Hélio Schwartsman > Protestos na China são o início de um movimento maior? Voltar

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  1. Paulo Silva Barbosa

    Estes protestos ainda são muito tímidos pela população que tem o país, e ainda segundo economistas, perto de 600 milhões de chineses estão fora do mercado de trabalho. A mudança de regime ainda está fora de cogitação , é o que diz analistas norte-americanos .

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  2. José Cardoso

    Um perigo para as autocracias é o nacionalismo exacerbado, usado para cimentar a coesão social. O império alemão até a primeira guerra era muito bem sucedido economicamente mesmo não sendo liberal. Mas ao perder uma guerra importante entrou em colapso. Um risco para o regime chinês é entrar numa guerra prematura contra os EUA e perder.

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  3. Marcos Benassi

    Hélio, meu caro, se a Economia, como ciência, tivesse seu valor assentado pela confiabilidade de suas previsões, tenho a impressão de que traria de volta nosso amor em três dias. Falando de um universo bastante desconhecido, como é o caso da China, Virgem Santíssima, não traz nem em três meses. Melhor observar sem pretensões preditivas.

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  4. adenor Dias

    Minha vó dizia que tudo tem limite. Eu acredito que a prosperidade mundana também... um produto só tem valor, se haver comprador, e se quem precisa comprar, tiver dinheiro

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  5. JOSE JONAS DUARTE DA COSTA

    Há em curso, na China, uma guinada uma reestruturação econômica, com a torquez do Estado arrochando as iniciativas privadas. Crescerá? Dificil. Na base esteutural-econômica a crise é bem menor.

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  6. André Silva de Oliveira

    Fico com os institucionalistas. Somente a destruição criativa (com ênfase na inovação tecnológica) e o pluralismo político ofertado pela democracia liberal engendram a necessária estabilidade política compatibilizada com o crescimento econômico sustentado.

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    1. André Silva de Oliveira

      "Nunca" mesmo quando a experiência histórica confirma as predições dos institucionalistas!? No make sense, bro.

    2. Breno Heleno

      Nunca, projetamento é muito melhor

  7. Vito Algirdas Sukys

    As ciências sociais como a economia podem usar o critério de McIntyre e abraçar a atitude científica e perceber que é a única maneira de resolver disputas empíricas é com evidências empíricas. Na China os protestos estão aumentando. Pode ser demorado mas na ciência o consenso é demorado. A teoria da deriva dos continentes de Alfred Wegener saiu no início do século passado e teve bastante crítica adversa. Só décadas depois foi consenso na comunidade científica.

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  8. Vito Algirdas Sukys

    Laudan disse que sem as condições necessárias e suficientes não se resolve o critério de demarcação. O critério de falsificação de Popper não satisfaz o critério de Laudan. O realismo de Popper exigia da ciência para o sucesso previsões precisas. Laudan refutou o realismo de Popper. Ficamos sem critério de demarcação a la Laudan, porém Lee McIntyre oferece a condição necessária: a atitude científica. Podemos usar McIntyre nas ciências sociais como a economia.

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    1. André Silva de Oliveira

      Vito, você se deteve no Popper epistemológico quando o tema abordado pelo colunista requer uma análise institucionalista. Nesse sentido, Popper deveria ser citado à luz do livro seminal dele A Sociedade Aberta e Seus Inimigos e outros ensaios sobre teoria democrática. Fica a dica.

  9. Valdir Teixeira da Silva

    Interessante, a China com certeza não é o leste europeu, mas veremos se vai continuar a dar certo e passar o rival da América do Norte. O autor, como sempre, abordando assuntos inteligentes.

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