É bom alguém escrever que Azevedo não é onisciente e carece de conhecimento em economia. Gosta de meter o bedelho em tudo.

O Guedes é maldito!

excelente coluna. fim de papo!

Hannah Arendt em seu livro Eichmann em Jerusalém descreve um fenômeno que ela denominou banalidade de mal. Eichmann, um militar nazista de baixa patente era responsável por liberar milhões de judeus para as câmaras de gás. Quando foi julgado, alegou estar cumprindo ordens superiores e fazendo o que tinha que ser feito.Da mesma forma, o autor não se abala que crianças e idosos estejam passando fome e irão morrer, segundo ele o importante é manter rigor fiscal e o equilíbrio das contas públicas.

Você nem falou das vendas de patrimonio público e da farra dos dividendos das empresas públicas que ajudaram a mascarar tudo isso q você está defendendo, enquanto implodiam condições materiais e dinheiro para investimentos de longo prazo para um desenvolvimento efetivo do país. Você está enganando o leitor. Não sabe que fizeram com a Petrobras vendendo subsidiárias a preços ridiculamente abaixo do mercado? Apenas para citar um exemplo.

Fiz o orçamento para as despesas familiares de 2023, cortei o plano de saúde, o dentista, os remédios de uso contínuo e a metade dos alimentos a consumir. Meu orçamento é exequível. O senhor de tanto ver gráficos construiu a perfeita lógica do equilíbrio fiscal: a dos mendigos que somente consomem as esmolas que recebem Realmente não é a toa que a sensibilidade da elite econômica é um desastre absoluto.

Nem tudo que reluz é ouro. Vamos aos fatos. A reforma da previdência até pouco tempo atrás chegou a ser chamada de superavitária, mesmo jogando viúvas na miséria; parte desse superávit veio da inflação fora de controle e maquiada às vésperas das eleições; por fim, como comemorar superávit se o governo está indo para o quinto bloqueio de despesas, deixando idosos sem remédios e crianças sem merenda. E sim, o orçamento do ano que vem é uma obra de ficção, pois tem mais furos que um queijo suíço.