Samuel Pessoa > Guedes deixa herança maldita? Voltar
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É primário uma pessoa que tem o tÃtulo de doutor na área ignorar uma questão essencial: que a finalidade da polÃtica econômica de um paÃs é possibilitar o desenvolvimento do paÃs e assegurar mÃnimas condições de dignidade à população. Para conseguir esse forçado superávit, Guedes arrasou a capacidade de investimento do paÃs, as polÃticas públicas, orçamento público, investindo dinheiro do povo na reeleição de Bolsonaro. A finalidade da polÃtica econômica não é garantir a riqueza de rentistas.
Comparar orçamento público com orçamento doméstico é de um primarismo insano. Com a polÃtica de um estado mÃnimo que o PG tentou implantar somado à herança de MT, o Estado está sucateado, nas áreas básicas como: educação, saúde, meio ambiente, habitação, saneamento básico, pesquisa e tecnologia, RFB, PF e PRF, para ficar só nessas. E aÃ? Vai gastar muito tempo e muito dinheiro para recuperar. Não se falou da pobreza. Teremos que quebrar paradigma. "Não se faz omelete sem quebrar ovos."
Esse rentista arvorou-se a ministro da fazenda por uma injunção ideológica, fruto do acaso no penharol da história do paÃs. Em tudo um fiel vassalo do rentismo, sabendo-se premiado pela bajulação. Entre as catástrofes dos erros em economia e polÃtica, a adesão ao negacionismo das mudanças do clima, como se isso não devesse constar, desde pelo menos uma década, como tema central da administração pública e de relevância geopolÃtica. Um pancrácio.
Guedes no PaÃs das maravilhas e o Chapeleiro Pessoa. Freud explica?
É o tipo de análise onde a ideologia guia o autor. Inventa-se um lógica pollyana macroeconômica, onde o mundo ideal é predefinido e o mundo real está errado.
Cortar despesas ninguém considera. E lá vem o PT criando ministérios e alocando os militantes que deverão fazer doação compulsória de parte de seus salários (pagos com o dinheiro dos impostos) ao partido, conforme está previsto no estatuto do PT. Haja imposto. Acreditam mesmo que vão assistir aos pobres ?
Sr Samuel, acabou agora a aula do Reinaldo Azevedo. Você não passou na prova.
Lendo o texto a primeira vez eu já tinha notado dois problemas. Se o orçamento do Guedes é exequÃvel, porque citar essas alternativas apresentadas no jornal O Globo o alteram? E segundo, o Lula está apontando desde a campanha de onde viria o dinheiro para a execução de suas propostas. E agora que li a resposta do Reinaldo no UOL... enfim, recomendo ao pessoal que leia.
Ao longo dos anos, ficou claro o quanto a inflação é danosa aos mais pobres, justificando por isso a necessidade de controla-la. Agora, diante de uma argumentação tão desumanizante como a de Samuel Pessoa, a gente se dá conta que, no Brasil, o controle fiscal também é lesivo aos mais pobres, uma vez que o nosso contrato social não permite a divisão da perda com os mais ricos. Em qualquer cenário, não existe compromisso com o crescimento econômico, e muito menos com a partilha dos seus resultados
E o colunista poderia realizar entrevistas com todos os investidores estrangeiros que abriram postos de trabalho no setor produtivo, perguntando a eles se foi a falta de investimentos em educação, ciência e tecnologia para deixar o orçamento no "azul" que os deixou motivados a trazerem seu dinheiro para cá. Samuel poderia demonstrar como esse tipo de desumanização é recompensado pelo capital produtivo internacional. Não dá, pessoal...
Sério mesmo Dr. Pessoa? Não importa que o sujeito vai trabalhar mais 10 anos para se aposentar ganhando menos? Servidor Público ou assalariado pra o Senhor somos os egoistas expropriadores da renda do Estado. É isso? É isso. Concorda com um Estado sem funções Contitucionais? Sonho da elite do atraso... Olha precisamos que os brasileiros tenham alguma chance de competir em pé de igualdade e não sendo capachos de ricos geração após gerarão.
Como sempre é tudo uma questão de prioridade e distribuição, talvez absurdamente dizer que a previdência melhorou, além da própria reforma, da economia de pagamentos aos mais de 600mil brasileiros. Se não se considerar para que serve o Estado ou para que foi criado, usa-se artifÃcio retórico para justificar soluções que não focam na sua finalidade que é o benefÃcio da população. Já sei, a responsabilidade fiscal irá proporcionar benefÃcios futuros para felizardos sobreviventes
Macroeconomia é uma beleza, não conta a renda média ter caÃdo 7,1% como já noticiado aqui. No mundo dos economistas e dos rentistas tá tudo bem. No mundo real, a inflação da comida não dá trégua, emprego tá difÃcil, e o que tem paga menos. Tudo de acordo com o projeto de paÃs para poucos pós 2016.
Daqui a pouco o Samuel Pessoa e aqueles que batem palma pro artigo vão ressuscitar aqueles pôsteres da década de trinta e colocar uma foto de um pobre e os dizeres: "Esse custa oito mil reais dos cofres públicos por ano. Camarada, é o seu dinheiro também!" E depois vão implementar a Aktion T4 pra todo pobre. Afinal, o que importa no orçamento é estar azul, não servir à população mais carente.
Veja a mentalidade do colunista: orçamento zerado para farmácia popular, construção de creches, vacinação, saúde preventiva, prevenção de desastres não é herança maldita. Destruir a saúde e a educação não é herança maldita. Com a cabeça do tÃpico neoliberal brasileiro, como ele é velho e já estudou, que as crianças fiquem anaIfabetas. Imagina como estariam Japão e Coreia do Sul com o Samuel ministro no pós-guerra.
Essa ideia casa bem com a do ministro da economia que disse que era ruim o filho do porteiro ter diploma universitário. Tem gente que ainda acha que está no século XIX, onde só a elite da elite podia ter diploma universitário, e o resto estava condenado a ser operário semi-escravizado. Nem precisa falar de que lugar do paÃs vem a pessoa com essa mentalidade.
Japão e Coreia do Sul, tal como outros tantos, investira pesadamente em instrução básica das suas populações que têm conduta disciplinada e com foco em produção e eficiência. Nada disso há aqui. Nunca a educação básica foi levada a sério. Preferiu-se distribuir diplomas de graduação superior sem correspondência com capacitação. Dizendo buscar corrigir isso, o governo que sai fez pior que os anteriores, que agora sinalizam arruinar um pouco mais.
Este sr. S. Pessoa aterrissou vindo de onde?
Está correto para naz_stas que acham que se o número do orçamento for azul, não importa que há gasto zerado com áreas da saúde, educação, moradia. Vale a pena eIiminar uns 10 milhões de pobres para o bem dos ricos. Igualzinho pregava o bigodinho.
Não aterrissou. Tem estado aqui o tempo todo. E aquilo que diz está correto.
para várias despesas obrigatórias e/ou necessárias não há previsão orçamentária. é um tanto óbvio que faltando menos de 2 meses para a posse é impossÃvel discutir onde cortar gastos ou instituir novo imposto. como cortar gastos de um orçamento feito e defendido por essa camarilha que foi eleita junto com o onagro militar?
Terá não menos do que quatro anos para isso.
Reinaldo Azevedo nem economista e', pra que essa preocupação?
Passivo guediano: 32 milhões famintos, represamento reajuste servidores, promessas auxÃlio Brasil fora do orçamento, sucateamento área educação e saúde, 2 milhões na fila para aposentadoria, desmobilização área fiscal, enfim uma tragédia. Controle contas públicas dessa maneira!!!! O articulista não tem vergonha!!!
Samuel - De acordo com os comentários da maioria dos assinantes da Folha você não é uma boa Pessoa.
Então a melhora fiscal se dá com congelamento brutal de salários dos servidores públicos, sem reposição de funcionários, com retirada criminosa de verbas da Educação, Ciência, Saúde? É essa fórmula mesmo? O cara assina embaixo isso a�
Melhora fiscal se dá a partir de equilÃbrio entre receitas e despesas.
A analise do colunista sobre a gestão Guedes é equivocada, no Brasil há mais de 210 milhões de brasileiros mais de 30 milhões passando fome e muitos milhões em situação o precária. Se levarmos a analise de Samuel a sério, então o crime estará evidenciado e o discurso de Lula didaticamente provado, os pobres e miseráveis do Brasil estão fora do orçamento! Não adianta o Brasil ter equilÃbrio fiscal e até crescimento econômico na taxa de 10% se isso apenas favorecer a Faria Lima e seus porta vozes
...É claro que todos somos a favor do equilÃbrio fiscal e do crescimento econômico, mas desde venha de mãos dadas num paÃs com crianças sem fome, com escola pública gratuita e de qualidade, emprego e trabalho digno, moradia digna, acesso a saúde pública gratuita e de qualidade, verdadeiramente um paÃs de todos como manda o artigo 5° de nossa C.F. Ignorar isso é defender ajuste fiscal e crescimento econômico para favorecer e dar lucro apenas para rentistas e ricos como se pobres não existissem.
Sim, melhor numericamente, facil cortando verba das universidades, programas sociais, farmácia popular, não tendo reposiçâo de funcionarios, acabando com ciência e tecnologia, e gastos com fiscalização de amazonia e muitos outros etc etc. Um pai de familia resolve guardar dinheiro e ai corta livros, medicos, escola, remedios...sim vai ter grana na poupança. Seus filhos depois se viram.
Comentário perfeito! Subscrevo.
Toda a herança desse des governo é maldita. Para citar só uma: Os CAC(A)s. Alguns casos com mortes, intencionais ou acidentais, já aconteceram. Considerando o grande número de armas liberadas, a probabilidade de acontecer muitos outros é alta.
Vixi ninguém lembrou do samuelzinho pra transição porque será?
O artigo é imparcial (sem vies polÃtico) e bem fundamentado. Quem prefere retórica, que procure a dilma ou o mantega...
Ser insensÃvel .
Só o fato de você dizer que o artigo é imparcial, mostra que você é parcial. Ainda citou a Dilma e o Mantega. Parcialidade dupla. Comentário ignorado com sucesso. Esse é o tÃpico artigo que compara o orçamento público ao orçamento familiar. Artigo comprado e desonesto intelectualmente.
Lula não pode falar de despesas antes de explicitar as fontes de receitas, mas Bolsonaro aprovar um orçamento fictÃcio, que não dá conta das despesas prometidas, não constitui uma herança maldita. O sujeito é um pândega. Não basta desenvoltura na operação da calculadora, para garantir que o discurso está correto, o sujeito também pode se enrolar com as palavras... ou enrolar o leitor.
O tÃtulo do artigo está errado. O ponto de interrogação deve ser eliminado. Não sou economista, mas se a realidade do Brasil é fome, desemprego e inflação e os números não refletem isso, então tem alguma coisa errada com os números e não com os brasileiros.
Nem para matar a fome de milhões de brasileiros?
Perverso e desumano o que este senhor escreveu . A justificativa para a melhora das contas é um escárnio. O governo Bolsonaro não cumpriu as metas constitucionais pra educação e saúde , gerando artificialmente melhora nas contas .
Os gráficos mostram a evolução das contas públicas desde 2016, quando finalmente as crianças deixaram de brincar no leme do barco. A expectativa é da petizada bagunçar tudo de novo, com o retorno dos adultos só daqui a 4 anos.
Seu exemplo de adulto é Bozo e famÃlia + bolsominions?
Perdeu Mané.
Não entendi o ponto de interrogação no tÃtulo do artigo.
Coluna bem escrita, mas acho que pecou na definição do que é exequÃvel: dependendo do critério, qualquer orçamento é exequÃvel. O Reinaldo destaca a inviabilidade da paralisia/liquidação de programas sociais relevantes, como Farmácia Popular e merenda escolar: o que JB fez foi liquidar programas importantes e transformá-los em AuxÃlio Brasil, que é uma forma populista e irresponsável de fazer polÃtica pública (insuficiente para quem dependia dos programas e mal alocado para quem não dependia).
Perfeito Jean e ele esquece as pedaladas feitas com precatórios e outros tÃtulos que o novo governo já pega piorado.
O banqueiro e economista Hjalmar Schacht acabou com a hiperinflação da Alemanha o que rendeu a Hitler a capa da revista Time. A mais abjeta herança foi em nome da economia para não gasta munição a invenção da câmera de gaz para matar gente. A mais abjeta herança econômica deste governo foi os trinta milhões de famintos. A economia no sentido restrito de economizar é importante, mas não é o mais importante do que a humanidade no sentido mais amplo.
Entre a opinião do profissional Pessoa e do palpiteiro Azevedo, fico com a do profissional.
Cuidado, o professor se tanto ver gráficos e analises métricas, deixou de ver o óbvio, números não alimentam, não tratam da saúde, não cuidam da educação. Convido o senhor, se já não o fez, a ler a "exequÃvel" peça orçamentária de Guedes. Somente um irresponsável diria que isso algum dia foi um orçamento crÃvel para dirigir um paÃs como o Brasil. Pessoa é mais um que se se soma aos irresponsáveis que não acreditam que a fome é o instinto que legÃtima matar.
IncrÃvel como as pessoas estão cegas pelo vies ideológicoÂ… o fato de eu reconhecer que Pessoa analisa melhor temas econômicos do que o irresponsável Reinaldo Azevedo não quer dizer que eu defenda a condução orçamentaria deste ultimo governo. Parem de ler o que não está escrito, lulistas.
Acha mesmo que os profissionais são apenas técnicos? Pessoa professa a ideologia do mercado. A fome, os cortes nas áreas de educação, cultura, saúde, ciência e tecnologia?? Sem qq importância, desde que os banqueiros recebam seus lucros exorbitantes. Vergonha o autor tentar tapar o sol com a peneira. A herança de Guedes é a desumanidade do lucro dos banqueiros sobre a fome do povo.
Acho que nunca passou fome. Graças. Que continue beneficiado.
O orçamento do próximo ano é uma peça de ficção. Fato. Todos os economistas apontam contração do gasto primário! Não bastassem os cortes sucessivos produzidos no ano corrente para sustentar o teto furado por irresponsabilidade eleitoreira, deixando idosos sem remédio, crianças sem merenda, universidades sem luz e outros efeitos perniciosos oriundos da contraposição das metas fiscais aos gastos sociais! A prevalecer como está o orçamento, continuará a precarização em vigor. Mimimi pseudo-liberal.
A herança positiva de Guedes/Bolsonaro foi ter economizado na conta de luz, em troca disso venderam todos móveis da casa, deixaram faltar comida e no fim ainda tacaram fogo nos cômodos. "Táokei?!"
Colunista, só no campo do deboche a partir de hj com vc.
Justificar o superavit fiscal pela leniencia do estado, sobrou dinheiro por que não foi feito nada, é o mesmo que se vangloriar de em boca de banguela não existir cárie
Uai, seu Samuel, há poréns nesse blá tão arrumadinho; por óbvio, não tenho a mÃnima cancha econômica pra botar em termos equivalentes aos do senhor. Mas noto, como BÃpede, que essa melhora fiscal deu-se à s custas da popa da pobretalha, numa analogia náutica. E, ignorantão, não li o artigo d'O Grobo, mas aposto um bago que os dotôres elencaram itens suficientes apenas pra sobrevivência do vulgo (e óia lá): bem-estar é requisito crasse mérdia e acima. Sem mais, despeço-me tão tosco quanto chegay.
Este colunista deve estar feliz em ver tantas pessoas na miséria, a falta de verba pra saúde e pra educação, falta de remédio nas farmácias de autocusto, falta de investimento na cultura, o importante é o que deve estar ganhando pra defender o mal, a perversidade!
Respondendo à pergunta do tÃtulo, sim.
E sempre bom ouvir/ler o outro lado. Ocorre q esse Sr representa o lado dos 1% da população. Então, sabe-se exatamente e de antemão o q pensa. Tão querendo al as Forças Armadas q odeiam e sempre odiaram o povo
Talvez o futuro no metaverso resolva o problema do mercado financeiro especulativo do qual esses colunistas se alimentam. Isto porque lá as pessoas não são reais, não precisa de comida, saúde, emprego, segurança pública etc.
Este comentarista mora em qual PaÃs mesmo? Das duas coisas uma: ele é um bolsominion enrustido ou mora na Suiça. InsensÃvel como a maioria dos analistas do mercado financeiro, ele vive em outro mundo, faze análise de recortes e se deixa contaminar pelos números frios. Como um rato que toma conta da queijaria, Paulo Guedes fez a festa dessa turma. O Custo disso está ai- fome, desemprego, Estados a beira da falência.... A troco de agradar a nata do mercado financeiro. Samuel sai da sua salinha.
Não dá para não comparar com os escritos de Hannah Arendt sobre a banalidade do mal. No seu livro Eichmann em Jerusalém, a autora retrata o oficial que despachava vagões de judeus para serem mortos e a sua defesa foi que cumpria as regras do estado e as determinações vigentes. Da mesma forma, os neoliberais entregam milhares à morte pela fome com as mesmas alegações, regras fiscais e equilÃbrio das contas públicas. Quanto aos mortos não comentam, pois acreditam que não cabe a eles essa reflexão.
No dicionário de Economistas não existem termos como "responsabilidade social*; seus livros não consideram os reflexos (especialmente para pobres) das ditas reformas liberais; se esquecem que serviço público depende de funcionários públicos; o artigo se esquece que Guedes sugeriu combater a fome com restos de comidas (limpinhas, as sujas não) dos restaurantes; que não há previsão orçamentária para a farmácia popular e investimentos para o SUS. Em fim, o que importa são os números e apenas eles..
Embora concordando com que Reinaldo Azevedo não tem conhecimento sobre economia para lastrear os pitacos que dá, me espantou a faceta neoliberal do autor! Concordar com Guedes apenas pelos números "positivos" de PIB e superávit, simplesmente não mencionando o estado de pobreza aumentado significativamente de 2016 até hoje é, no mÃnimo, irresponsável! Já li artigos mais relevantes desse autor.
Irresponsável? É imoral, indigno
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