Blogs Morte Sem Tabu > Atravessar o inferno: os últimos dias do meu pai Voltar
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Ao ler um artigo como este, penso que o Todo-Poderoso poderia ter dado a todos nós um botãozinho "liga-desliga", para o caso de situações definitivamente terminais e dolorosas. Especialmente aos brasileiros, após ler em um dos comentários sobre ser este o pior paÃs para morrer.
Senhor, dai-me a morte súbita, diferente da oração da Idade Média que dizia o contrário.
Meus sentimentos a essa familia querida que viu partir o pai dessa forma tao triste relatada no artigo. Meu abraço e respeito por toda essa dor. Ha uma pesquisa que coloca o Brasil entre os piores paÃses para se morrer. Esse artigo é um grande alerta para a sociedade, há um despreparo para os Cuidados Paliativos e o final da vida, como se ela nao fosse ocorrer um dia. Sugiro aos que me leem a leitura do livro "A Morte é um dia que vale a pena morrer" da Dra Ana Claudia Arantes.
Eu, há tempos, evito médicos, pois vejo na grande maioria, uma falta de amor, compromisso e profissionalismo, depois da covid, só voltei a médicos para exames de investigação da própria covid; tenho que voltar a fazer meu checkup anual, mas confesso que é desanimador saber que não vão se interessar em consultar-me. Tem um documentário de uma série na hbo max, chamado "rompendo o silencio" que assusta saber o tipo de profissionais formados, principalmente em medicina. Apavorante
Ouvi de um médico aqui em Tubarão que grande maioria dos médicos se sentem frustrados porquê imaginaram q o ônus da profissão seria compensado com um importante retorno financeiro!
Infelizmente a grande maioria dos médicos são de direita e bolsonaristas, e desta forma desrespeitam o Código de Ética Médica como neste caso relatado pela filha ao internar o seu pai em um hospital de Rezende, sugiro que a mesma faça uma denúncia dos fatos ocorridos ao Conselho Regional de Medicina para que os infratores sejam merecidamente punidos.
Acho que não é a linha ideológica defendida que caracteriza o mal médico, aliás o mal profissional em geral, o que determina é o caráter
Acredito que esses congressos não tem funcionado nada! Os médicos não aprendem nada estudando mais? Ou estão apenas usando o "congresso" para viajar...
Sinta-se carinhosamente abraçada por mim, um.amigo que não a conhece. Vc é uma heroÃna por ter lutado ao lado dele do princÃpio ao fim, como uma guerreira sofrendo para amenizar o sofrimento do se Pai. Ele viu tudo isso e hoje não se cabe de orgulho e gratidão pela filha , lá no hotel do Papai do.Ceu. Em.breve essa hospedagem acaba e ele volta gordinho, avido pelo seio de sua nova Mae, quem sabe seus destinos se encontram novamente...
Que jornal é esse?????? Toda reportagem pende para politica e ainda por cima batendo sempre na mesma tecla. Gente... ninguém aguenta mais isso... Liguem o desconfiômetro!
Dirce, é uma realidade que a a maioria da comunidade médica apoia o Bolsonaro. Tb é verdade que não há o cuidado necessário para tornar esse último momento da vida menos sofrido.
Basta ler outro.
Sem comentário!!
Texto de uma humanidade incomensurável. Deveria ser distribuÃdo para todos os aspirantes à medicina e aos próprios estudantes da área de saúde. Em uma sociedade desigual como a nossa, em que a medicina é vista como uma oportunidade de as pessoas reproduzirem seu capital social (leia-se enriquecer-se mais ainda, à custa da doença), é crucial pensar em um sistema público de saúde que trate a todos e todas indistintamente. Mas isso é pedir demais em um paÃs ainda escravocrata.
Meus sinceros sentimentos! O meu pai fez uma cirurgia para a retirada da vesÃcula. Depois de alguns dias começou a sentir muito mal e foi parar na emergência do hospital por três vezes, até descobrirem uma fÃstula que causou infecção bacteriana. Foi internado na UTI por 27 dias. A cada 6 horas mudava o plantão e a equipe. A cada nova equipe um procedimento médico diferente. O médico dele viajou sem deixar substituto e sem nos atender. Só mandou uma mensagem: estou num Congresso.
A classe médica brasileira precisa refletir sobre seu papel profissional, sobre sua conduta ética e humana, sobre as polÃticas de saúde pública no paÃs, depois de apoiarem majoritariamente o Jair.
Li num só fôlego o texto. Quanto sofrimento, quanto descaso. Meus sentimentos e minha indignação. Morrer com falta de ar, pulmões obstruÃdos, entre outros, requer tratamento adequado, à altura do sofrimento. Precisa ter punição para um descaso desse porte.
Lamento o tratamento desumano dispensado a seu pai,digno de revolta. Quem o fez apoia um "mito" dotado de ódio, q não conhece compaixão , q dirá empatia. Pode ser lugar comum, mas agora ele descansa o sono dos justos ,não sofre mais, ao contrário dos filhos q foram exemplos de amor e q ficaram ao lado pai até sua passagem. Muita força pra vocês, seu pai estaria feliz em vê-los bem, esperando o tempo passar pra amenizar a perda. Parabéns por compartilhar este triste momento.
Sinto muito pelo sofrimento de seu pai e famÃlia. Já me vi três vezes em situações como a que vc descreveu. Os médicos não sabem o que fazer nem estão preparados para ajudar familiares e doentes nessas horas. Falta na formação do médico tratar da morte, do fim e do alÃvio do sofrimento. Consequentemente, pouco entendem, medicamente falando, da vida e dos afetos. Sobra arrogância e ignorância. Idolatrar Bolsonaro faz parte desse lamentável quadro que vitimizou seu pai e sua famÃlia.
Eu e minha famÃlia passamos por experiência semelhante. O médico que operou minha mãe nos avisou que ia viajar, depois dela ter retornado para o CTI e o médico que contratamos para dar suporte extra, não se importou de informar que também ia viajar. Impressionante a irresponsabilidade e a falta de comprometimento e de empatia. Tudo isso é muito chocante, desrespeitoso e desumano.
Meus sinceros sentimentos pela sua perda.
O Brasil tem que ter uma polÃtica de saúde pública de como seguir em protocolo de paciente em estado terminal , para o paciente fazer sua passagem para outro plano sem dor e com oxigênio suficiente . Um protocolo onde todos hospitais médicos, enfermeiros e familiares devem seguir. Maktub
Qualquer MÉDICO deveria saber como proceder. O problema é que cada vez há mais gente com um diploma de medicina e SEMPRE MENOS MÉDICOS. Pescaram? Tem muita gente com diploma de medicina que é somente comerciante, com objetivo único de ganhar dinheiro. Empatia? Calor humano? Amor? Aliviar sofrimento e dor? Que coisas são essas? Por isso apoiam Bostonaro, porque são idênticos a ele.
Pungente e doloroso relato da colunista. Já vivi situação semelhante e sei exatamente o que significa. Meus sinceros sentimentos aos familiares e uma reverência e grande respeito ao Gontijo.
Sinto muito pelo sofrimento das últimas horas do seu pai, no momento em que ele mais estava vulnerável, preso a ela por um fio (ou por todos esses catéteres). Para o mundo, ele era o sr Ricardo com todos os seus predicados. Para vocês, era todo o seu pai! Como profissional da saúde, entendo que é imprescindÃvel a quem estuda sobre o cuidado a maior delicadeza na sua produção, discutir com antecedência as medidas de suporte à vida acançadas e jamais naturalizar a dor alheia. Sintam-se abraçados!
Vemos o quanto foi importante a última eleição. Quando a maldade chega aos nÃveis que chegou no Brasil, ao ponto de chegarem a idolatrar uma pessoa que é a favor da tortura e do crime de extermÃnio, chegando ao ponto de aceitarem com naturalidade até o desejo de comer carne humana num ritual macabro, todos sofrem, as trevas avançam e o caos impera. O Brasil não merecia essa desgraça. Minha solidariedade a famÃlia...
Infelizmente, pagam os justos pelos pecadores. Milhares de médicos todo dia por este páis cumprem seu juramento, mas alguns mancham uma profissão tão digna e importante. O fascismo existe e ele está infiltrado no coração destas pessoas, são pessoas ruins, sociopatas que nunca deveriam ter permissão para execer tamanha responsabilidade sem o amor e a dedicação que ela exige.
Não estou certa de que sejam só alguns.
todo médico que atende mal é por incompetência cientÃfica. esse relato machuca, dói.
Um depoimento-denúncia que nos leva a reflexão sobre a vida e a morte . Faz pensar no quanto o ser humano já perdeu de sua humanidade. Na morte sobrevivemos nas lembranças e na memória daqueles que nos queriam bem. Assim viveremos até nos perdemos pela morte do último que pensar em nós. Pelo muito ou pouco que fizemos , pelo bem que praticamos , talvez nisto , também sobrevivemos . Meus sentimentos a colunista e meus respeitos ao ser humano Ricardo Gontijo.
Meu pai e nossa famÃlia passaram por situação bem parecida. Lamentavelmente acontece com frequência. Meus sentimentos.
Sinto muito por esse final de percurso absolutamente absurdo, mas pelo tom das palavras é possÃvel ver que foi um homem muito amado por sua famÃlia (e pelos pares); e deve ter partido com essa certeza também, de que toda luta e todo amor valeram a pena...
Respeito a sua imensurável dor.Mas com certeza,esta falta de compromisso desta"médica",é exceção.
De todas as queixas apresentadas talvez a única que não me convenceu totalmente foi a da ausência da médica. Isso porque não sei se era responsabilidade dela, ou mesmo se ela teria autoridade para designar um substituto. Falo isso sem me sentir nem um pouco atraÃdo a defender a categoria. Não depois de ver alunos de pós-graduação, que fizeram cursos de metodologia cientÃfica e de epidemiologia clÃnica, e até meus colegas professores, receitando cloroquina para prevenir ou tratar COVID.
Não creio que seja exceção.
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