[Das poucas vezes em que não implico com a sençura, porque um link externo pode ser pernicioso. Não que as propagandas abaixo dos textos da folha, em dispositivos móveis, sejam santas e livres de golpes, muito pelo contrário] Embora todos possamos procurar e encontrá-los na internet, não custa deixar a referência, interessante desde a primeira página: https://www.insper.edu.br/pesquisa-e-conhecimento/centro-de-evidencias-da-educacao-integral/

Dona Laura e Seu Ricardo, gentes sabidas e sábias, eu sempre estranhei deveras aprender tirar uma raiz cúbica mas não saber fazer uma gambiarra no carro, ou consertar uma cadeira; que dirá negociar em uma situação de conflito, coisa que será exercitada durante o resto da vida. Aqui no Brasil, educação integral pública ajudaria a lidar desde com a fome continuada até com a falta de recursos para leitura e escrita. Não há como não se interessar em brigar pelo tema.

Lindo no papel. E no estado de São Paulo, que está prestes a ter um apagao de professores, graças a política destrutiva do tucanato?

A educação no Brasil é levada modismos e tendências externas, não entendo ser errado se inspirar em resultados positivos , porém precisamos desenvolver a educação no Brasil levando em conta nossas peculiaridades. Muitos alunos precisam do estágio para sobreviver juntamente com sua família, temos aqueles que não desejam ou não podem usufruir do tempo integral num ambiente. Outra dificuldade é não separar a educação de tempo integral com a de aprendizagem integral e onmilateral.

Indiscutível que a Escola Integral signifique uma real possibilidade de melhora em todos os índices. Porém implantar a reforma baseados em expectativas e desconsiderar o desprezo que os políticos dedicam à educação pública é como varrer o chiqueiro com os porcos soltos.