desigualdade.
Não sei se é tão inflamável, ou mesmo bom, mas não é verdade que a direita ganhou no Brasil por causa de pautas identitárias em 2022 e nem seria correto dizer que se trata de um tipo de exotismo, como sugere o autor. Mais da metade da população é de pretos e pardos, abandonamos a escravidão às vésperas do século XX e a desigualdade de renda é quase 100% de raça. Não precisa ser muito culto para entender que o Brasil precisa avançar nessa pauta para reduzir a desigualdade.
Vou ler. Importante para se entender as idiossincrasias do tempo atual. Obrigado pela dica de leitura.
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