Ilustrada > Flip radicaliza proposta de diversificar convidados e editoras fora do eixo Voltar
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(continuando) Paraty não é possÃvel para quem tem limitação fÃsica; os custos absurdos de tudo: dos livros (bem mais caros que em livrarias), dos ingressos, da hospedagem etc. Só pude ir por ter sido convidada por alguém com condições melhores que a minha e que me custeou. Alguns autores discursaram sobre inclusão social e eu me senti bastante excluÃda. Enfim, FLIP não é para qualquer um.
Participei, de sexta-feira até ontem, da FLIP. Gostaria de dizer mais do que deu certo e o que não deu do meu ponto de vista de uma pessoa de pouca renda, portadora de necessidades especiais: O que deu certo: a possibilidade de compartilhar experiências e vivências com autores que admiro e que pude encontrar caminhando por lá. Foi uma alegria. Como autora, senti-me motivada a escrever mais e mais. O que deu errado: a falta absoluta de acessibilidade aos portadores de deficiência (continua)
Pô, Gentes, que belÃssimo artigo de sÃntese! Quem sabe na próxima flip eu vou? Se for em julho, baixa temporada, fica mais fácil. Esse artigo virou referência de leitura, vou deixar marcado - para sabe Zeus quando, mas vou. Ouvir que tanta gente independente e fora do eixo - pô, bacanérrima, que nem a amara moira, articuladÃssima - e eminentemente feminina, teve lugar e destaque, é muito animador. Na próxima, ao invés de alugar minha casinha no mamanguá, ocupo-a eu, e vou algum dia(s) Flipar.
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