Luiz Felipe Pondé > O que podemos aprender com o politeísmo do Império Romano Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Podemos aprender que o politeÃsmo do Império Romano não resistiu ao Cristo que o conquistou, a expressão do único Senhorio no céu e na Terra.
Porém a religião que mais cresce no mundo não é a de Cristo mais do Maomé. No final, só trocando o tipo de monoteÃsmo
Correto o raciocÃnio, que traz à baila outro importante elemento agregador: o jus gentium, ou direito dos povos, precursor do direito internacional, de forma a admitir a validade de valores e conceitos normativos distintos, permitindo a conectividade e o desenvolvimento das relações comerciais e jurÃdicas entre os povos do Império. Acho que exemplo oposto vimos no Terceiro Reich alemão: apenas um povo, apenas uma verdade. Durou pouco.
Faltou dizer que se atribui ao estudo dos pensadores clássicos, gregos e romanos, nas escolas inglesas, a capacidade de seu Serviço Público, em impor o Império Britânico ao Mundo.
Bom, ainda que sem novidades. Seria melhor se este artigo tivesse sido publicado antes das eleições, perÃodo em que o Pondé não se cansou de incensar as igrejas neopentecostais, que agem de modo exatamente oposto aos bons tempos do império romano, tendendo aos piores momentos do Tribunal do Santo OfÃcio: intolerância total e absoluta com os que não pensam como eles, com os que não apoiam o Bozo. Será que o Pondé quer limpar a sua barra junto aos "inteligentinhos"? Não dá mais...
- Que texto maravilhoso.
Assim como a capital do mundo antigo mudou-se de Roma para Constantinopla, talvez a capital do império atual tenha se mudado de Londres para Washington (ou NY?) em algum ponto do século 20. Nesse caso, já temos quase 300 anos de império anglo-americano, se situarmos seu ponto inicial na guerra dos sete anos.
O Império que sempre perseguiu cruelmente os cristãos. Porém, a espada curvou diante da Cruz e Roma acabou se convertendo ao Cristianismo que se tornou religião oficial do Império Romano do Ocidente e Oriente. Fim do Império Romano, os povos bárbaros dominam e estes acabam também sendo convertidos ao Cristianismo.
A igreja católica cresceu e passou a ditar normas "em nome de Deus", e isso culminou nas inquisições, na caça à s bruxas, nas guerras "santas", nas lutas entre católicos e protestantes e na imposição de uma religião única para todos. O império romano nem sempre perseguiu os cristãos; fez isso por razões polÃticas, e foi por razões polÃticas que depois eles declararam o cristianismo como religião oficial.
Para quem se interessa sobre o assunto. Saiu pela Rocco um livro, ficção com muita ênfase na história, abordando o politeÃsmo de Roma e o monoteÃsmo católico. Centra-se na figura história de Juliano, o Apóstata. O autor é o inglês Julian Barnes e o tÃtulo é "Elizabeth Finch". Muito interessante.
A fé me fez um bobo. E acho que este é o papel das religiões, fazer a sociedade de boba.
Correta a análise. Os romanos cresceram porque assimilaram como ninguém a cultura grega e permitiam aos povos conquistados manter um governo fanto che e sua religião original (como na Palestina judaica). Seu declÃnio se deu por uma sucessão de lÃderes fracos e corr uptos, que passaram a herdar o poder, e cujos interesses escusos eram diferentes dos do império. No oriente, mais estóico e pragmático, o império durou outros mil anos.
A lição do império romano tá aprendida, mas acho mais útil especular acerca da lição do presente texto em relação aos demais do articulista: está excelente, reflexivo sem azedume ou dedo mindinho apontado. Fiz muito bem em conter meu próprio azedume e aceitar o convite que o tÃtulo do artigo fez. Lendo e aprendendo, até com Pondé.
Até que enfim um artigo de Pondé que dá prazer ler… leva à reflexão e à pesquisa!
PoliteÃsmo tem a vantagem de sermos todos religiosos e ateus ao mesmo tempo.
Vale lembrar que Roma com o passar do tempo se rendeu ao o salvador ,não é toa que foi nessa época que a historia de um tal de jesus cristo foi escrita(400 anos depois da sua morte) ,não pela sua importância, mais pelo retorno politico ,vejam só, já queriam tirar uma casquinha nessa época .
O resumo é que o homem dominador é comum em todos os tempos, em qualquer época, sejam romanos ou britânicos essa é a tônica, é prova que a monarquia britânica demonstrou nos tempos modernos um bom exemplo de um império menos desigual, pela escolha de seus lÃderes no parlamento e pelo respeito ao orçamento público, estamos longe ainda de conseguir o que jesus pregou à dois mil e vinte e dois anos, igualdade pois poucos povos conseguiram entender essa questão fundamental cm oito bilhões de irmãos
Aos povos conquistados por Roma,nunca lhes foram impostos obrigações religiosas,sabedores da tensão potencial do tema.Mas sim as instituições (direito a julgamento justo,proteção contra terceiros,estradas,água corrente,esgoto,cidadania) estes sim apaziguadores.
Por Tutatis, ainda bem. Se o tivessem feito, era capaz do Obelix ter dado um Fal no Cesar do momento. Hahahahah!
"A chamada tolerância religiosa parece estar mais associada à descrença num deus único do que a apaixonada fé nele." Seria tão melhor a vida se todos aceitassem essa ideia. Imaginar um mundo sem conflitos religiosos.
A Metáfora Foi preciso chover canivete pra molhar a cabeça do Pondé e nascer alguma coisa coerente.
Não sei se foi canivete, marreta ou se cansou da chuva estrumatÃcia do Bozo, mas funfou. Texto ótemo.
Obrigado, Luiz.
Finalmente gostei de un texto do Pondé. Se ele tivesse vindo antes das eleições teria contribuido mais efetivamente para a democracia em um estado laico. É bom, mas tardio, como uma boa chuva que cai depois da colheita. Não ajuda a granar a lavoura.
Jamais pensei algum dia que diria isso, mas pela primeira vez na minha vida gostei de um texto do Ponde, não farei ressalvas para não parecer um chato.
A religião é uma neurose obsessiva da humanidade (Freud)
Carl Gustav Jung é mais interessante do que Freud, entendendo a dimensão positiva da experiência religiosa na subjetividade do indivÃduo...
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Luiz Felipe Pondé > O que podemos aprender com o politeísmo do Império Romano Voltar
Comente este texto