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Marco Madeira de Ley
Excelente texto. Isso mesmo, o filme é exatamente o comentado pela autora. Deveria até a escrever as críticas de cinema para a Folha, que parece estar atraindo muita gente da extrema direita aqui nos comentários.
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ROBERTO CEZAR BIANCHINI
"Reduzir uma mulher a uma vítima da violência masculina é a forma mais narcisista e cruel que um homem pode encontrar para esvaziar o protagonismo feminino" Gostaria de saber o que a Manuela Cantuária tem a dizer sobre o artigo do João Coutinho sobre o movimento Me Too, na edição de hoje.
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Claudio Carvalho
O que faz do cinema, e de toda obra de arte, interessante é o fato de que apreciaremos ao mesmo filme e vamos por interpretações diferentes. Existe uma questão que ficou de fora nas críticas que reprovam "Blonde"; os abortos de Marilyn (a sexualidade) e a questão do pai. Acho bem articulado por não estar explícito e isso pode abrir outra interpretação: Que a questão paterna se faça presente e fique de fora das análises só denuncia aquilo que mudou para os humanos com a reprodução assistida.
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A Leitora
Não vejo a hora de deixaram Marylin em paz e pararem de lucrar com sua "história"! No final da carreira ela mesma estava cansada de ser unicamente associada ao sex appeal.
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Paloma Fonseca
Não assisti ao filme, Manuela. Outro dia assisti foi a um vídeo no Youtube sobre a sua beleza e as plásticas que realizou no rosto: uma moça ruiva de olhos amendoados e encapsulados se transformou numa loira com um olhar caído (muita maquiagem deixou o olhar sensual e cativante), tinha um rosto feminino, com traços suaves e arredondados. Você me sugere que o filme deixa ela no chão, e você tentou resgatá-la.
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Michelle Fialho
Não me impressiono com facilidade, mas o filme me fez muito mal. Só sendo mulher pra entender a perspectiva desrespeitosa do diretor com a personagem. Vi o filme à noite e acordei aos berros de madrugada, com pesadelos. Nem filme de terror havia me causado algo parecido.
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Marcos Benassi
Ah, se não houvesse o contraditório, que chatice o mundo, hein, Manu? Certeza que a moça mandou e desmandou, assim como sofreu desmandos a rodo. Carmen Miranda e seu maridão, idem, o que não a impediu de brilhar loucamente à época, e ainda hoje, ser referência de brasilidade epidérmica e chapeleira. Ah, essa mulherada linda, talentosa e power (não point): pariram, metaforicamente, quantas, nessas décadas depois que se foram? Viva Loira, viva Carmen e o Bando da Lua! Antídotas contra os lunáticos
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MARCELO CASTELO DE CARVALHO
À primeira vista o filme tem méritos claros: A interpretação da atriz, a linguagem e fotografia consistentes. É doloroso ver este ícone do cinema ser retratado em biografia tão dilacerante. A crítica da autora oferece uma boa discussão acerca de uma abordagem tão restrita a dor e sofrimento de uma vida marcada por tanto glamour. Todavia, não teria a personagem sido realmente tão massacrada pelos homens? Sua história não teria sido realmente difícil? Afinal, tudo foi tão rápido...
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Felipe Vasconcelos
Fragilizou ou humanizou a protagonista? Endeusar a mulher para enquadrá-la em discursos políticos é o mesmo que desumanizá-la, porque humanos não são perfeitos, ao contrário de deuses... Se não gostou, então deve ser um bom filme. Indicação de colunista da Folha funciona pela lógica da "psicologia reversa" hahahaha
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Marcos Benassi
Hahahahah, mardade, hein? Mas o bagúio é lôko que nem as gentes, e creio que a crítica espicaça a curiosidade, não só pela dedada no'zóio. Cinema é produto, né, prezado; inda por cima, industrial: se não nao tiver defeito nenhum, é milagre. Coisa que, sabemos, é mais raro do que apregoa o Malafeio.
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Felipe Vasconcelos
É claro que esse tipo de comentário viria de uma pessoa intolerante, que não aceita opiniões contrárias e coloca homens e mulheres como inimigos. O que a senhora faz bem é escrever panfletos políticos, N a dia, destilando todo o seu fanatismo raivoso. Agora, para escrever com sensibilidade e sutileza, destrinchando ambiguidades humanas, bem... aí não é para qualquer um...
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Felipe Vasconcelos
Típico comentário de gente mesquinha, que não é capaz de oferecer contra-argumentos, então parte para ataques pessoais. Mas o ataque pessoal não é um sinal de vitória, mas um atestado incontestável da pequenez de quem profere impropérios, utilizando a caixa de comentários como terapia...
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Nadia neves
Claro que seria um homem a fazer esse comentário. Mulher com poder deve te incomodar demais. Aceita a sua insignificância, aceita que você nunca vai ser pago para escrever sobre cinema, aceita que uma mulher faz isso e faz bem.
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Emilio Salmo de Oliveira
Entregar uma obra dessa a um homem é complicado. Mulheres são mais subjetivas, tanto é que sofro quando uma me pede a cor nud e, ou bege, sei lá. Bota isso na mão de uma Jane Campion pra ver o que dá.
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