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  1. Amanda Matsuda

    Tenho 37 e meio, não estou em um relacionamento e a ideia de ter filhos já não é mais prioridade. Mesmo assim sempre tem um amigo(a) para me alertar de problemas congênitos do filho que nem penso mais em ter. Percebo que as pessoas no meu entorno torcem para o insucesso de uma gravidez de uma mulher depois dos 30 e poucos quase 40. E vigiam com dedicação extrema o desenvolvimento desse ser que para eles nasceu de um corpo que não deveria mais gerar, pois para eles está velho de mais :(

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  2. Luana Camargo

    Tati, minha calcinha preferida! Olha, o mundo é cruel e as vezes as pessoas merecem respostas idem. Pela enésima vez em que perguntaram aleatoriamente se minha filha era autista pq estava tendo um ataque de birra em um pronto-socorro nos altos de seus 2 anos e meio eu simplesmente respondi com um frio e calculista: não, não é autista, acho q não foi com sua cara mesmo. Desde que ano que passamos produzir somente pessoas perfeitas e equilibradas desde o nascimento que eu não tô lembrada?

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  3. MARCIA CRISTINA T CARDOSO

    Querida Tati, relaxe. Cada criança é única e tem o seu tempo. E quando começar a escola, não coloque naquela que ‘ puxa’. É uma bobagem. Meu filho não se enquadrava, estudava pouco e passava raspando ou ficava em recuperação. E eu preocupada com seu futuro.. Pois bem, abriu uma lan house, depois vendeu, fez administração e hoje está muito feliz no exterior. O que sempre fiz foi cobrar coerência. Trocar de ideia, de projeto, não ‘e problema, desde que se dedique. Não gostou? Faz outra coisa!

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  4. Francisco do Amaral Menezes

    Pode ficar tranquila, eu iria falar de filhos, mas, depois de passar um filtro prefiro elogiar a coluna. Sempre, e cada vez melhor. Filhos explicam-se por si mesmo no decorrer da vida, o futuro emparelha qualquer banalidade inesperada da infância. Certeza absoluta: ninguém nasce para ficar condenado ao que passou na infância. A vida contraria qualquer lógica. Daqui a pouco terá alguém narrando as belas e inteligentes peripécias desta infante, que estás tendo o privilégio de assistir de perto.

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  5. Wagner Passos Garcia

    Como pai, fiquei imaginando meus filhos diante das múltiplas escolhas no mercado de pai daquela época. Opção A, ter como pai o melhor psiquiatra do mundo, Freud. B, o mais genial do mundo, Einstein. C, o mais rico do mundo, Bill Gates. D, o mais famoso do mundo, Elvis Presley. E, o mais poderoso do mundo, Jorge Bush. Bonus: Marlon Brando. Mas todas as opções foram descartadas devido à biografia real dos caras. O Rodrigo Hilbert, melhor tudo, não era candidato a pai na época. Então foi eu mesmo.

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  6. Fabiana Menezes

    Tenho uma amiga que engravidou, sem tratamento algum, de gêmeos, bivitelinos, um menino e uma menina. Ouviu toda sorte de atrocidades mesmo depois do nascimento perfeito e da imensa alegria trazida. Hoje parece que as crianças não podem ter suas personalidades e viraram uma espécie de experimento vivo, no qual, a convivência com as fases do desenvolvimento são edulcoradas por tranquilizantes que facilitam a vida de pais ausentes. Esses são os que mais se importam com os filhos de outrem.

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    1. Fabiana Menezes

      Aos 46 anos. Continue vivendo a sua maternidade com amor e brincando muito com sua filha . Uma banana amassada com aveia, para o resto.

  7. jefferson camargo

    Meu filho de 4 anos foi diagnosticado com todas as síndromes possíveis pelos profissionais da sua escola e para o desespero deles, o médico neuro disse que meu menino nada tem .

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  8. Chiara Gonçalves

    Ótimos comentários aqui! Tenho nada menos que 3 filhas. Quando criava a de 18 não havia essas paranóias todas, passou ilesa. As gêmeas de 10 já pegaram a era da internet em que todos sabem sobre tudo

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    1. Chiara Gonçalves

      Esse novo contexto nos induz a educar um comportamento de modo a responder a tantas demandas sociais, transpomos às crianças a exigência de sucesso do meio e do nosso próprio não alcançado. Não confiamos na nossa intuição que já conhece e sabe lidar com aquele ser todo particular. E, na maioria das vezes, não "dobramos" aquela personalidade, mas muito com o tempo melhora. Mas hoje em dia, quem dá tempo ao tempo?

  9. CARLOS TARDIVO

    Corrigindo; especialistas e assistir as lives do bozo

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  10. CARLOS TARDIVO

    O mal hoje em dia é o excesso de "especialisras" e de gente dando opinião em tudo. Não é sua filha que não pode ser contrariada, toda criança de hoje não aceita um não, vejo pelos meus netos. Crie sua família fazendo o melhor que possa e manda os outros assistirem as lições do Bozo!

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  11. Evandro Botteon

    Minha filha tem 2 meses. Obrigado por dividir sua vivência. Anotei cada linha aqui na minha mente… a jornada é foda, muita gente palpitando

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    1. DANIELA Krause

      sim, e só piora quanto mais eles crescem.

  12. conceição aparecida araújo oliveira

    Bebês apresentam diferenças de temperamento desde o nascimento (crise de raiva quando a amamentação é interrompida; timidez); o negativismo ou crise de autonomia ocorre entre 2 e 4 anos (birra na loja de brinquedos); toda criança pequena tende a regularizar os verbos quando está exposta a um idioma que tem verbos irregulares ( eu fazi, eu di). Os comportamentos que você descreveu são encontrados em textos de pesquisadores como aspectos do desenvolvimento psicológico normal.

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  13. Patricia Cypriano

    Mas gente... a coluna começa tão bem e termina tão mal... são todas as mães que são responsabilizadas por seu filho não ser um andróide bem comportado e guiado por telepatia, não só as mães de meninas... o excesso de vitimismo desqualifica e desvaloriza a luta tão relevante e necessária do movimento feminista.

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    1. DANIELA Krause

      é que tem alguns comportamentos em meninas que são mais criticados que quando são vistos em meninos. Assim, aumenta a culpa das mães de meninas. Mas eu concordo, a comparação e palpitaria valem para as mães de meninas e meninos.

  14. Maria Fonseca

    Otima Tati Bernardi: Vivi igualzinho você descreve. Tem também a competição: afinal quanto mais síndromes nossos filhos tem pior somos como mães e consequentemente melhor é aquele (a) que de longe diagnosticou o que nem percebemos.

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    1. DANIELA Krause

      Exatamente, é um processo para desqualificar as mães, torná-las inseguras, porque gente insegura consome. Isso é usado direto na propaganda, como mensagem subliminar.

  15. Carlos Alberto Peixoto de Figueiredo Junior

    Em Medicina existe um grande paradoxo. As doenças se manifestam em graus variados,e quanto mais leve a doença mais difícil firmar o diagnóstico.De um lado a normalidade,do outro a patologia e no meio campo um área obscura onde encontramos as variações da normalidade e as doenças com intensidade discretas. Essa situação sempre é muito desafiante para o pediatra, neuropediatra ou terapeutas.Mas como em muitos casos o tempo corre contra o melhor resultado, devemos buscar afastar ou contirmar o diag

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  16. Marcos Benassi

    Hahahahah, oh, desgraçada colega, querida. Fez versos dia desses, hoje é minha tal sina. Fi-lo por Renato Terra, fá-lo pela mãe da menina. De diminuto falo, mas com grande tino. Aconselho-a melhor do que a pais de menino. Porque, sábio, entendo qualquer desatino. Ritinha tá ótema, é maluca-padrão. Melhorada, pois, por vossa louca atenção. Mamãe que se quede tranquila. Tensas fiquem as demais, mães de moleques imprudentes. Quando de Ritinha encherem o saco, que bem protejam seus dentes! Hahahaha!

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  17. luiz bazilio

    Viva Ritinha!

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  18. gabriela garcia

    Infância virou doença, infelizmente. Penso que as pessoas cada vez têm/convivem menos com crianças e por isso a espontaneidade avassaladora delas assusta e perturba, e acaba sendo patologizada e medicada para que o mundo adulto dê conta dessa dor

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    1. DANIELA Krause

      Exatamente, é isso mesmo.

    2. Marcos Benassi

      Hahahahah matou a Fal, Gabriela, é isso mêmo: nóis é que num güenta a coisa. Enquanto a criança não for medianamente disfuncional, não dá pra conviver, não. Fica lôka logo, Ritinha! Hahahahah!

  19. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Vou ser a voz discordante. Essa grande quantidade de observações de problemas de desenvolvimento podem sim sinalizar que algo não está indo muito bem. E de fato é preciso agir o quanto antes. Não custa levar a criança a um neuropediatra só para afastar qualquer dúvida.

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    1. DANIELA Krause

      daí você leva a criança em um médico com pouca experiência clínica - e está cheio por aí - que vai pedir 343 exames, para concluir que ela não tem nada. Eu levaria a um bom pediatra com muitos anos de experiência .

    2. DANIELA Krause

      o que eu diria para a Tati, se ela lesse esses comentários, seria para arrumar uma boa psicóloga infantil para ela consultar (ela, não a Rita) e entender o que são fases "normais" da criança - que quase todas apresentam em determinadas idades - e o que é da personalidade da Rita mesmo. Nós, pais de filhos únicos com pouco contato com outras crianças, temos pouca experiência em infância em geral e costumamos achar que os nossos pimpolhos são seres únicos e exclusivos em seus comportamentos.

    3. DANIELA Krause

      pois é, só que as crianças tem fases diferentes de desenvolvimento, e nada do que ela descreveu está fora de uma faixa esperada. Essa excessiva medicalização da vida, em todos os níveis, mas principalmente em relação às crianças, tem tudo a ver com a modernidade. Precisamos de especialistas para validar os nossos comportamentos assim como antigamente as pessoas precisavam da religião para se sentirem "aprovadas".

    4. Glaucia Medeiros Ribeiro

      Você deve estar brincando... só pode! É mais uma dessas pessoas enlouquecidas que acha que tem conhecimento de algo e se sente à vontade pra opinar no "achismo" do seu desconhecimento. As vezes o silêncio é uma dádiva. Precisamos aprender a nos calar!

    5. conceição aparecida araújo oliveira

      Você está brincando , não está? A colunista descreveu aspectos de um comportamento infantil perfeitamente normal, dentro da média de cada idade citada. Fui professora e pesquisadora de Psicologia do Desenvolvimento em uma universidade federal por 20 anos. Acho que sei do que estou falando.

  20. Maria Lopes

    Eu acho que Ritinha tem sorte de ter uma mãe como você. E ela parece mesmo cheia de personalidade.

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  21. CARLOS FREDERICO cardoso ayres

    na condição de pediatra,quero me solidarizar com sua atitude de trazer a publico esse drama imposto as familias,por uma mania atual de rotular as crianças com sindromes mirabolantes e disturbios de conduta inexistentes.obrigado pela atitude seria e ironica,que pode ajudar muitas mães

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    1. DANIELA Krause

      Atraso de fala? Ela passou os primeiros anos na pandemia, convivendo só com adultos. Isso aí que você chama de atraso de fala, eu já vi direto em criança que não ia para escolinha e só convivia com a babá. Inclusive eu, minha mãe diz que a minha irmã mais nova falou muito antes que eu e mais corretamente, porque tinha outra criança para conviver.

    2. DANIELA Krause

      A criança foi identificada por diferentes pessoas com quais qualificações mesmo? Gente que está por aí, como você e eu, e que adora dar palpite na vida dos outros. Porque quando está olhando para o filho alheio, não está prestando atenção na própria vida. Eu hein, até parece que essa pessoa aí foi uma das que deu palpite.

    3. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

      Caro Carlos, você sinceramente acha que uma criança que foi identificada como eventual portadora de algum distúrbio do neurodesenvolvimento por diferentes pessoas, em diferentes contextos, e que apresentou atraso verbal e motor não precisa de uma investigação mais aprofundada? Causa-me espécie um pediatra falando em distúrbio de conduta para discutir o que deve ser clinicamente afastado. Um caso desses, caso exista, nunca seria sobre conduta.

  22. BENEDITA DE RIBEIRO

    Enquanto isso, a Ritinha cresce saudável e feliz... Os meus já são grandinhos, mas compreendo e solidarizo contigo. Parece que vivemos na era das síndromes...quanto mais cabeludas, melhor. Que povo doido!

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  23. CARLOS BECKER

    Desculpa, aí... mas vendo de longe, a saga de você e a filhota tá muito divertida... rsrsrs.

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