Opinião > Islamofobia deslavada contra o Qatar Voltar
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Evidente que a turma mÃmimi da lacração incomoda por qualquer coisa....Porém o autor é mais um a criticar o maldoso ocidente , que na visão desses "inteligentinhos" é o único responsável pelos males mundiais....Quero ver ir morar num paÃs islâmico e querer : protestar, ser gay, ser cristão, ser budista, não ser devoto de Alah.....
como é fácil a ta c ar o Ocidente. vai morar lá e defender o indefensável
De fato, não é possÃvel participar de um evento realizado num paÃs, e desrespeitar os princÃpios e valores dele. Essa turma da lacração não têm limites nem disciplina.
Gostei fo texto e reconheço a coragem do autor em mostrar contradições da discurso de inclusão Ocidental. Estamos iniciando o processo de reversão do pensamento colonial Europeu. Parabéns.
UOL Nov. 25, 2022: a BBC conversou com Zainab, uma catariana —-. Zainab diz que certos elementos religiosos conservadores dentro da lei do Qatar impactaram sua saúde mental a ponto de ela cogitar o suicÃdio."Para cada decisão importante na vida, você precisa da permissão explÃcita por escrito de um tutor do sexo masculino. Se você não conseguir, não poderá tomar essa decisão, seja se matricular na faculdade, estudar no exterior, viajar, casar ou se divorciar" diz ela.
Reuters, Nov. 19, 2022: Nas Mohamed, a gay Qatari physician who has lived in the United States for about a decade, welcomed the attention the tournament has drawn to Qatar's rights record, saying it prompted him to speak out widely about his sexuality. "When you're an LGBT person (in Qatar) and don't get to experience being your full authentic self, then you just lose your sense of self," Mohamed told Reuters this month at a clinic he operates in San Francisco.
É, prezado, não é fácil escrever um texto desses, "do contra", pondo o dedão numas feridas bem abertas. No tocante (chegará o dia em que o Bozo não será lembrado?) à questão da islamofobia, particularmente aqui no Brasil, onde o texto é publicado, não sei se procede, talvez em outros cantos. Mas creio que a crÃtica ao negócio acima das pessoas seja relevante, é algo a que se manter a atenção, sempre: ao se erguerem vozes "fiscalistas" contra a mudança em favor dos miseráveis, "o negócio" fala.
O autor tem parte de razão quando afirma que muita gente não entende as diferenças das culturas islâmicas para as ocidentais, como por exemplo ser comum as pessoas serem proibidas de fazer gestos que entendemos como afetuosos em público; normal por aqui, mas inadequado na cultura deles. Mas se esquece que certas restrições a mulheres, homossexuais, etc. não cabem nem no islamismo, coisa comum no Golfo Pérsico. São ditaduras governadas por monarquias eternas, que concentram a renda do petróleo.
Algumas coisas o colunista não comentou e são os que estão gerando boa parte das crÃticas ao Qatar. Primeiro, quebraram um acordo de permitir venda de bebidas alcoólicas dois antes de iniciar a copa. Se tivessem sido honestos desde o momento em que se canditarem, não haveria estas crÃticas. Segundo, como o colunista justifica a proibição dos capitães usarem a braçadeira com as cores da comunidade LGBTQIA+?
Acho que, de certa forma, o articulista tem razão. Tem que respeitar a forma como o povo do Catar escolheu viver. Porém, se alguém não gostar de homofobia, racismo, machismo, ditadura, etc. então não vá assistir a Copa naquele paÃs. E faça isso nas próximas copas.
Não só o Catar, mas todos esses paÃses do golfo onde os trabalhadores estrangeiros são a maioria da população, e não tem os mesmos direitos da população nativa...Desde a rebelião de escravos no Haiti há mais de 200 anos se sabe que esse arranjo é potencialmente explosivo.
Hoje um articulista do UOL sugeriu que as crÃticas a Neymar são racistas e classistas; ou seja, parece que para ele só negros e pessoas de origem social semelhante podem criticar outros negros ou gente que saiu da pobreza. Agora aqui se diz que as crÃticas ao Catar são islamofóbicas, apesar da perseguição aos LGBTs, proibição de outras religiões lá etc. Por isso não critico Neymar nem o Catar: sou fã deles desde criancinha! ;)
A Folha gosta de se vender assim... Conversa fiada igual ao do movimento negro, eco-bobos... MAM
O autor parece um bolsonarista depois de tomar LSD.
Ou um petralha cheio de cachaça... MAM
Pelo amor. O autor do artigo desconsidera o fato de o Catar ser uma ditadura familiar, e que trata mulheres como pessoas desprovidas de direito. É claro que em tese, deve-se respeitar a cultura local, mas pergunto se isso deve ser feito sem restrições. Imaginem uma sociedade que utiliza sacrifÃcios humanos? Isso seria tolerável? Oras, estamos no Sec XXI, não dá mais para aceitar uma sociedade que trata mulheres como objetos.
Islamofobia = não aceitar a consumação de casamento com meninas a partir de 8 anos, não adotar a poligamia, não aceitar as mulheres como objetos da propriedade do esposo ou de parentes masculinos mais próximos, não aceitar a lei da shahira no tocante a apedrejamento de mulheres consideradas infieis, não orar a Allah para morte aos infieis , não aceitar pincÃpio da guerra santa (jihad) para a conversão de infieis, entre outras picuinhas
Parabéns pelo texto. Enxuto, mas toca no problema de colonialismo e de querer impor uma ultra sobre outra. É preciso respeito à s diferenças culturais. Quem acha que não pode abrir mão de privilégios não deve visitar paÃs onde não lhe são permitidos por razões culturais. É simples.
Que beleza! rsrsrs
Acho que esse cara tá na folha de pagamento do Emir do Qatar
Sim, as nações ocidentais já protagonizaram inúmeras mazelas globais e até hoje muitas ainda promovem ações condenáveis, mas isso não autoriza crenças de que as reações contrárias as intolerâncias no Qatar se devem a mera islamofobia. Isso é simplificação do problema!
Acho que o articulista foi contaminado pela "ocidentefobia". É uma sÃndrome esquisita, que costuma acometer pessoas que se valem das garantias e proteções à liberdades individuais do ocidente para combater a "moral ocidental", em defesa de civilizações maus "avançadas"
Se o articulista torcer do mesmo jeito nos jogos como torceu na coluna, poderá ser torcedor sÃmbolo da sua seleção. Um eventual componente de islamofobia não invalida nenhuma das restrições concretas ao paÃs e à realização de evento mundial lá.
"ocupacao da Palestina".....voce quis dizer ocupacao do Hamas e a corrupcao da AP! O Hamas, proxys do Ira, e altamente financiado pelo Qatar, mantem seus dirigentes ali, no luxo, e nao em Gaza! A esquerda academica antisemita se pronunciando !
Essa Folha está cada vez pior no quesito articulistas.
Que tristeza para um acadêmico escrever um texto desse. Dizer que dois gays conseguem ficar juntos mais facilmente do que um casal hétero alivia a barra do Qatar? Trabalhador explorado torcendo em jogo de futebol compensa a exploração? Ao contrário do que escreve, jogar luz no Qatar não é islamofobia. Correndo o risco de praticá-la, revela o anacronismo de sua imagem modernista material com a tragédia obscurantista de seu povo.
Ótimo texto. A islamofobia é um grave problema mundial e o ocidente não tem moral para querer corrigir o que não é espelho.
Perdão, caro colunista, mas criticar a homofobia e a misoginia de um paÃs, ou mesmo de uma religião não constitui necessariamente alguma "fobia". Não apenas o Islamismo, mas várias vertentes cristãs são homofóbicas. Ninguém pode ser taxado de anti-cristão por criticar isso. A Rússia é homofóbica e criticar este fato não constitui russofobia. Há alho e há bugalho, favor não misturar.
Perfeito. Existem correntes cristãs, judaicas e islâmicas homofóbicas. Também há correntes cristãs, judaicas e islâmicas que não são homofóbicas. E paÃses laicos homofóbicos, como a Rússia e a Polônia. As crÃticas deveriam ser iguais para todos os homofóbicos, de qualquer credo e nacionalidade. Aà eh onde tem um que de hipocrisia.
Exato! Assim como crÃticas aos movimentos LGBTs não são necessariamente homofóbicas. Aliás muita gente precisa entender corretamente o termo "fobia", pois estão aplicando de maneira incorreta conforme suas ideologias.
mas na copa da Rússia não houve manifestações One Love como há no Catar agora
Não tenho religião, não tenho fobia contra religiões. Gosto da ideia de proibir bebida alcoólica em grandes eventos, isso evita acidentes, brigas e homicÃdios. O que é inaceitável no Qatar é a condição das mulheres. Não tem como defender a cultura de que a mulher eh sempre subordinada a um homem, seja pai, irmão, tio ou filho. Vá se catar quem defende isso. Liberdade para as mulheres do Qatar.
Não é o ocidente que não entende o Catar (sim, com C Folha. Aprendam com o Estadão). É a ditadura catari que não entende que o ocidente passa por um processo civilizatorio que o levou a promover a condição dos homosexuais, das mulheres e dos trabalhadores, por exemplo, ao patamar de direitos absolutos para além do direito à vida. Não se trata de islamofobia, mas de valorização dos de direitos que o ocidente está lutando- e conseguindo - para universalizar, em benefÃcio de toda a humanidade.
Defendendo o Neocolonialismo cultural, né, Ernesto? Isso lembra o Evolucionismo Social, ou Darwinismo Social, de Herbert Spencer, do século dezenove, os quais, sob as luzes da Conferência de Berlim, classificava a humanidade em bárbaros (africanos), primitivos (asiáticos) e civilizados (europeus), que tinham a árdua missão de levar a civilização aqueles povos incultos.
Etnocentrismo e eurocentrismo: só os valores ocidentais e europeus é que são modelo para todas as culturas e civilizações do planeta. Mundo, curvais-vos a nós, ocidentais!
As crÃticas contra o Catar não são efeito sem causa! O espisódio da bandeira de Pernambuco demonstra isso por si só e não é fato isolado., como bem notÃcia este jornal. Não se trata de islamofoboa, mas de um movimento contra qualquer fundamentalismo religioso que tente se impor contra os direitos humanos e a liberdade, incluindo o fundamentalismo cristão, que tem sido embandeirado por alguns. E, sim, os europeus têm suas manchas históricas, mas isso é outra conversa.
Em tempo: islamofobia
Que porcaria de artigo. Quem tergiversa com a homofobia, homofóbico é.
Ah, Joel, Joel, o velho argumento ad verecundiam, né? Quem não tem diproma não pia. Arre!
Quem não tem argumentos acadêmicos sólidos para refutar a tese do articulista parte para o velho e repisado argumento “ad hominem”. Fazer o quê, né?
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