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Vito Algirdas Sukys
Centola comenta que a propagação de mentiras e fake news nas redes sociais se dá pela distribuição de informação, que por causa de vieses, isto é, se a informação coincide com a crença do indivíduo, ela é facilmente assimilada e passada adiante. A propagação da verdade é mais lenta, pois o indivíduo precisa se defrontar com seus vieses. É como um cardume de sardinhas, nas periferias se dá o contorno que a direção que o cardume vai tomar quando 1 tubarão branco se aproxima, não é pelo centro
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Marcos Benassi
Uai, Hélio, já até marquei a referência, porque analisa especificamente a contemporaneidade, mas desconfio que o fenômeno tem raízes na aprendizagens social e observacional, já bem estudadas. Há duas semanas em Londrina, observei umas dez barulheiras de rua - tudo com carro de som, alguém pagou aquilo - com motonas e caminhonetes (coisas que londrinense adora) na área nobre. Coisa de alto valor social que, se sujeito não tiver mais nada na cabeça, cola. Como nas redes. Podem ser bem correlatas.
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Orasil coelho pina
Benassi, envie seu zap para o meu email orasilpina@hotmail.com Pois gostaria de lhe enviar um CD que gravei só com os clássicos da música caipira! Fraterno abraço OrasilSertanejo
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Ricardo Knudsen
Faltou explicar pq certas pessoas escolhem viver numa bolha de ignorância e mentira, qdo existe informação melhor através da mídia profissional, livros, cientistas etc. Faltou tbém explicar pq essas pessoas escolhem confiar em pessoas não confiáveis, q divulgam teorias de conspiração e informações absurdas, sem qquer tipo de prova. Eu nunca achei q o pessoal q canta hino para pneu é louco, o problema é bem outro.
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Marcos Benassi
Buscar informação é dependente de treino, né, Ricardo? Até cientista cai em esparrela se não souber avaliar direito um método de pesquisa, uma análise de dados. O treino da dúvida é essencial. Em quem as pessoas sempre confiaram? No padre, no dotô e na comadre/compadre. Dá trabalho sair do básico; se a gente erra grosso em escolher companhias pra vida, que dira em relacionamentos mais superficiais. Erro, as gentes não aceitam no Lula; em si e nos broders, opa, vai que vai.
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Vito Algirdas Sukys
O modelo de Damon Centola ataca o mito de que a difusão se dá do centro para a periferia nas redes sociais, pelos influenciadores, como se fosse uma doença viral. Sua proposta é que grupos estruturados na periferia, com pontes largas, vão aos poucos influenciando outros grupos até atingir massa crítica e chegar aos influenciadores no centro. Daí a inovação se espalha, como numa reação nuclear de urânio236 a massa crítica faz o resto. Acho difícil os sociólogos determinarem esssa massa crítica.
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Marcos Benassi
Uia, o cabra já leu o Damon Centola e tem uma crítica sobre - fica difícil de enrolar. Eu, cuca vazia, em cuja qual o Sete-Peles fez oficina, ouvi dos mano da igreja que em casa de comunista tem sempre o Demo Centopéia: por onde passa o centípode, vai largando partículas infestatórias vermelhudas. A casa do meu vizinho estranho, por exemplo, tem centopéia pacaramba, vai ver que é por isso. Tô achando que eles tem razão. Hahahahah!
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Dimas Floriani
As intuições argumentativas são interessantes. Pena que o autor não continuou explorando melhor o tema e o pequeno texto ficou com aquilo que os de fala hispânica dizem: se quedó con un gustito a más. Mais do que mudanças, o que o texto sugere são reforços ou permanências de comportamentos e ideologias encruadas. As redes sociais só servem prá isso mesmo e não para mudar comportamentos. O caminho democrático é longo e árduo e só pelo processo educacional mudaremos os fantasmas que assolam o país
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