Muniz Sodre > Nervos à flor do pano Voltar
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Gostaria muito que a Folha promovesse um debate entre Deirdre McCloskey, a que escreve neste espaço às quartas, e Muniz Sodré. Queria muito ver como cada um iria responder as "provocações" do outro lado.
São como os bookmakers que coordenam apostas na copa do mundo por exemplo. O fato do técnico de um time ser muito simpático e humano não faz de seu time um favorito. O que vale é a expectativa de resultados.
A equipe de Lula deveria apresentar, a exemplo de Portugal, uma rebimboca da parafuseta , para que a indigestão do tal mercado se dê de uma vez por todas e se restabeleça alguma razoabilidade separando o investidor do especulador.
Todo domingo um alento de inteligência, perspicácia e erudição humanista. O resumo é o seguinte: o tal povo do mercado tem uma visão muito, mas muito reduzida da realidade e da própria economia e falta a eles o que Lula tem de sobra,: um projeto de paÃs.
Esses "bilhões improdutivos" citado pelo professor Muniz, têm que ser uma fonte importante para o combate à desigualdade, via impostos pesados. Além de especuladores, os donos desses bilhões ainda querem influenciar, ou melar, uma polÃtica econômica que tenta com parcimônia uma leve distribuição de renda num dos paÃses mais desiguais do planeta. Imposto neles!
Não se queira saber o que empresários e seus contadores fazem pela responsabilidade fiscal.
Torço para que as pessoas larguem o colorido de Pedro Almodóvar para irem ver o preto e branco de Aurelio Michiles, em Os Segredos do Putumayo. O filme remonta ao ciclo assassino da borracha. Lá está o que o mercado de valores se tornou craque em fazer. Depois de assistirem, vão se dar conta do que foi a jogada genocida da cloroquina. Não há mão invisÃvel que resista ao pano da história.
Ôôô, grato da dica, Michel, tentarei encontrar.
Ah, sêo Muniz, sorte de teus alunos, sorte de teus leitores. Essa sua maravilhosa sensibilidade acadêmico-literária é um bálsamo, em falta a tanto economista, sociólogo e filósofo pelaà - e pelaqui, nesta folha, que andou publicando muita lambeção de saco, em graus variados, ao "mercado". Ao mero bÃpede vulgar, partÃcipe da luta no nÃvel do asfalto, é um alento e um reforço à s convicções humanistas. Por essa e por muitas outras, agradeço demais.
Umas horas de sono após a primeira leitura, sêo Muniz, lembrei-me dum treco que comentei a uns senhores d um tal "Livres", que tive preguiça de confirmar o que fosse, que escreveram aqui: todo o blá ajeitadinho que apreentaram, tá bão, bonitinho, mas não cabe na vida. Tortuosa, enrolada, marvada, indiferente, passional, ela não cabe em Manual. E o Lula é um Homem de Vida, tanto que casa novamente aos setentanos. O Bozo e alguns do "mercado", são homens dA vida, no velho e mau sentido.
Quando chegará o dia em que tomadores de decisão, elite, os assombrados pelo fantasma do comunismo terraplanista irão entender que viver em uma sociedade equânime, qualitativamente educada, socialmente emancipada traz bem estar, segurança e confiança para todos?
Os nervos “à flor do pano” revelam o faniquito de especuladores que circulam por debaixo dos panos da Bolsa. Não deixa de ser um entretenimento acompanhar essa espécie sui generis de bolso furado, em que perdem muito de uma hora para a outra.
Texto simplesmente brilhante!
Excelente. O mercado financeiro é um jogo lúdico idiossincratico de momentos com visitas a lucros imediatos mas cotações diárias das ações, são volúveis por natureza.
Mestre Muniz Sodré, sempre a voz da lucidez. Bravo!
Muito bom!
Te amo, Muniz!!! Os homens do mercado são mulheres à beira de um ataque de nervos, sim!!! Com a benção da imprensa oficial, esses espasmos nervosos são a ferramenta para deter o que realmente deveria importar a qualquer governante deste paÃs: a luta contra a desigualdade em primeiro plano.
Hahahah, o que não é a sinceridade e eloquência, hein, Braulio? Eu, ali em cima, dourando a pÃrula; cá embaixo, um tabefe de afeto: te amo, Muniz! Hahahahah, só posso concordar convosco, meu caro, difÃcil é não amar esse homi sabido.
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