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Fernando Machado
Interessante a comparação com a população vizinha, argentina, país que experimenta há décadas uma espiral de declínio econômico sem fim. Mas os brasileiros temos sido bombardeados há séculos pela exposição (necessária, mas deletéria, enfim) a uma realidade incerta, violenta, injusta e ameaçadora, talvez fruto de um país que tenha se formado a partir de um local de exploração de riquezas e logo, de pessoas(escravidão). Difícil caminho.
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Jaime Souza
Não querendo desabonar o texto com um comentário de teor simplista, quero lembrar que a população evangélica é paulatinamente instruída a não se relacionar com os não-evangélicos, tratados por eles como ímpios e perigosos. Olha o tamanho dessa população no Brasil, escutando 3 vezes por semana discursos de uma hora pintando os não-evangélicos como ameaçadores e maus por DÉCADAS a fio. Ninguém precisa ser um gênio para saber o resultado disso. A ascensão evangélica causou esse trauma no Brasil.
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Paolo Valerio Caporuscio
Ansiedade causada devido a permacrise sem fim, qualidade de vida das metrópole e mais as mídias sem ética manipulando emoções.
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José Flávio Viana Guimarães
Tive que me distanciar dos grupos "aldeias cegas" (definição minha), que predominavam certas ideias fakes e não aceitavam opiniões diferentes. Aí, para bem da minha saúde mental (e como está me fazendo bem), simplesmente saí destes grupos. Nada acrescentavam porque não havia interação, só havia um mesmo tipo de fala e obsessão. Sim, obsessão! Detalhe: todos os grupos dos quais me retirei são de médicos, justamente dos que se esperam compassividade, e espaço de escuta. Excelente artigo.
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Guilherme Pichonelli
Mais um artigo fundamental, Álvaro. Entender os motivos de nos tornarmos cada vez mais ansiosos é um primeiro passo para viver melhor. Vou compartilhar por aqui com muita gente!
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Márcia Aberman
Mais que uma matéria, uma aula. Muito bom!
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José Cardoso
Excelente, embora essa conclusão não seja muito intuitiva, quando se lembra das noites com calçadas cheias de mesas com grupos bebendo cerveja e conversando. A primeira impressão é que somos muito interativos. Mas por outro lado pode-se pensar que fora de seus grupos as pessoas pouco interagem. Se alguém vai sozinho a um bar, as chances de simplesmente conversar com um estranho podem ser menores que num Pub inglês.
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Julio de Almeida
Dr. Alvaro, esta é a melhor descrição do estado de espírito do Brasil que vi até hoje. Estamos saindo de uma época de trevas e pensando em como cicatrizar essa mácula. Que vontade de sorrir e falar com quem eu não conheço e ser feliz, esse é meu sonho de país.
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Miriam Santos
Esplêndida compreensão da nossa realidade. Me lembra aquela frase o problema do Brasil são os brasileiros, quando o problema de verdade é a falta de confiança nos brasileiros. Estou compartilhando. Grata.
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Julio de Almeida
o ódio nunca foi tão forte porque a extrema direita usa-o politicamente, ela explora a ansiedade que o país gera por si só para o seu próprio interesse
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Maurizio Ferrante
Artigo excelente, mas confesso que tive um pouco de dificuldade para segui-lo. Não que a linguagem fosse técnica (que aí só psicologos entenderiam), mas era um pouco complicada. Mas tudo bem, não dá para descer o nível da linguagem ao tratar de temas complexos
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Miriam Santos
Assino embaixo, excelente mesmo.
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