Se a evidência mostra que só a educação não basta, devemos nos preocupar com a tese perturbadora de Walter Scheidel, historiador que mostra que a desigualdade só foi reduzida por guerras massivas, revoluções transformadoras, falência de estado e pandemias. Parece que o Homo Sapiens tem dificuldades em imaginar esquemas que reduzam a desigualdade de forma não violenta. Nossas crenças preferências, talvez, impeçam que encontremos o caminho para a redução da desigualdade.

É, meu caro, não somente papai arruma trampo, a vida em bons colégios traça um destino adiante: em corporativês, é o netiuôrquin. Se calhar, nem tanto working assim. Visto como natural, ocorrendo nas entrelinhas - parece que só se ensina isso de propósito depois, mas posso estar errado - gera muito comentário anti-preto, aqui nesta Ágora mesmo. Enfim, nem sempre funfa: vovó era prima do Pompeu de Toledo, o Morumbi; descobri tarde, nem gosto de bola e tô aqui mêmo na ralé. Doha é muito longe.

Exemplo da iniquidade mencionada pelo articulista são os cargos comissionados no serviço público, preenchidos, majoritariamente, por amigos, filhos dos amigos e pessoas de famílias tradicionais. Se o cidadão não tiver “QI” está fora!

Penso que a questão da desigualdade tem uma amplitude maior, que somente a educação possa resolver. Mas é inegável que ela abre espaços para uma concorrência mais justa e equilibrada e deve ser cada vez mais universalizada.

É desalentador. Ainda que existam benefícios, estudar não é o suficiente para ocupar as posições historicamente ocupadas pelas elites. Mas para quem é pobre, não resta outra opção, não é mesmo?

Jornal golpista! Tchau!

Uma sugestão de educador: releia o texto se tiver vontade de condená-lo.

A reportagem cita análise de faixas extremas. Se analisar sequencialmente verá que melhora sim.

E digo mais: até os índices na educação são falsos. Mestrandos não sabem escrever, pessoas saem da educação básica sem noção mínima de matemática - mas os números precisam ser maquiados (especialmente aqui no Nordeste) para inflar o ego viralatista dos políticos. E é direita e esquerda, tudo igual. Vocês precisam de um choque de realidade, cara, não é possível! Se a universidade garantia algo no passado era pela rede de contatos, não por diploma. Inclusive aluno de hoje só lê post, odeia livro!

Neurocientistas brilhantes, por exemplo, são invisibilizados aqui. Filhos de políticos ascendem a deputados federais pouco após a maioridade. Instituições como o Sistema S nomeiam seus gestores por serem evangélicos ou bolsonaristas. Dentro do judiciário, vi a mesma coisa acontecendo. Servidora recebendo função F8 (nada mais do que uma canetada, sem ação prática requerida) com bonificação de 16 mil mensais por ser amante do diretor do tribunal. Pô, acorda gente! Isso é que é Brasil.

A coluna é extremamente óbvia e lúcida, e as pessoas se ressentem justamente por isso. As pessoas querem desesperadamente acreditar em meritocracia, enquanto exemplos abundam na direção oposta. O Brasil não é um país em que o talento é premiado. Pelo contrário, pessoas de talento são forçadamente esmagadas porque ofuscam o brilho das filhinhas e dos filhinhos da elite, que devem assumir altos cargos - nos setores público e privado - a qualquer custo.

No meu conceito, Hélio sempre foi um pedante que adora citar livros e pensadores, tentando mostrar uma pseudocultura para justificar suas asneiras. Confirmou mais uma vez.

Os países que tiveram melhor avaliação de seus sistemas educacionais pelo PISA - China, Noruega, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong, Japão e vários outros, mostraram avanços sociais e econômicos inacreditáveis em toda a população. Neles é garantida educação de qualidade em horário integral para todos. Por aqui, educação de qualidade custa uma fortuna.

Um desservico esse artigo. Um banho de água fria nos pais que querem o melhor estudo para seus filhos e nós filhos que querem uma vida profissional segura e se esforçam para completar seus estudos. Uma irresponsabilidade jornalística sem precedentes.

Claro que melhora, sim, pq uma pessoa que teve uma boa escola aprendeu que tem de se preocupar com os mais pobres e ira ter a opinião de que tem de distribuir renda

Hélio, mandei suas palavras para minha filha para saber como é desigual o caminho dela sendo da educação.

Existem os herdeiros que dilapidam a fortuna da família. Mas o Piketty chama a atenção que essa é mais a exceção que a regra. O normal é que em média aproveitem as vantagens de um ambiente mais estimulante, melhores escolas e contatos de família para ocuparem postos mais cobiçados da sociedade. Além de tenderem a se casar com parceiros de mesma estirpe.

O problema é que as pessoas querem soluções simples para problemas complexos. Não veem como uma parte do todo. Aí quando uma parte (acesso melhor ao ensino) não dá o resultado esperado, na velocidade esperada, aí jogam tudo fora até aparecerem com outra solução mágica. Que nunca vem porque não existe.

Hoje cancelei a assinatura na fsp. Aproveito meus últimos instantes neste espaço para dizer q esta im prensa/jorna lismo está tão doente e psicótica quanto aquelas pessoas com bandeiras verde-amarelas nas portas dos quartéis, urinando - entre outras coisas - em banheiros químicos, pedindo para o exército salvar o país do comunismo, comendo às custas de outros psicóticos do mercado q alimentam esta mí dia im prensa ca na lha! Estava me fazendo muito mal, depressão, sabe? Acabou! Fds fsp!

Hoje cancelei a assinatura na fsp. Aproveito meus últimos instantes neste espaço para dizer q esta im prensa/jorna lismo está tão doente e psicótica quanto aquelas pessoas com bandeiras verde-amarelas nas portas dos quartéis, urinando - entre outras coisas - em banheiros químicos, pedindo para o exército salvar o país do comunismo, comendo às custas de outros psicóticos do mercado q alimentam esta mí dia im prensa ca na lha! Estava me fazendo muito mal, depressão, sabe? Acabou! Fds fsp!