Hélio Schwartsman > Livro mostra como ocorrem as grandes transformações sociais Voltar
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Centola comenta que a propagação de mentiras e fake news nas redes sociais se dá pela distribuição de informação, que por causa de vieses, isto é, se a informação coincide com a crença do indivÃduo, ela é facilmente assimilada e passada adiante. A propagação da verdade é mais lenta, pois o indivÃduo precisa se defrontar com seus vieses. É como um cardume de sardinhas, nas periferias se dá o contorno que a direção que o cardume vai tomar quando 1 tubarão branco se aproxima, não é pelo centro
Uai, Hélio, já até marquei a referência, porque analisa especificamente a contemporaneidade, mas desconfio que o fenômeno tem raÃzes na aprendizagens social e observacional, já bem estudadas. Há duas semanas em Londrina, observei umas dez barulheiras de rua - tudo com carro de som, alguém pagou aquilo - com motonas e caminhonetes (coisas que londrinense adora) na área nobre. Coisa de alto valor social que, se sujeito não tiver mais nada na cabeça, cola. Como nas redes. Podem ser bem correlatas.
Benassi, envie seu zap para o meu email orasilpina@hotmail.com Pois gostaria de lhe enviar um CD que gravei só com os clássicos da música caipira! Fraterno abraço OrasilSertanejo
Faltou explicar pq certas pessoas escolhem viver numa bolha de ignorância e mentira, qdo existe informação melhor através da mÃdia profissional, livros, cientistas etc. Faltou tbém explicar pq essas pessoas escolhem confiar em pessoas não confiáveis, q divulgam teorias de conspiração e informações absurdas, sem qquer tipo de prova. Eu nunca achei q o pessoal q canta hino para pneu é louco, o problema é bem outro.
Buscar informação é dependente de treino, né, Ricardo? Até cientista cai em esparrela se não souber avaliar direito um método de pesquisa, uma análise de dados. O treino da dúvida é essencial. Em quem as pessoas sempre confiaram? No padre, no dotô e na comadre/compadre. Dá trabalho sair do básico; se a gente erra grosso em escolher companhias pra vida, que dira em relacionamentos mais superficiais. Erro, as gentes não aceitam no Lula; em si e nos broders, opa, vai que vai.
O modelo de Damon Centola ataca o mito de que a difusão se dá do centro para a periferia nas redes sociais, pelos influenciadores, como se fosse uma doença viral. Sua proposta é que grupos estruturados na periferia, com pontes largas, vão aos poucos influenciando outros grupos até atingir massa crÃtica e chegar aos influenciadores no centro. Daà a inovação se espalha, como numa reação nuclear de urânio236 a massa crÃtica faz o resto. Acho difÃcil os sociólogos determinarem esssa massa crÃtica.
Uia, o cabra já leu o Damon Centola e tem uma crÃtica sobre - fica difÃcil de enrolar. Eu, cuca vazia, em cuja qual o Sete-Peles fez oficina, ouvi dos mano da igreja que em casa de comunista tem sempre o Demo Centopéia: por onde passa o centÃpode, vai largando partÃculas infestatórias vermelhudas. A casa do meu vizinho estranho, por exemplo, tem centopéia pacaramba, vai ver que é por isso. Tô achando que eles tem razão. Hahahahah!
As intuições argumentativas são interessantes. Pena que o autor não continuou explorando melhor o tema e o pequeno texto ficou com aquilo que os de fala hispânica dizem: se quedó con un gustito a más. Mais do que mudanças, o que o texto sugere são reforços ou permanências de comportamentos e ideologias encruadas. As redes sociais só servem prá isso mesmo e não para mudar comportamentos. O caminho democrático é longo e árduo e só pelo processo educacional mudaremos os fantasmas que assolam o paÃs
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