Blogs Frederico Vasconcelos > Desembargadores tentam enterrar o massacre do Carandiru Voltar
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111 presidiários executados covardemente, um crime contra a humanidade que não pode ficar impune, estavam cumprindo pena de reclusão, privação de liberdade, nada justifica a barbárie cometida, ao matar desta forma deixaram de ser agentes da lei e passaram a ser assassinos e sujeitos a lei. Magistrados que relevam crimes como este sujam com sangue suas togas, desonrando-as.
Lamentável. É a falência do estado, do sistema da justiça, da legislação, de tudo. É a prova que tudo é feito pra enganar e ludibriar a população, fingir que existe uma "ordem" e que ela funciona, quando na realidade o que existe verdadeiramente é um massacre por parte do estado contra seus cidadãos, uma elite estatal que toma os recursos do estado para si e distribui entre seus pares. A justiça não existe para o pobre e classe média. Só para a elite. E essa elite premia aqueles que os oprimem.
A reportagem é muito bem feita e mostra os desembargadores com atitudes totalmente contrárias ao interesses públicos. Não é incomum que pessoas despreparadas, sob o ponto de vista humano, atinjam status de poder elevados e passem a se interessar por mercedes e por manter a herança escravagista, com o controle da população através da violência e por métodos de persuasão nada republicanos.
Mafia judiciaria alimentada por milicias.
Parabéns, Frederico. Seu trabalho mostra o quanto a vigilância e fiscalização dos poderes, em especial o Judiciário, são importantes. Tem muita gente sórdida, para dizer o menos, nessa casta. E conheço jornalistas que foram vÃtimas da arbitrariedade e do corporativismo desses caras que se julgam deuses. Vc entendeu o que eu quis dizer.
Impressionante que declarados defensores da violência sejam desembargadores. A cÃnica defesa que estes senhores fazem da barbárie deveria impedir que continuassem "agindo" nos tribunais. Quanto a bozo indultar os assassinos em massa, dos lÃderes aos soldadinhos, seria o coroamento de seu desastroso desgoverno. Chave de ouro, só que não abrirá a porta da cadeia que o espera. A vergonha dos paulistas pelo massacre não se apagará com a condenação de quem quer que seja.
É como se aqueles desembargadores disessem que eles e juizes servem para p...alguma. Os detidos executados não foram julgados e sequer há previsão para execução na constituição. Segundo estes desembargadores, os contribuintes gastamos fortunas com salários, aposentadoria integral, férias duas vezes por ano, bonus etc com o que serve para melda nenhuma. Pos a punição e execução é decidida em outra instituição e ponto final.
Linha dura é quem pune abusos. Esse não é o caso.
Grande parte desses pedidos de vista são desnecessários e escondem outros propósitos além daquele usualmente alegado (não custa lembrar o emblemático caso do auxÃlio moradia dos juÃzes, guardado a 7 chaves no STF - é isso a despeito das crÃticas de alguns ministros). A mim parece que se está buscando o tal de salto triplo carpado hermenêutico para tangenciar a recente decisão do STF a respeito desse caso.
Tuto buona gente.
Comentar o que a respeito desse abuso? A falência e violência judicial por meio da ação e omissão é mais um sintoma da degeneração polÃtica, ética, que se instalou no aparato estatal.
A concessão desse indulto por Bolsonaro é altamente possÃvel. Quem não se incomodou com a morte de mais de 700 mil cidadãos contaminados pela Covid certamente não considerará um ônus isentar indiscriminadamente os envolvidos na morte de 101 presidiários.
Essa atitudes dos desembargadores passa a mensagem que a PM pode fazer o que bem entender que a mesma terá apoio do judiciário. É mais mostra de que a vida de preto e pobre não tem importância nenhuma, os presos sob custodia do Estado foram assassinador sem condição de defesa, nenhum policial foi ferido, há provas de ocorreram assassinatos, mas nada disso é levado em consideração. Se passaram 30 anos, alguns policiais já morreram e outros seguem firmemente na corporação pelas ruas de SP.
Eu fico muito surpreso com o teor desta notÃcia. E também pelo fato de a sociedade não ter um posicionamento contundente contra a impunidade. Este assunto virou até tema de música (Haiti, de Gilberto Gil e Caetano Veloso). É uma verdadeira chaga na história da segurança pública do estado de São Paulo. Lembrando: o fato ocorreu na gestão do recém falecido ex-governador Fleury. Não defendendo a omissão dos governos, esse é um assunto do judiciário paulista, não do governador.
A vergonha dos paulistas pelo massacre não se apagará com a condenação de quem quer que seja. O governador falecido carregará pela história esta vergonha. Junto à s discretas notinhas de seu falecimento o que se lembrou em todas as mÃdias? Do massacre que ele autorizou.
Depois me perguntam como nasce o fascismo no Brasil!
O ivan sartori, cotado pra ser xerife do milico tarcisio, cara de trakinas. Eu que reclamava do joao agripino pq lavava calçada e pintava arte com tinta cinza. Nada é tao ruim que nao possa piorar, ja dizia algum sabio...
Aliás, imagino que se os réus não começaram a cumprir pena, não poderão ser indultados.
O TJ-SP é um órgão estadual. Esses desembargadores foram nomeados pelo Quércia, Fleury, Covas, Chuchu, Serra...
Das varias criticas que merece o psdb em SP, essa nao pode. Desembargador, quem nomeia é o Presidente. Foi Lula que nomeou o sartori. E foi eleito presidente do TJ pelos proprios pares
Quem botou esses sujeitos ali foi o PSDB, em seu longo reino de 28 anos à frente do Estado. Especialmente o Picolé de Chuchu, responsável pela notória “Operação Castelinho”. A única função do TJ sempre foi dar ganho de causa ao Estado e seus prepostos, e esse Sartori é o maior lambe-botas de todos. No mais, acho estranho que condenados por júri possam ser indultados.
Isso mostra o ilibado caráter e o senso moral de dever dos desembargadores. Ficamos sempre com a sensação de que a Justiça não chega... Leis escritas com dúbia interpretação e/ou dúbia interpretação dos magistrados!
Qual a isenção, inerente ao julgador, tem estes desembargadores, envolvidos umbelicalmente com a parte l?
Onde a rede de proteção aos apaniguados chegou. Dá medo!
A nossa Ãtica, pior, o retrato triste do que é a nossa Ãfrica. Os senhores doutores defendendo os seus capatazes no intuito de manterem o poder sobre a vida e a morte - a justiça é apenas uma palavra jogada ao vento. O mentor intelectual dessa chacina morreu à pouco Luis Antonio Fleury sem ser incriminado. Quem disse que a ditadura acabou, nem ela muito menos a escravidão.
A equidistância do julgador, exigida pela LOMAN, e o devido processo legal, garantido pela Constituição, viraram letras mortas e foram substituÃdos por um ativismo judicial, que só é útil para quem almeja utilizar a Justiça como trampolim polÃtico, e não tem ara aplicar a lei ao caso concreto, como deveria ser. Com a condescendência dos órgãos fiscalizadores, alguns juÃzes ativistas são premiados com indicações aos Tribunais, onde tornam-se ainda mais imunes ao controle de suas atividades.
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