Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Felipe Vasconcelos

    Estudar a história das ideias sem compreender a realidade social que fez surgir essas ideias também é problemático. Os movimentos abolicionistas só surgiram, por exemplo, depois da máquinas (que substituem o trabalho braçal mais árduo) e do capitalismo (que necessita de consumidores). É assim que se contextualiza os ideais mais nobres concebidos por ocidentais... Sobre a China, ela começou a poluir de 20 anos para cá,se pegar os 150 anos de revolução industrial, o peso dela é sensivelmente menor

    Responda
  2. Jove Bernardes

    Como é, quais são as desculpas que o Qatar e outras teocracias islâmicas apresentam para nunca aprenderem com os seus fracassos? Simples, ó pá: não reconhecer que são fracassos.

    Responda
  3. Luiz Candido Borges

    Mais um dia do Coutinho como Pondé ilustrado... Em sua narrativa, o Ocidente - entenda-se, as potências dominantes - sempre se sai muitíssimo bem. Atribui ao presidente da FIFA uma frase que ele jamais disse só para embasar uma narrativa; quanto ao meio ambiente, a maior vítima da virtuosa revolução industrial, qualquer iniciativa dependeria da penalização da China que, não, não é o maior poluidor, duvidosa honra que cabe aos EUA. E responsabilidade com o meio ambiente não é um sonho infantil.

    Responda
  4. HELENA KESSEL

    Como sempre, brilhante!!

    Responda
  5. Hercilio Silva

    Artigo perfeito, também não troco o mindo atual pelo passado de barbárie. O que espanta é que no Brasil temos duas linhas no bolsonarismo. Uma defende o tempo da biblia, horroso. E a outra linha defende a idade média horrorosa. Lá no fundo o que querem é apagar o século XX, o que depois de barbarizar trouxe um pouco de civilização. Querem apagar a parte civilizada da história.

    Responda
  6. Marcos Benassi

    [phôia, que desanimador: acredito piamente - sou um grosseirão de fé - que meu comentário sairá vivo dos porões. Um ou outro sopapo não irá matá-lo. Todavia, pude ouvi-lo gritar, enquanto o levavam: "Orra, que Herda é essa, não posso ser cortês? Tenho que gritar palavrão pra não ser preso no Filhadaputistão? Baralho!" A sençura folhofrenética scrip'tomática sempre me impreCiona. Mal.]

    Responda
  7. Marcos Benassi

    Bem, Coutinho, o relativismo é uma faca de três legumes, um dos quais corta somente a mão de quem o empunha: a China só faz o que faz porque tem quem compre o que produz. Que, salvo engano - é é sempre bom salvar o engano, porque o correto já se afogou mesmo - é, mais do que majoritariamente, EUA e Europa, inclusive com (ainda) lucrativas unidades fabris por lá. Extraindo minérios da África (até do civilizado Chile), depois de aprender que exércitos são desnecessários: bastam bancos.

    Responda
  8. MARCELO DAWALIBI

    João Pereira Coutinho preciso como sempre. Esse artigo é uma paulada no relativismo moral que se assenta nas falsas equivalências, o mesmo que quer nos fazer crer que tanto faz viver em uma democracia da Europa Central ou numa monarquia absolutista islâmica.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, Marcelo, mas mesmo ele relativiza. Nada contra, melhor relativismos inteligentes do que absolutismos burrros, muito melhor. Até porque absolutismo inteligente e relativismo burrro, são um perigo!

  9. Nilton Silva

    O último parágrafo diz tudo. O que não falta no mundo de hoje são crianças opinando a respeito de qualquer assunto. Opinando, não. Fazendo birra.

    Responda
  10. Kleber Veloso

    Obrigado Coutinho.

    Responda
  11. Daniel Guedes

    No final das contas, não passa de um artigo-justificativa de um conservador pseudo-iluminado. É uma grosseria gigantesca colocar Cecil Rhodes e um camponês irlandês que atravessou um oceano fugindo da fome no mesmo saco ocidental. Só serve pra dissolver a responsabilidade dos donos do capital.

    Responda
    1. Luiz Candido Borges

      Fabiana, o Capital não é necessariamente "o" mal, depende de como ele é usado. Se para financiar atividades efetivamente produtivas, coisas do mundo real que geram empregos decentes, sustentando uma economia razoavelmente virtuosa, é "do bem"; se for para uso especulativo, gerando riqueza apenas para um punhado de capitalistas e operadores do mercado de capitais, é "do mal". No exemplo do Daniel, o Rhodes promoveu escravidão e danos ambientais, enquanto que o irlandês trabalhou duro no campo.

    2. Fabiana Passos de Melo

      E o capital é o mal, simples assim?

  12. Daniel Guedes

    A monarquia catari comprou o mundo futebolístico ocidental, que finge não ver que essa Copa se realiza sob mais de 6 mil cadáveres asiáticos. Fim.

    Responda
  13. Jaime Souza

    O melhor colunista da Folha não é homofóbico, e eu celebro isso. Tristemente (ou, pelo contrário, óbvia e felizmente) não é brasileiro. Coutinho, saiba que seus leitores o acompanharão para onde você for: não somente nesta Folha de São Paulo.

    Responda
  14. Rodrigo Silva

    Querer dizer que a Europa se emendou com relação aos direitos humanos é outra hipocrisia: os imigrantes que o digam.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ah, mas só os imigrantes que aportam na Itália. O coutinho é tuga! Os que aportam na Islândia, são muito bem tratados, já chegam congelados e não precisam ser abatidos.

  15. Bernardo Bastos

    Fosse o texto meu: ".. Tivemos a escravidão; mas também os movimentos abolicionistas internos e transferimos a exploração para além-mar com o colonialismo, o que acabou com a infâmia só para os trouxas. Tivemos os totalitarismos políticos; mas também a força da democracia liberal, servida no colonialismo."

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, que dedada no'zóio da condescendência. Que bom que tem gente mais educada que eu no mundo, agradeço o contraponto civilizado.

  16. ronaldo santos cardeal

    O Coutinho é um legítimo conservador no sentido da história política do termo e não no sentido coloquial em que colocam na mesma caixa os reacionários, pessoas que idealizam um passado que nunca existiu e que deveria ser o modelo de sociedade a seguir. Sabendo disso, não surpreende sua desconfiança no humano. Em síntese, um conservador não é nada afeito a idealizações, a construções abstratas de mundo, sejam do passado sejam para o futuro.

    Responda
    1. ronaldo santos cardeal

      Sua concepção fundamental é de que os seres humanos são falhos e, portanto, é preciso ter muito cuidado com construções mentais para mudar o mundo, especialmente se essas mudanças forem violentas e rápidas demais. No entanto, o conservador não é avesso a mudanças, já que instituições e estruturas, por mais que tenham passado pelo escrutínio do tempo, podem ter algo aqui e acolá para consertar.

  17. Dirley dos Santos Guedin

    Parabéns pelo texto. A hipocrisia grassa o mundo, não é fácil.

    Responda
  18. jose luiz ribas

    Esqueceu da Inglaterra em 66. Eua 94. Etc etc

    Responda
  19. PAULO CURY

    gostei mesmo foi da “ confiança quase nula na especie humana” , não sabia qual doença eu rinha em relação aos humanos, descobri, falta de confiança

    Responda
    1. marcos machado

      Sensacional!....comece então desconfiando de esposa, filhos, parentes...ai será um homem coerente......