Antonio Prata > Não é o que não pode ser que não é Voltar
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Ahahahaah, sensacional, Prata, como de costume. Cabeça Dinossauro causo furor na minha turma do bairro Pio X, aqui em Caxias do Sul - RS. A letra de Igreja é rebeldia e contestação, livre abertura pro ateÃsmo libertador. Só uma omissão lamentável na tua lista de bandas importantes dos 80: Engenheiros do Hawaii!
Segundo o Schopenhauer, quando um grande mal sai de cena, há um breve momento de alegria. Mas logo depois, uma série de pequenos males, que estavam ofuscados pelo mal maior passam a assumir o protagonismo. Ou seja, a quantidade de mal é constante.
Quanto pessimismo! Seja um realista esperançoso!
Impressiona a forma desdenhosa com que funcionários da 'folha de s. paulo' (com merecidas minúsculas) tratam assinantes, cortando comentários sem 'que nem por quê'.
Muito bom, Prata. Acho que a sensação é geral: we are back!
Ainda tem, não neste LP, dando nome aos bois.
Me comovi com o artigo porque traduziu uma sensação que tenho vivido desde o resultado da eleição. Posso viver! Posso ter preocupações! Não estou mais sob a espada de Damocles do desgoverno...
Sim, o reino da hiena recolheu-se. As crianças dentro de cada um voltam as ruas para rir à toa. A propósito, até hoje não me recuperei daquele Precisamos falar sobre o Rodrigo Hilbert, de abril do ano passado.
Eu me lembro disso! Hahahahaha! Inda não apareceu nada que desmereça o bonitão dadivoso, e o bote junto a nós, ralé escumosa? Esses deuses olÃmpicos disfarçados são um ultraje. Hahahaha!
Eu tinha 8 anos, estou exatamente na mesma vibe, incluindo a sondagem do Psyche.
O melhor texto da Folha de todos os tempos!!! Pegou na alma!
Gostei do seu texto exatamente naquilo que não parece texto. InÃcio, uma apresentação do que vai falar, desenvolvimento, dentro daquilo que se propôs na apresentação e conclusão. Isso, tenho na cabeça dos tempos de aula. Começou, porque tinha que começar, desenvolveu-se, porque tinha de se desenvolver e concluiu, porque terminou; nada a ver com o proposto, que aliás, nada tinha proposto. A vida é quase sempre assim. Essa vida roteirizada irrita demais!
Amei o texto, arrasou seu lindo.
Lendo esses comentários todos (me desculpem se comento os comentários, ao invés do artigo), me sinto em uma comunidade fraterna... Vejam que, para coroar o alÃvio, não tem Zulu, nem Namastê, e não vou nem quero lembrar dos outros... Tá mais leve...
Isso mesmo, Renato
Seu texto casou com o da Mariliz. Que diversão ler ambos. Como é bom não fazer nada e depois descansar depois de 4 anos de terror.
Em 86 eu tinha 23. Minha cabeça virou ao avesso com esse disco.
Justa que Latiu, camarada Pratowski, essa apontada do Pratiscópio pro Cabeça Dinossauro deu até pontada: quanta coisa boa, que disco do baralho! Naqueles dias, meu imaginário de 16era o Cabeça, Hyaena, da Siouxsie e os Banshees e Crocodiles, do Echo. Tudo hard. DelÃcia. E nada de espacial, tudo parado. Agora, vêm titãs, vai a sonda, cai o Bozo, e o AlmÃscar KHagando no twitter. Tá mais emocionante, mas acho que preferia antes: nada como ouvir rock bom aos16. Ou aos nove.
Aleluia!
Mesmo tendo o dobro da sua idade em 1986, diria que senti o mesmo impacto com o Cabeça Dinossauro. Sem dúvida melhor disco dos anos 1980.
A sensação de alÃvio, e até de vazio aprazÃvel, é universal para quem vinha sofrendo de um stress constante, repetitivo e non sense, onde o único assunto era a última excrescência do mandatário e sua equipe desvairada. Finalmente poderemos ler, refletir, acompanhar tantos outros temas e, com mais leveza, poderemos debater os temas urgentes e importantes do paÃs e fazer crÃticas mais significantes do que contrapor imbecilidades e defender obviedades
Que resumo! Colorido como a expectativa dos dias futuros desbozogafizados. Amém!
Os arruaceiros estão saindo do poder mas ficarão amolando
Hehehe, poder deitar no divã e falar da própria subjetividade, fofocar, suportar as conversas malucas e intermináveis das crianças, discutir o sexo dos anjos com um amigo cabeça, agradar o cachorro, planejar uma sobremesa, dar uma aula de História sem medo de encontrar pais com tochas e rastelos na saÃda (ou ainda está cedo demais?). Não é que a vida até que era boa?
Hahahaha! Eu, em compensação ambiental pelo deslize, assumo toda a veiêra. E, falando em evento musical mais recente, então, J'accuse Bozô de ter ferrado com o Boca Livre, logo no primeiro ano: MaurÃcio Maestro bozofrenizou e ninguém o güentou. Cabou o Boca! Esse pecado garante ao Xumbrega uma lamparina eterna debaixo do fiofó.
Meu bom, Bena, eu me referia à vida recente mess, que a gente tá podendo retomar após o desespero apocalÃptico da eleição. Mas pelo jeito mencionei algo atemporal. O que falta no presente são músicas de marcar época, mas vou parando por aqui pra não pagar de nostálgica xarope.
Era bem boa, minha cara. A única coisa que eu sentiria falta é da agenda no espertofone: ela desfez a minha eterna (até os anos doismil) sensação de ser um debilóide incapaz agendofóbico. De resto, tudo bom, tava ótemo. Ah, os fonogramas em MP3, que só chegaram pra mim em 97ou98 - isso também foi bom. Ah, o e-mail, já em 89ou90.
Me sinto mais livre,leve, solto (ops copiei trecho da música das Frenéticas grupo musical dos anos 80 ou 90),muito + disposto a sair, ler, ouvir e falar um monte de abobrinhas , sem receio de só ouvir ataques, notÃcias ruins, fogo na Amazônia, Pantanal , aumento de tudo, gás, comida, combustÃvel, luz, água e o inominável rindo feito uma hiena ou debochando, sei lá, só sei q agora acho q na nossa dança vale tudo, como ser alguém como eu, como você( ops de novo), td bem, elas perdoam!!!
Carlos, Benassi, que felicidade! Eu também rindo e dançando à toa! DelÃcia!
Pô, é nóis, Frenéticas é alegria, maluqueza, divertimento e talento! Abramos nossas asas, caiamos na gandaia! Hahahahah!
Alguém pode me responder uma pergunta? Como conseguimos sobreviver esses 4 longos anos perdidos no atraso?
Minha receita não foi recomendável, porque de risco: birita, antidepressivo e esculhambação aqui na folha. Sobrevivi não só ao Bozo; também a mim mesmo.
Paulo , até hoje me faço esta pergunta mas honestamente não faço a mÃnima ideia como conseguimos , sei lá, talvez seja o fato de sermos brasileiros e acreditamos até o fim , pode ser mas há controvérsias.....
Ufa!!!
Também prefiro o Antônio Prata do piano. Mas não dá para fingir que tudo está bem se estamos no inferno.
Estamos todos aliviados. Os terraplanistas não conseguiram destruir o planeta: viraram vivandeiras, andam lambendo botas. Mas logo acabam com essa besteira e voltam pra suas casas.
....ou pro pasto!!!!
Muito bom! Tb estou me sentindo deveras aliviada, bom demais e, com certeza serão tempos bem melhores.
Ótimo!Parece que você sempre encontra o timing certo.Mas quem gravou a melhor música foi Zambianchi com Primeiros Erros. Depois Raul com Cowboy fora-da-lei.E a melhor versão foi Astronauta de Mármore.E tinha RPM, BiquÃni, Kid Abelha,etc.Sempre que dá, vejo a reprise de Chocolate Com Pimenta. E em Vale Tudo, Regina ainda estava no auge e a Cássia, que matou a Odete, era linda!E essa série Ozark merecia fazer mais sucesso.Tite convocou um veterano,mas tomara que dê certo.Sim, bom mudar de assunto.
Grato das dicas, já colei numa notinha!
Verdade, grande Benassi, é ótima mesmo. Se puder, inclua na mesma plataforma : Dahmer, Inacreditável, Alias Grace, Olhos que condenam, Bodyguard , O Gambito da Rainha, A maldição da Residência Hill, O paraÃso e a serpente e Inventando Anna. São todas minisséries curtas, viciantes e empolgantes. Agora estou vendo Ratched que também está muito boa.
Cara, que coisa horrorosa aquele Ozark! Céus, é cada vez mais encrenca em que aquele povo se mete. Nem sei onde parei, mas aquele mocinha caipira é excelente. Boa lembrança utilissimamente inútil: vou voltar a assistir.
O texto da Mariliz de hoje vai também nessa linha. Desafogo total, como é bom!
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