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  1. José Cardoso

    Como dizem, previsões são difíceis, especialmente sobre o futuro. O fato é que os riscos da explosão demográfica, tão presentes nos anos 60, não desapareceram propriamente. Mas mudaram para a explosão da população idosa. Como já dizia o Machado de Assis: no meu tempo já havia velhos, mas poucos.

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    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, tem dias que dá pra dar boas risadas por aqui... Hahahahah!

    2. Jove Bernardes

      Ô, José Cardoso, a sombra do Conselheiro Acácio turvou-me a mente assim que comecei a ler seu comentário, mas trombar com o bruxo do Cosme Velho logo adiante me trouxe alívio e alegria ao mesmo tempo. Evoé, companheiro.

    3. Marcos Benassi

      Hahaha, meu caro, especialmente sobre o futuro, tens razão! O porvir e o devir, então, são de altíssimo risco. Não era só por conta da fumacinha que a Pitonisa falava engrolada e enigmaticamente: nada como ser vago acerca do que ainda não foi! Hahahahah!

  2. Vanderlei Nogueira

    O Agro não é um planejamento nacional, o Agro é uma determinação do G20.

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  3. Marcos Benassi

    Tia Deirdre, eu desconfio demais da expressão "Infinitely Bountiful" quando não sai da boca do paramahansa yogananda. Ao sair da boca de economista, desconfio da sanidade ou das boas intenções. Mas, indubitavelmente, se a senhora sabe o que é e onde está a represa do Jaguari, podia vir dar conselhos ao nosso gov, Smallpox Tarcízo, ou até mesmo assumir a cadeira. Fikadika, alcaide, chama a Tia Auntie!

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  4. Vito Algirdas Sukys

    Na década dos anos oitenta, Paul R. Ehrlich e Julian Simon fizeram uma aposta. O primeiro disse que a população ia aumentar, devido ao seu livro The Polulation Bomb e que cinco metais ficariam mais escassos. Não preciso falar que Ehrlich perdeu a aposta. É como o nosso nióbio, no início achavam que não servia para nada, mas com o conhecimento vimos que serve para melhorar o aço. O livro Superabundance traz uma visão mais otimista que precisa ser discutida por todos. O radicalismo atrapalha.

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    1. Vito Algirdas Sukys

      Mas o problema é bem difícil de ser resolvido, caríssimo Marcos. Li um abstract do Superabundance, e ele tem uns pontos positivos. Ele argumenta que devido à maior liberdade econômica a nova China cresceu muito, embora não haja liberdade política. É difícil resolver a equação mais liberdade mais igualdade, não esquecendo ainda a variável mais fraternidade. A revolução francesa tentou isso ao custo de milhares de mortes. Podemos divergir em nossas opiniões mas o diálogo respeitoso é primordial

    2. Marcos Benassi

      Escapar da sençura folhofrenética é uma arte, caríssimo, é tipo necromancia preventiva: ao invés de invocar poderes dos mortos, cabe ao praticante ficar "invocado" e subverter, com certa raiva, as limitações impostas pelo Poder Central. Eu percebo mudanças regulares e sutiã no Script de comentários, eles não são de todo insensíveis, mas é muito, muito chato. E desrespeitoso. Pô, de vez em quando eu via teus comentários pertinentes e elaborados, chegarem à tona oito horas depois. Ah, haja paciênc

    3. Vito Algirdas Sukys

      Caro Marcos, obrigado pelos conselhos sobre o mecanismo de censura da Folha. Segui as suas instruções e meus comentários saíram. Concordo com você que os "infinitos recursos" do planeta são mal distribuídos. Em quarenta anos os recursos pessoais cresceram quinhentos por cento mas muitas pessoas têm dificuldades para sobreviver. Nosso país precisa de educação básica como disse a nova governadora de Pernambuco e soluções finitas. O difícil é implementá-las.

    4. Marcos Benassi

      Hahahahah, nada como você e a sua sapiência. Eu só desconfio, caro Vito, do acato pouco crítico (claro, o artigo da Deirdre é curto, ela veemente, e quer desmarcar posição) a proposições como essa da "abundância infinita". De certeiro, vejo é a infinita voracidade de uma casta de humanos que nunca irá, ao menos de boa-vontade, dividir a abundância com os demais. Enfim, é evidente que sou mais pessimista do que o contrário.

  5. Vito Algirdas Sukys

    Possivelmente, o pessimismo de Malthus e o de Ehrlich, pode ter alimentado visões apocalípticas da atualidade: o mundo vai acabar. Erlich baseou suas generalizações em ratos. Nós somos humanos, usamos conhecimento. Malthus e Erlich estavam equivocados. O piano tem oitenta e oito teclas mas o cérebro humano pode criar e recriar infinitas músicas. A perspectiva do livro de Tupy e Pooley traz algum otimismo. O bronze combina dois metais. Se combinar dez metais e o conhecimento há uma exponencial

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