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  1. Luís Cláudio Marchesi

    Parece ingenuidade do articulista. Com raríssimas exceções, em mais de 80 anos de Copas, as corrupções interna (de países-sede) e externa (da Fifa - leia-se, principalmente, o brasileiro João Havelange) talvez expliquem a "maldição econômica". É muito dinheiro e interesses envolvidos - financeiros, econômicos e políticos.

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  2. Marcos Benassi

    Poi Zé, Hélio, é muito mais um jogo de dinheiro no bolso e "prestígio nacional" do que qualquer outra coisa. E ambos se revertem pros grupos político-econômicos que estão por cima da carne seca no momento da realização. Quem paga a conta, no varejo, é o mesmo ZéMané que cai no conto do vigário. Pode até haver algum benefício colateral pro esporte, mas é muito pouco perto do custo. O arroz-com-feijão da política pública continuada, sempre funciona *muito* melhor do que a pirotecnia.

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  3. Valdir Teixeira da Silva

    Se esses eventos fossem ruins economicamente não haveria países se "estapeando" para sediar. Essa retórica de que em países desenvolvidos é viável é uma falácia. Basta ver os recursos gastos em todos os países sede, a olimpíada de Tóquio foi mais cara que a do Rio.

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    1. Valdir Teixeira da Silva

      Óbvio que países não se estapeiam, é uma figura de linguagem. As ações são realizadas sempre pelas pessoas. Quem patrocina esses mega eventos são as grandes corporações do norte global, sempre que a sede escolhida sai da geografia das grandes corporações há reclamações. Por exemplo, uma Copa na Europa turbina o turismo em toda Europa.

    2. EDSON DE FENDI

      Baita erro. Os políticos se "estapeiam" atrás do prestígio e da exposição aos seus e ao mundo. Sem contar, claro, com a corrupção. Eles sabem que a memória popular é frágil. Quem se lembra quanto custou o estádio de Itaquera ou aqueles outros que estão às moscas nas Manaus da vida?

    3. Marcos Benassi

      Bem, Valdir, quem se estapeia não são "países", são dirigentes "esportivos" e políticos destes países, em nome de seus grandes grupos econômicos que farão excelentes negócios - pra si mesmos.

  4. Edmilson Menegat

    É só analisarmos esses dois eventos ocorridos no Brasil, são a comprovação do seu comentário, mas uma minoria absoluta lucra. Exemplo no RS a policia militar é Brigada Militar, tiveram que identificar seus veículos com a palavra policia.

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    1. Marcos Benassi

      Edmilson e José, eu venho aqui defender as vvvaacas: avacalhar é qualificativo assaz injusto. Dão-nos leite, queijo, carne, couro e, percebemos recentemente, mugidos na política. E não voam de avião, não podendo ser culpadas pelo projeto de uma linha de trem que não chega até o aeroporto de Cumbica, porque os concessionários querem por um shopping center no lugar da estação. Desce do trem longe do terminal, e pega um busão: nem a Vvvaaca faria uma coisa tão bbbuurra.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Nosso exemplo não vale, aqui tudo se avacalha. Para citar um único exemplo aberrante: em SP foi projetada uma linha de metrô ligando o estádio do Morumbi ao restante do sistema que até hoje, decorridos 8 anos do fim da copa, não está pronta. A sorte é que o estádio acabou sendo trocado pelo Itaquerão, que, no entanto, a dívida contraída pelo clube para construí-lo virou uma bola de neve.