'Um grande emergente com democracia que funciona e o que fazem os mercados? Eles punem o Brasil' (...) 'Fomos inundados por cobranças para enfraquecer nosso cálculo de longa data do valor justo de R$ 4,50. Não vamos fazer nada disso. O resultado na eleição não é importante. Na verdade, tratava-se de saber se o Brasil pode evitar um 6 de Janeiro ao estilo dos EUA. Ele o fez. O real vai se recuperar para R$ 4,50.' -Robin Brooks economista americano. O tal 'mercado' está doente de bolsonarismo.

Manchete de 11\11\22, na Economia: 'Lucro dos grandes bancos cresce 7,6% e alcança R$ 24,8 bilhões no 3º trimestre.' Vejam bem que é o crescimento do lucro; mais um crescimento do excedente. Há crescimento em todos os trimestres há muito tempo. Olha aí, como a coisas vão mal para quem empresta dinheiro nesta terra de agiotas. Enquanto isso, 30 Milhões de Pessoas não têm o que dar de comer a seus filhos. Achar isso 'normal', já passou da falta de humanidade.

Ôôô Vêtêfê, que beleza, meu caro, é sempre bom e simpático desemburrrecer. Hoje seu colega Schwartsman esbarrou no trans/pós-humanismo, e penso cá comigo: um braço biônico ou um Fal incansável, eu não poria; mas um slot pra carregar umas sapiências temporárias, não era nada mau, não. Isso posto, apenas me ocorre um contraponto: catso, mas e o espectro do "comunismo" - ou menos tosco, vá lá - que esse "mercado" tanto teme? Uai, tão aí, apostando e ganhando... Uns, mais bobos, perdem. E só.

Da base eleitoral do Lula, os que ganham menos de 2 SM tem provavelmente mais dívidas que patrimônio, e vão sofrer com o aumento dos juros (e principalmente da inflação), resultantes da ignorância e irresponsabilidade do seu guia. Já a esquerda 'picanha com cerveja' vai aumentar seus ganhos em seu tesouro direto e demais fundos. É só festa.

Infelizmente no "mercado", há minorias que dominam o custo do dinheiro as vezes até tirando frases de contexto, "compro na baixa, vendo na alta", "juros futuros" e outras frases que mostram as especulações para uns poucos criar terror e fazer as pessoas sair em debandada de aplicações, ir para o dólar etc. é o que se faz sempre desde que o "mercado" é "mercado". Se ganha muito mais na especulação de forma imediata que no investimento para melhorar o pais e trazer tranquilidade e equilíbrio.

Foi uma boa explicação, grato. Alguns bons contrapontos nos comentários abaixo também. Que no próximo ano Lula consiga corrigir a farra fiscal eleitoral, e estabelecer as bases para o crescimento sustentado no triênio posterior. Organizar as tríades dívida, tributação e gasto público; câmbio, inflação e juros. Dá pra reduzir benefícios e remanejar gastos. Ligar o moto keynesiano perpétuo já nos mostrou no que que dá. Flertamos com o abismo, mas não nos atiramos, como alguns vizinhos.

Na visão míope dessa gente, o que importa é garantir que os bilionários fiquem cada vez mais bilionários. Que os rentistas tenham seu ócio garantido. Gasto social, pra quê? Pra alimentar pobre? Gerar emprego e renda? Que bobagem, afinal, só temos 33 milhões passando fome e outros milhões em insegurança alimentar. Números insignificantes; tem margem pra dobrar isso ai, tá ok?!

Concordo, desde que não se privatize os lucros e socialize os prejuízos. Em 2008 o liberal governo americano ajudou os bancos e deixou aos investidores ao sabor do furacão. Ninguém foi preso. Quando um diretor de fundo mostrava seu iate a um convidado este perguntou: impressionante, e onde estão os iates dos clientes?

Essa é a análise correta, da vida como ela é, não a do Jânio de Freitas que é totalmente descabida achando que tem um grupinho querendo achacar o santo Lula para que não dê aos pobres. Isso tudo desvia a discussão dos verdadeiros vilões, os grupos de interesse cheios de privilégio, encastelados no governo.

Você pode ser o mercado, mesmo que goste de manipulação.

Não esperava de Vinícius Torres uma análise tão pobre em argumentos para justificar a atuação sórdida do tal mercado. O governo eleito não falou nada fora do propósito para o qual foi eleito. O agiu por oportunismo financeiro e ideológico. A incompetência e insensibilidade dos tais mercados não tem surtido efeitos benéficos para os brasileiros. Haja vista, tiveram campo fértil, segundo o próprio mercado, no atual governo. PG o mago da economia, é o preferido do mercado. O que produziram? Um paí

O articulista só esqueceu de nominar corretamente o que, de fato, são esses agentes do mercado financeiro: verdadeiros agiotas.

O articulista só esqueceu de nominar corretamente o que, de fato, são esses agentes do mercado financeiro: verdadeiros agiotas.

O que o mercado achou dos rendimentos da Petrobras e o que 220 milhões de brasileiros acharam do aumento da gasolina e inflação, para gerar rendimentos absurdos? Com um estado fraco e corrompido, vimos o que acontece. O mercado deve lucrar, mas não especulando e parasitando, somente um estado forte, voltado ao povo, pode regular.

Quanta bobagem mistificadora, VTF. E o pior: querendo jogar o leitor da FS, que geralmente é sardinha no mercado financeiro, contra outros colunistas que não seguem a ortodoxia do mercado. Primeiro, ele confunde propositalmente aplicador com investidor, o que por si só já seria motivo de desconfiar de todo o restante da explicação. Segundo, VTF confunde ao colocar o dinheiro que é ENXUGADO pelo BC dos caixas dos bancos para evitar crises financeiras com "empréstimo".

A audiência que se dá a essa volatilidade é intencional, gera temor na população e faz pressão no governo de transição pra que ele mude de posição em relação ao teto de gastos. O movimento do mercado financeiro que é relevante se dá em prazo maior e o novo governo sabe e se importa com isso. Tanto que enfrenta esse discurso pra que o país possa crescer, coisa que não acontece se as pessoas não comem, se não estão empregadas, se não consomem. É preciso olhar toda a conjuntura.

Que vergonha, VTF... Respondendo em baixo nível ao seu virtuoso colega Janio de Freitas, hoje, na folha. VTF tentou remendar o editorial infeliz da folha sem êxito.

Sim, Vinicius tece comentários elegantes para explicar que, em síntese, mercado são os investidores. Esqueceu-se de dizer: a) há investidores e investifores; b) ninguém está contra os investimentos, quer-se apenas investir no futuro de brasileiros sem renda mínima, que não aplicam na bolsa ou em bancos. Mais Keynes e menos Friedman!

´´Escancarando as falhas da lógica sedutora dos “mercados”``(Assistam através do YouTube no ICL Notícias).

Como escreveu VTF, o "mercado" é todo mundo que investe em Tesouro Direto, tem plano de previdência, seguro ou fundo de pensão. E a despeito do que possam pensar os luminares do PT, ninguém é obrigado a financiar o Tesouro Federal. Outro ponto: diferente do que pensam jornalistas e a esquerda, o "mercado" não tem partido, ideologia nem faz juízos morais. Ele precifica fluxos de caixa. Mas é democrático. Se alguém achar que está mal precificado, é livre para comprar ou vender.

Mais um comentário elegante e correto de Vinicius Torres Freire, como sempre. Porém concordo com.a leitora Sra. Cristina Dias. Há que se perguntar como enfrentar um ente que detem em suas garras 70% do que devemos......

Hoje, Vtf saiu com uma plaquinha na rua: “Há maneiras de enfrentar o dinheiro grosso. Pergunte-me como.”

Quem faz a bolsa cair quatro por cento e o dólar subir outro tanto de um dia para o outro só por causa de uma declaração idêntica àquilo que foi dito durante toda a campanha não é o povão que tem uns caraminguás no Tesouro Direto, é o tal lobby político financeiro. Quando a imprensa se refere a “Uzmercaduz” é disso que se trata, não dos demais noventa e nove vírgula nove por cento da população.

Acho que os politicos brasileiros e em especial o presidente eleito tem a maneira de enfrentar o dinheiro grosso, furando o teto, assim tem como continuar com o orçamento secreto ainda que com outro nome e aumentando o patrimônio dos seus aliados. Digamos que seja a distribuição de riqueza alheia aos seus pares.

É cientificamente comprovado, que pessoas que não conseguem fazer sacrifício em busca de uma recompensa, que optam pela recompensa imediata sem esforço, são pessoas maus sucedidas, muitas das vezes sem amor próprio, sem empatia; os meninos, são mais violentos e as meninas, engravidam mais na adolescência. É claro que nas classes menos favorecidas esse cenário é mais comum.

Lula foi eleito pela maioria dizendo que ia fazer um governo social. Parem de espernear por ele não ser uma vaquinha de presépio do neoliberalismo que já deu.

Infelizmente o "mercado" existe devido a ganância de alguns poucos, que não conseguem ver nada além do lucro incondicional. Não sou contra aos bem sucedidos, bem ou mal, eles têm, talvez a coragem que falta a muitos dos famintos, que se acostumaram a ser uns coitadinhos. Não nego que tem muitas pessoas sem opção, sem perspectivas, mas outras tantas são por comodismo. Falta educação a nós pobres, eu só comecei a ter meta de vida depois dos 30.

Tecnicamente perfeito o artigo: não se pode satanizar o mercado, ele é necessário para o fluxo de capitais irem ao lugar certo. Mas também não se pode endeusá-lo, ao ponto de qualquer gasto governamental ser condenado. Há que se buscar o equilíbrio: gastar com quem mais precisa mas não inviabilizar o orçamento no médio prazo. Talvez faltou Lula dizer mais claramente isso, pois tenho certeza que aprendeu com a crise do Governo Dilma. E não, eu não apoiei o impeachment, ok?

É uma questão temporal. Se eu preciso de dinheiro hoje, eu tomo crédito, dívida, mesmo que isso prejudique minhas finanças no futuro. Responsabilidade fiscal com responsabilidade.

Ficar culpando a esquerda por tudo é cansativo. A imprensa usa esse monstro invisível para pressionar Lula a ser neoliberal, fazendo ameaças, chantagens, e se colocando como porta-voz do mercado. Façamos assim: um computador sorteia decisões aleatórias, ai vejamos se a bolsa sobe ou desce pra saber se valida ou anula a decisão. Não precisa mais de políticos, nem democracia, nem analistas, nada. O "mercado" finalmente assumiria o seu papel de "senhor-mor".

Eu faço parte do mercado sim. E não me importo de perder se a causa for boa e verdadeira. O que não vale é furar o teto 5 vezes pra comprar o voto dos miseráveis.

Há maneiras de enfrentar o dinheiro grosso. Sim? Podes dizer como? Com 30% na mão dos bancos? Outros 30% na mão de seguradoras e previdência? Sinto muito, não vejo saída. Talvez o Mandrake resolva isso!

"Há maneiras de enfrentar o dinheiro grosso. Dizer que ele é malvado ou ignorá-lo, ainda mais quando você precisa muito dele, não é uma delas." Diz o autor.Há maneiras de enfrentar a fome ela miséria ; ignorá-la,ainda mais quando ela bate à porta de 33 milhões de pessoas, não é uma delas.

Vinícius na Torre vestiu a carapuça de jornalista papagaio do "mercado", e rebate como criança: mercado é você! "Mercado" virou xingamento. Merecido.

Pensei que ia falar sobre 33 milhões de famintos na sua coluna, Vinicius.

A impressão que dá é que os barões se dividiram, fica o André Esteves na CNN, o Lazari na Globo e o setubal na folha. Ficam na porta das empresas gritando, quem quer dinheiro! Exatamente como o Silvio Santos. E a fila está formada por William Waak, Raquel Lendim, Vinicius Torres Freire, Merval Pereira etc…

Vinícius na Torre vestiu a carapuça de jornalista papagaio do "mercado", e rebate como criança: mercado é você! "Mercado" virou xingamento. Merecido.

É mais fácil recorrermos a nós mesmos do que ir buscar a explicação dos fatos. Isso era discutido por Diderot em Da Interpretação da Natureza no século XVIII. Mas o autor foi se formar no fulcro do capitalismo, onde saem mentes lavadas para aumentar as desigualdades. Assim, não leu André Lara Resende e perdeu a oportunidade de evitar o vexame de escrever o pior artigo sobre economia do século. A dívida é em reais e não há o menor risco de colapso da mesma pois a moeda é uma criação do estado.

Vinícius sendo desonesto intelectual. Todo mundo sabe que "o mercado" não é o mercado financeiro, mas o desejo dos rentistas, especuladores e gente que nunca produziu um prego. Nos seis anos e meio de governo "liberal e pró mercado", a renda média do trabalhador diminuiu. Quem se beneficia muito com esse mercado lindo e maravilhoso é um em cem mil, dá menos votos que os de gozação no Padre Kelmon. Mas esses se acham donos do Brasil e que tem direito de mandar nos duzentos e quinze milhões.

80% dos impostos vai para manter a máquina pública e aposentados. O Brasil endivida para manter a farra. Os sanguessugas do serviço público aplicam nos juros altos pagos pelo Tesouro. A metade da população vive na miséria e a infraestrutura está sucateada. A única responsabilidade fiscal é reduzir pela metade a máquina pública, os supersalários e mega aposentadorias. Com essa montanha de dinheiro da para acabar com a pobreza, pagar a dívida e investir no Brasil. Brasil pode crescer 10% ao ano.

A f de SP no seu afã de voltar ao dócil e servil ofício: agradar a classe dominante.

Vinicius é o lambe k u do mercado mas parece não entender que essa época passou. Escolhemos um governo que olhe pras pessoas antes do dinheiro.

Pronto, seu Vinicius. A ver se o pessoal viciado no dinheiro que se colhe em árvores começa a entender. Dois senões: tu fizeste o L todos os dias aqui. E agora vieste com esta: "Um círculo vicioso."

Tudo resolvido então nada de fubá,feijão vamos alimentar o povo faminto com ações e títulos púbicos.

Para o Mercado, quando o outro lado ganha, o negócio é enquadrar o governante. Caso contrário, a lojinha perde dinheiro. Pobre com fome? Primeiro é responsabilidade fiscal para pagar juros para nós. Depois a gente vê. "Porque o que importa mesmo é a educação" (frase mais falada dentro da XP)

Artigo esclarecedor, eu pessoalmente conheço muita gente teoricamente esclarecida, com formação universitária, que não consegue distinguir "mercado" de "especuladores financeiros" (no mau sentido, de manipulação, de práticas ilegais). Hostilizar o dinheiro grosso é como uma pessoa ou empresa endividada hostilizar seu potencial "salvador": sem crédito resta a inadimplência e suas consequências.

Reportagem do UOL mostrou que 1 milhão de crianças estão desnutridas devido à fome e o Vini falando besteira.

O que o Vini tá ganhando pra falar tantas bobagens?

Tudo mto bem explicadinho. Só que a absoluta maioria da população brasileira nao possui fundos de investimento e está mais preocupada em saber se vai comer no dia seguinte. Então não. O mercado não somos nós. É um punhado de gente rica que utiliza a imprensa para nos convencer de que seus interesses são os nossos. Seis anos de mentiras e promessas nao cumpridas abrem os olhos, pois não?

Quanta bobagem.