Equilíbrio > Negros relatam que precisam ir arrumados a consultas para serem mais bem atendidos Voltar
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Infelizmente ainda somos julgados pela cor de nossa pele , marca do jeans ou o tipo do carro. Não sou negro. Certa vez fui ao mercado “mal trajado”. Duvidaram que o cartão Platinium fosse meu.
Estar bem arrumado é uma qualidade pessoal. Não tem nada a ver com classe social, raça ou racismo. Tem a ver com elegância. Discernimento. SÓ isso....
Como assim?!
Os diferentes padrões de nossa espécie foram causadas por mutações genéticas sob diferentes fatores ao longo de eras de transformações climáticas.e ambiental. Não podemos ainda controlar totalmente essas mutaçes mas podemos primar por nossa dignidade.
Nossa, nunca fui atendido por um médico negro ou pardo. A imensa maioria dos médicos que me atenderam até hoje era branca branca, isto é, nem moreno com pouca melanina. Creio que isso deva mudar aos poucos com a polÃtica de cotas.
A polÃtica de cotas, neste caso, é a primeira coisa que se pode fazer para perpetuar o racismo. Aplicar a polÃtica de cotas é admitir que as pessoas negras não têm capacidades para conseguir o que querem sozinhos.
Se nesse espaço, onde em tese se encontrariam pessoas que lêem um jornal plural de grande qualidade, abundam opiniões racistas que reduzem a realidade a frases de rasa empiria, como "minha mãe dizia", como ter esperança de mudança? Se não há empatia com relatos do outro e há desconsideração na razão interpretativa de dados, só resta considerar que muitos estão podres por dentro.
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O Brasil é um paÃs atavicamente racista. Ser negro neste paÃs significa acordar cedo, trabalhar e estudar muito, e nunca esperar alguma coisa de mão beijada. Essa coisa de dia da consciência negra, assim como outras neste paÃs, é apenas uma maneira de acomodar as tenções. Quanto mais muda, mais igual fica. Enfim, mais do mesmo.
* tensões.
O brasileiro é racista e preconceituoso. É regra. Sempre há um senão para justificar a arrogância, prepotência, ignorância. TerrÃvel.
Quem é preto ou pardo é visto comumente como suspeito nas lojas, shoppings, supermercados e outros locais de venda. Um amigo quando trabalhou na vigilância das câmeras na sala reservada para segurança de um estabelecimento comercial de um bairro de classe média alta, constatou que a maioria que furtava eram as “madames” e filhinhos (as) de papai. Ou seja, cidadãos de “bem” acima de qualquer suspeita e fora do esterótipo de suspeito: preto, pardo e pobre.
Não precisa nem ser preto para ser visto como suspeito por segurança de shopping. De acordo com o estereótipo vigente, basta não ser branco, ter cabelo crespo e usar roupas comuns. É tão absurdo que é de surtar já que até as populações europeias hoje são miscigenadas.
É procedimento padrão de alguns seguranças de corredores dos Shopping ou lojas, julgar as pessoas como suspeitas por serem pretas ou pardas. E / ou julgarem também pelos trajes e calçados que elas estão usando. Uma das maiores empresa de segurança privada do paÃs (cujo nome fantasia são duas consoantes) age desta maneira infeliz e discriminatória.
Para quem acha que racismo não existe, um exemplo é o assassinato de um homem preto no Carrefour de Porto Alegre.
O homem preto asfixiado por gás lacrimogêneo no porta-malas da viatura da PRF; o homem preto que voltava do trabalho assassinado pelo vizinho que o confundiu com assaltante; o homem... até quando?
A maioria das pessoas que pregam e ou praticam o racismo, também podem ou fazem o antissemitismo, discriminação aos obesos, a misoginia. Tratam com indiferença quem não está bem-vestido ou calçado. Têm aversão aos mais pobres, indÃgenas e contra quem não é cristão, discriminam seguidores de seitas afro ou ateus e agnósticos.
É importante ir arrumado para o médico, pois assim vc vai parecer mais igual a ele e o ser humano tende a ter mais empatia quando a pessoa a sua frente é parecida com ele. Nesse caso não tem relação com racismo, é simplesmente uma caracterÃstica humana.
Vicente Valcarcel: foi mais ou menos isso que eu eu quis dizer no meu comentário.
Sou branca mas desde criança minha mãe me aconselhou a me arrumar ( tomar banho, usar a melhor roupa, sapato, etc.) quando tinha que ir procurar emprego, ir ao dentista, medico, etc. Isso demonstra respeito com si mesmo.
As aparências enganam, não acha? Ademais, a moça relatou uma situação de urgência na qual foi até mesmo operada imediatamente dada a gravidade do caso, mas você prefere uma abordagem fora do contexto. Cada um com seus valores mas sem discriminar quem deles não compartilha.
Não se trata disso , vc não conseguiu interpretar o contexto !
De que cor você é, meu caro? Pinte-se de preto e experimente. Por que você acha que as pessoas simulariam ou inventariam tudo isso? Acha que não existe racismo? Essa é uma ideia de quem é racista.
E nao, nso acho q ninguem tem q sentir dor
- Não é mi mi mi, você mora onde? Islândia? Finlândia? Ou apenas finge não ver o mundo real?
Amigos reais, mesmo arrumados, vindo repetidas vezes ao mesmo local pra treinar, por exemplo, me relatam as abordagens por seguranças de shopping. Caras e bocas e perseguicao. Se vc nasceu branco, sua obrigacao é mudar isso e defender SIM os pretos e pardos oprimidos injustamente TODOS os dias. Shoppings, lojas e qualquer outro servico precisam pagar por nao saberem lidar com a diversidade humana.
Acho que todos que saem de casa , salvo em emergência, devem está minimamente arrumados , se você chegar em qualquer lugar onde não seja conhecido o primeiro contato é visual e isto não vai mudar..
Outro passando pano para racista. Esses são seus valores, não queira torná-los regra universal. Se não for racismo é puro preconceito ou autoritarismo.
Benedito: concordo plenamente.
A maior arma para combater a discriminaçao/racismo no Brasil seria investimento no setor educacional. O sistema de cotas já é um grande passo neste sentido. Sendo os mais escuros sempre os mais pobres no Brasil,de onde deve vir de repente, médicos e mulatos negros na mesma proporçao do povo? E desde quando negros têm doenças diferentes dos brancos e precisam de médicos da mesma cor para serem tratados? Sou mestiça e claro que acho que a discriminaçao deve ser combatida, mas nao se deve exagerar.
Negros tem sim algumas doenças diferentes, há doenças mais prevalentes em determinadas etnias do que em outras. Ademais há contextos sociais e psicológicos que podem influenciar. A sua visão do ser humano é restritiva demais, não somos máquinas.
Podem não ter doenças diferentes mas na matéria cita o dentista que identificou uma maior incidência de problemas dentários na população negra. A enfermeira que adquiriu depressão por conta do assédio sofrido no emprego. As doenças podem não ser diferentes mas atingem mais pretos, pobres e periféricos.
Praticamente não existem médicos, dentistas pretos. os dados estatÃsticos revelam o racismo estrutural e a realidade comprova. Exceto na ficção, nunca vemos, nunca somos atendidos por um médicos ou dentistas negros. Quando entramos em um hospital ou qualquer estabelecimento de saúde o que vemos? Vemos os negros (pretos/pardos) varrendo, limpando, catando lixo, passando pano no chão com aquelas roupas de serviçais; já os recepcionistas, médicos e médicas todos bonitos (padrão).
Luiz, permita-me responder ao Padilha através do seu comentário. Ele criticou minha opinião com a seguinte frase:" ela mesmo deu algumas pistas do que pode tê-la diferenciado de outros que não desfrutaram da mesma condição." Eu acho que ele quis dizer que porque sou branca, tive mais oportunidades. Minha resposta é a seguinte: eu tambem fui discriminada muitas vezes, por ex.na minha época nunca consegui emprego em bancos, esses eram reservados para parentes e amigos dos gerentes.
A Marina aà embaixo parece entusiasta da falácia da meritocracia. O pior é que ela mesmo deu algumas pistas do que pode tê-la diferenciado de outros que não desfrutaram da mesma condição. Fico desconfiado dessas pessoas que em todos os casos em que se discute o racismo insistem em negá-lo ainda que não explicitamente. Em tempo: sou branco.
Luiz:para mudar esse quadro, mais jovens negros e brancos tem que se esforçar, estudar e passar nos exames necessários para chegar a essas profissões. Eu sou branca, estudei a noite pois trabalhava durante o dia, mas isso não impediu de me formar na área de Ciências. Tambem tive sorte de ter uma famÃlia que me ensinou a trabalhar desde criança,me proporcionou um teto, etc.E tambem tive bons professores. Fui a primeira em minha famÃlia a ter um grau universitário.
Absurdo!
Esse texto! Exemplifica a necessidade da abrangência maior do programa de cotas e, outros programas de inclusão das populações discriminadas. Por mais profissionais advindos dos excluÃdos...
E os médicos fizeram o juramento, hipócritas.
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