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  1. Ayer Campos

    O rol de ajustes necessários é bastante tímido, por não citar reformas necessárias, como tributação dos muitos ricos ('progressiva' só pega classe média), redução do número de parlamentares e das verbas de gabinete e eliminação paulatina das defasagens salariais entre os Poderes. Mas, de certa forma, revela a tentativa de Mendes de ajustar seu fiscalismo renitente à boa-vontade de seu associado Henrique Meirelles em relação ao novo governo.

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    1. Marcos Benassi

      Xiiiiiii, caríssimo Ayer, e eu que achei que tava até bão... Enfim, tá melhorzinho que a média. Você e o colega Alberto foram mais fundo que eu. É imprescindível que essas questões sejam discutidas, no mínimo pra que as opções fiquem claras. Dia desses, um articulista de nome cirúrgico, Hosmany, cortou a questão do orçamento participativo, que pode ser uma poderosa ferramenta de gestão pública popular. Cara, tem uma quantidade de trabalho pela frente... Vamo que vamo. Bom que não partistes daqui

  2. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

    Mas, quem disse que as distorções não sera corridas. Até o nome do programa já vai voltar a ser o "Bolsa Família", bem melhor estruturado e que também pode ser melhorado. Nada de mau agouro senhor articulista.

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  3. Alberto A Neto

    Mendes está convidado a apresentar, pelo menos uma vez, o orçamento de gastos tributários dos Super-RICOS. Não só convidado, mas desafiado a demonstrar a correlação fiscal, consoante as elasticidades-renda, da alíquota tributária efetiva do SUPER-RICO comparada à alíquota efetiva incidente sobre os rendimentos do trabalho. Além da relação das renúncias fiscais do SUPER-RICO vis-à-vis o gasto social dos Super-POBRES. Falta ao colunista publicar na Folha: "O SUPER-RICO e o ORÇAMENTO PÚBLICO".

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    1. Fernando Alves

      Vale a pena aí também incluir a proporção de gastos públicos e geração de emprego entre os grandes barões beneficiados com o grosso da renúncia fiscal a setores específicos e o resto do dinheiro investido com pequenas empresas. Tá cheio de propaganda institucional falando "meu setor emprega zero virgula um porcento dos brasileiros" sem falar que recebem mais de um porcento do PIB em benefícios.

    2. Marcos Benassi

      Chute nas canela, hein, Alberto? No tendão de Mendes.

  4. Reginaldo Borges

    ok, precisa fazer mudanças e não "apenas" aumentar gastos. Mas neste momento precisa aumentar gastos, pois neste momento é a única forma de garantir os R$ 600 e os R$ 150,00. E ao mesmo tempo buscar as reformas necessárias, com a tributária na lista de prioridades.

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  5. RAPHA SILVA

    Continuando ... esqueceste de incluir algo que seria valiosíssimo para permitir cobrir a protecao social (e aí concordo que precisa ter regras mais inclusivas , porem protetivas ao orçamento para evitar os golpes (afinal estamos no Brasil). Cortar pela metade os auxílios absurdos dados a congresso Nacional,juízes e militares já nos devolveria por baixo uns 20 bi por ano ou mais. Se nos tributam por ganhar 5k por mes, 33k por mês com férias de 60d tá puxado né?

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  6. RAPHA SILVA

    Caro Marcos, vc deveria aplicar para Ministro da Economia ou do Bem estar social. Tens todas as solucoes aparentemente. Deverias tambem ter mais cautela quando diz "pode ser que nao chegue a eles (os pobres)" claro que nãao chega. Aumentar tempo pra se aposentar? Experimente um trabalho insalubre ou que tenhas que ficar de pé, o dia todo, e gritando pra dar aula, respirando giz e tinta de pilot? Ou catar lixo? Segue

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  7. MATEUS VAZ DE S Sá

    No capitalismo o salário digno não cabe no orçamento, mas as fortunas dos milionários aumentam e sempre cabem no orçamento.

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  8. MATEUS VAZ DE S Sá

    E pode levar 200 anos para extirpar o Brasil da miséria e dos privilégios.

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  9. João carlos Gonçalves de souza

    O interessante que ele não toca em pontos importantes : taxar afortunados ( vários pelo mundo tem pedido pra serem taxados ) , a previdência podemos dividir para os que recebem o mínimo e os privilegiados . Os privilegiados da previdência: todo judiciário , todos parlamentares e os principais responsáveis pelo déficit da previdência que são os militares.

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    1. Marcelo Magalhães

      Senhor Marcos Machado, o seu comentário se sobressai. A afirmação de que o estado sustenta os miseráveis, o torna dono de um déficit cognitivo grave, pois o senhor demonstra desconhecer totalmente como funciona a arrecadação dos impostos no Brasil. Também desconhece o quanto de dinheiro público retorna aos super ricos através das isenções, créditos subsidiados etc. Já a tese da falência moral dos pobres é clássica, mas eu me nego a comentar tamanha indignidade.

    2. marcos machado

      Diante de descomunal sapiência, urge a minha dúvida: sou a favor de um Estado liberal, moderno e socialmente justo, mas até quando pt/Lula devem sustentar os miseráveis? por toda a Vida?........a maior decepção é a desonestidade de muitos pobres no momento de serem auxiliados.....ou voce esqueceu os 28 milhoes que receberam auxilio sem fazer jus?....

  10. Amanda Marques

    Pobres pagam impostos, e pagam proporcionalmente muito mais que ricos, mas não têm assegurados seus direitos sociais, condição indispensável à dignidade humana.

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  11. Amanda Marques

    Tirar do pobre para dar ao miserável não resolve. Em um país de grande desigualdade social, retirar orçamento da previdência e de políticas sociais prejudicará grande parcela da população que luta diariamente pela sobrevivência.

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  12. José Cardoso

    Em 2019, antes da pandemia, a despesa total com o programa bolsa família era de 30 bi por ano. Se isso for atualizado pela inflação do alimentos (25% no período), chegaríamos a 37 bi. Por que a PEC de transição fala em 175bi? A conta não fecha.

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  13. Valter Junior

    Proposta razoável, mas irreal e ingênua. Só falta combinar com os russos.

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  14. Berenice Gaspar de Gouveia

    Por que não mencionar a taxação de grandes fortunas e dos dividendos? Também falar na Previdência e não colocar i dedo nos privilégios dis militares - que não contribuem, tem aposentadoria precoce, pensao integral para viúva e filhas solteiras - soa como hipocrisia

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  15. Vanderlei Nogueira

    Quem são os beneficiários da dívida pública brasileira que consome 51% do orçamento?

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  16. Rafael Gallina Delatorre

    Eu não vejo essa proposta do governo eleito como garantia de irresponsabilidade fiscal, mas sim como um gatilho para esses ajustes que o texto menciona.

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  17. Daniel Guedes

    Esse teto de gastos é uma vergonha! Pro Brasil virar um país sério, é necessário acabar com essa hipocrisia de tratar trabalhadores com proteção social e o mínimo de direitos como privilegiados, não são. O que tem que ser feito é ampliar direitos! É urgente taxar as grandes fortunas e os dividendos das grandes empresas! Temos que romper com a herança escravocrata! Pra ser antirracista de verdade tem que cortar na carne dos verdadeiros privilegiados desse país, os da Faria Lima!

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    1. marcos machado

      Sobre o racismo, expressão odiosa na história da humanidade, racismo não existe porquê os brancos odeiam os negros, racismo existe porquê os homens, todos eles, brancos, negros e amarelos, sem o Altíssimo Deus; são males....

  18. Marcos Benassi

    Caro xará, considerando que não sou economista e que seu texto tem limitações de espaço, duas observações: comparar porcentagem relativa de pib entre países com renda individual/familiar absolutamente diferente, não sei se funfa. Quinze% pra nossa pobretalha famélica não é muito, não. Outra, é o bolsa família: não é só transferir renda, é guarda-chuva de inúmeras políticas, congrega escola, programas alimentares, empodera a mulher. É muito mais. De resto, agradeço as ponderações, utilíssimas.

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    1. Ayer Campos

      Pode continuar achando bão - o colunista fez uma inflexão importante, possivelmente desconfortável para ele próprio...

    2. Hugo Oliveira

      Exato... Bolsa Família é a ponta de uma série de benefícios sociais, pesquisas sérias mostram seu impacto na economia local e sua contrapartida garantiu crianças formadas na escola e vacinadas. Também tem a questão de autoestima das famílias, que não vivem endividadas e a visão, por parte delas, de que é um direito, e não assistencialismo.

  19. Luis Nascentes

    É tanta coisa malfeita no Brasil que sua correção geraria superávits tremendos. Corte o orçamento secreto e o subsídio dos combustíveis e já respeitará o teto fazendo tudo pelo social. É claro, gastando onde precisa e não distribuindo com olhos fechados. Aí teremos sobra para investimentos.

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  20. Gilvan Leite de Oliveira

    É importante ler um colunista de pensamento liberal com ideias saindo um pouco da caixa. Samuel Pessoa, nesse sentido, é incorrigível. Mas faltou ao autor dizer que a maior parte dos beneficiários da Previdência Social recebem apenas um salário mínimo. Não dá para chamar esse grupo de classe média. Aliás, é necessário, no caso brasileiro, definir exatamente as classes sociais; e não apenas por renda.

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    1. Fernando Alves

      Aqui no Brasil adotou-se o hábito de chamar de classe média quem ganha 1 salário mínimo e quem ganha 20 salários mínimos. É óbvio que não estão no mesmo nível. Isso dificulta e muito qualquer discussão séria.

    2. Marcos Benassi

      Boa!

  21. JOSE COSTA

    Debate sério de verdade não defende o teto de gastos a ferro e fogo. Há que se pensar. Todas as medidas citadas podem ser tomadas independente de manter o teto ou não. Além disso, proteção social não é sinônimo de transferência de renda. O SUAS deve ser fortalecido para que a proteção social ocorra e beneficie toda a sociedade. Debate sério é pautar a especulação financeira e fazer uma auditoria cidadã da dívida pública.

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    1. Marcos Benassi

      Tô contigo e não abro. Os colegas leitores que vieram a este artigo e se dispuseram a comentar deviam dar orgulho ao articulista: conseguiu provocar discussão Bípede. Não é pouca coisa, nos dias de hoje, hein, meu caro?

  22. Marcelo Magalhães

    Seria muito interessante que o autor se interessasse pelo tema, o rico e o orçamento público. Partisse da demonstração de onde vem o maior montante que compõem o orçamento, quem banca? Depois discorresse sobre o bolsa empresário, poderia citar a AmBev e a Coca-Cola com seus xaropes milionários e o IPI que recebem de volta sem tê-lo pago. Poderia falar sobre financiamentos de jatinhos (Doria, Huck, Americanas…) ou de mansões com juros de 3,7% como ocorre com um senador famoso em Brasília. Por aí…

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  23. Aída Bueno Bastos

    "Emendas parlamentares alimentam a corrupção e empobrecem o Brasil". Vale destacar essa frase, verdadeira e motivo de vergonha nacional. O povo precisa perceber, urgente, que a eleição de parlamentares é tão importante quanto a de um presidente. O Congresso que aí está, salvo exceções, é a vergonha do país.

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  24. Cassio Vicinal

    Ótimo artigo. Combater subsídios diretos e indiretos, mas criteriosamente, é um bom começo. Sem histerias. Economistas de diferentes vertentes ideológicas parecem concordar com isso. Basta responder a perguntas básicas para compreender o problema: é justo que o rico possua eletricidade subsidiada e o pobre que recebe auxílio gás não? é justo que o rico setor A tenha juros subsidiados e o pobre não consiga financiar sua casinha? Alguns dirão que sim, outros não. Mas isso precisa ser estudado!

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    1. Marcos Benassi

      Teu comentário aqui embaixo é certeiro. De intenção boa, tem um uma multidão repleta delas tentando atravessar o rio e chegar no Hades. Mas parece que vai ser a nado.

  25. Alexandre Machado Kleis

    Esta discussão é exatamente o que propõe o teto de gastos, e sobre a qual o ministro Paulo Guedes tanto falava. É a solução perfeita, mas exige que os parlamentares se imponham uma tarefa indigesta.

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    1. Cassio Vicinal

      Parecia uma ideia boa anos atrás o teto de gastos. Mas veja o que fizeram no orçamento do Guedes para honrar o teto cheio de furos: cortaram do farmácia popular, cortaram da merenda, cortaram da ciência, cortaram da saúde, etc. No fundo, os critérios não são técnicos e nesse ano foram eleitoreiros (única prioridade). Para honrar o teto, idosos ficaram sem remédio, os políticos gastaram tudo nas eleições. É preciso metas fiscais e sociais!

  26. Marcelo Magalhães

    O enigma aparece quando em uma breve avaliação histórica, a fórmula de produção de miseráveis não foi questionada. O teto de gastos sociais, a precarização dos contratos trabalhistas, o confisco da previdência do pobre, a gatunagem na Petrobrás, a farra do agronegócio e as operações compromissadas dos bancos foram sendo instituídas após o golpe na Dilma e nenhum desses economistas de mercado se manifestou. Agora aparecem com todas as respostas para resolver o problema sem tocar no mercado.

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  27. Carlos Simaozinho

    Excelente esta matéria. Parabéns, Marcos! De forma bem sintética, direta, aborda os privilégios a serem atacados, em escala hierárquica de prioridades. Acrescentaria somente uma ênfase aos juros extorsivos da dívida pública, pagas aos rentistas, verdadeiros sanguessugas da Nação.

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  28. Joao ANTONIO C MACEDO

    Belo ponto de vista.

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  29. JOS EUST QUIO DOS SANTOS

    Correto focar na assistência social dos 1/3 de nossa população carente, mas imperdoável esquecer dos 2/3 que pagam a conta, e que estão ou deveriam estar bastante preocupados com isto!

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Como assim? Está falando do que? Os mais pobres pagam proporcionalmente mais do que os mais ricos, por isso uma das providências imprescindíveis é uma reforma tributária que reduza os impostos sobre o consumo e tribute progressivamente a renda, o patrimônio e as heranças .

  30. João Pedro Sousa

    Muito bom o texto do Sr Marcos Mendes. A correção das distorções é essencial no pagamento desses auxílios. A equipe do desenvolvimento social da transição deve se aprofundar nessa questão, pois o desgoverno não conseguiu. Tanto que pagou a + de 70 mil militares o auxílio Brasil.

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, dupla dinâmica, dedo no'zóio!

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Na verdade a substituição do Bolsa Família pelo Auxílio Brasil foi muito mais do que uma mudança de nome, foi a troca de um programa muito bem desenhado e com portas de saída por outro meramente assistencialista, que não foca no preparo para a saída do sistema e é ainda muito mal concebido, permitindo que os que não necessitam de auxílio façam parte do programa.