Opinião > Ministério da Saúde, advirta! Voltar
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Tenho 30 anos e minhas lembranças são da segunda metade dos anos 1990 para frente. Por diversas vezes, já senti saudade daquela época em que não estávamos online o tempo todo e tÃnhamos mais tempo para cuidar das nossas atividades sem a sensação de estar perdendo algo. Porém, quando penso nos avanços tecnológicos que temos, a facilidade para se comunicar e o lazer do streaming a poucos toques, mudo de ideia. E assim permaneço nessa ambiguidade. Bom ou ruim, precisamos nos adaptar a este mundo.
Celso, sou de 90. Estamos quase juntos no tempo e penso igual a você. Vivenciamos a transição de ter e não ter a tecnologia num periodo de desenvolvimento. Vejo a criançada hoje em dia super dependente de aparelhos com 3, 5, 7 anos e vem uma reflexão desolada de minha parte por saberem que, estarão - sim - on line o tempo todo e - sim - com a sensação de estarem perdendo algo. Vazios são infinitos e deprimentes. O corpo/mente responderão à altura.
Já desde meados do século passado, mencionei aos meus cinco filhos que, durante os cinco dias da semana, TV somente poderia ser assistida após o por do sol e, no máximo, até 21h em dias de semana. Em verdade, objetivava apenas dar-lhes a oportunidade de conviver com o resto do mundo durante o dia solar. Esta matéria prova existirem benefÃcios complementares, fisiológicos e mentais, além dos sociais em que pensei, sorte minha: sem querer os propiciei.
Sempre essa coisa linda, hein, dona Becky? Sexta, é dia de fazer "Beckupy". Do espertofone. Que, pra mim, é Jornalofone. Depois, Despertafone. Depois, Agendofone. AÃ, Mensajofone. E, last but not least, Telefone mêmo, que o que menos faço é conversar através dele por voz. Contudo, monologo deveras defronte: corcunda e de garras, não fico, abomina esse tecladÃculo e sou fã da conversão de voz em texto. Que não seja a inteligência natural 'bistituÃda pela burrrice e ignomÃnia artificiais. Amém.
Brilhante.
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