Reinaldo José Lopes > O que sobra nos sonhos Voltar
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Freud foi quem mais tratou a sério e a fundo esse tema... E tudo o que foi falado acima, só corrobora o que Freud já havia dito...
A gente estranha essas experiências por nos parecerem artificiais demais. No senso comum, o sonho deveria ser analisado em toda a sua extensão e em condições que reproduzissem o sono rotineiro. Tantas interrupções não desvirtuariam o sentido da operação onÃrica, criando derivações narrativas daquelas que se dariam caso a pessoa dormisse em sua cama por 7, 8 horas, com interrupções espontâneas? No entanto, como provam as vacinas e outras conquistas, o método cientÃfico pena, mas chega lá.
Interessante. Há sonhos onde o motivo é claro, como busca de banheiros quando se está de bexiga cheia. Às vezes acho que os sonhos misteriosos, de que não encontramos razões, são combinações de motivos. Assim como as propriedades da água nada tem a ver com as propriedades de seus componentes (hidrogênio e oxigênio), vários motivos podem se combinar, gerando algo totalmente diferente.
A esse respeito, José, meu sogro - Junqueira roceiro - sonhava com uma planÃcie imensa, por onde cavalgava. Debaixo da sombra de uma árvore frondosa, apeou e começou a fazer um xixi, aprazÃvel, naquele contexto da longa jornada. Acordou com a minha sogra chacoalhando-o, "Vardemá, Vardemá, pára de mmmiijar em mim!" Campainha, como no experimento, é fichinha!
Muito interessante!
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