Deirdre Nansen McCloskey > Superabundância Voltar
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Como dizem, previsões são difÃceis, especialmente sobre o futuro. O fato é que os riscos da explosão demográfica, tão presentes nos anos 60, não desapareceram propriamente. Mas mudaram para a explosão da população idosa. Como já dizia o Machado de Assis: no meu tempo já havia velhos, mas poucos.
Hahahahah, tem dias que dá pra dar boas risadas por aqui... Hahahahah!
Ô, José Cardoso, a sombra do Conselheiro Acácio turvou-me a mente assim que comecei a ler seu comentário, mas trombar com o bruxo do Cosme Velho logo adiante me trouxe alÃvio e alegria ao mesmo tempo. Evoé, companheiro.
Hahaha, meu caro, especialmente sobre o futuro, tens razão! O porvir e o devir, então, são de altÃssimo risco. Não era só por conta da fumacinha que a Pitonisa falava engrolada e enigmaticamente: nada como ser vago acerca do que ainda não foi! Hahahahah!
O Agro não é um planejamento nacional, o Agro é uma determinação do G20.
Tia Deirdre, eu desconfio demais da expressão "Infinitely Bountiful" quando não sai da boca do paramahansa yogananda. Ao sair da boca de economista, desconfio da sanidade ou das boas intenções. Mas, indubitavelmente, se a senhora sabe o que é e onde está a represa do Jaguari, podia vir dar conselhos ao nosso gov, Smallpox TarcÃzo, ou até mesmo assumir a cadeira. Fikadika, alcaide, chama a Tia Auntie!
Na década dos anos oitenta, Paul R. Ehrlich e Julian Simon fizeram uma aposta. O primeiro disse que a população ia aumentar, devido ao seu livro The Polulation Bomb e que cinco metais ficariam mais escassos. Não preciso falar que Ehrlich perdeu a aposta. É como o nosso nióbio, no inÃcio achavam que não servia para nada, mas com o conhecimento vimos que serve para melhorar o aço. O livro Superabundance traz uma visão mais otimista que precisa ser discutida por todos. O radicalismo atrapalha.
Mas o problema é bem difÃcil de ser resolvido, carÃssimo Marcos. Li um abstract do Superabundance, e ele tem uns pontos positivos. Ele argumenta que devido à maior liberdade econômica a nova China cresceu muito, embora não haja liberdade polÃtica. É difÃcil resolver a equação mais liberdade mais igualdade, não esquecendo ainda a variável mais fraternidade. A revolução francesa tentou isso ao custo de milhares de mortes. Podemos divergir em nossas opiniões mas o diálogo respeitoso é primordial
Escapar da sençura folhofrenética é uma arte, carÃssimo, é tipo necromancia preventiva: ao invés de invocar poderes dos mortos, cabe ao praticante ficar "invocado" e subverter, com certa raiva, as limitações impostas pelo Poder Central. Eu percebo mudanças regulares e sutiã no Script de comentários, eles não são de todo insensÃveis, mas é muito, muito chato. E desrespeitoso. Pô, de vez em quando eu via teus comentários pertinentes e elaborados, chegarem à tona oito horas depois. Ah, haja paciênc
Caro Marcos, obrigado pelos conselhos sobre o mecanismo de censura da Folha. Segui as suas instruções e meus comentários saÃram. Concordo com você que os "infinitos recursos" do planeta são mal distribuÃdos. Em quarenta anos os recursos pessoais cresceram quinhentos por cento mas muitas pessoas têm dificuldades para sobreviver. Nosso paÃs precisa de educação básica como disse a nova governadora de Pernambuco e soluções finitas. O difÃcil é implementá-las.
Hahahahah, nada como você e a sua sapiência. Eu só desconfio, caro Vito, do acato pouco crÃtico (claro, o artigo da Deirdre é curto, ela veemente, e quer desmarcar posição) a proposições como essa da "abundância infinita". De certeiro, vejo é a infinita voracidade de uma casta de humanos que nunca irá, ao menos de boa-vontade, dividir a abundância com os demais. Enfim, é evidente que sou mais pessimista do que o contrário.
Possivelmente, o pessimismo de Malthus e o de Ehrlich, pode ter alimentado visões apocalÃpticas da atualidade: o mundo vai acabar. Erlich baseou suas generalizações em ratos. Nós somos humanos, usamos conhecimento. Malthus e Erlich estavam equivocados. O piano tem oitenta e oito teclas mas o cérebro humano pode criar e recriar infinitas músicas. A perspectiva do livro de Tupy e Pooley traz algum otimismo. O bronze combina dois metais. Se combinar dez metais e o conhecimento há uma exponencial
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