Uma ATER forte e eficiente é sinérgica. Beneficia os agricultores, a sociedade e o meio ambiente. Uma país com a vocação agrícola como o Brasil não deve abdicar de fazer uma ATER cada vez mais moderna e tecnológica. A lógica de atender de forma diferenciada os mini e pequenos agricultores tem fundamento e é a mais acertada. Os grandes já têm todo cabedal tecnológico e retiram do ambiente mais recursos. Lembrando que quem mais produz para o mercado interno são os pequenos.

Concordo parcialmente quando diz que o produtor já tem consciência do desmatamento, porque atraídos por um lucro imediato e praticamente sem chance de ser responsabilizado, muitos infelizmente cometem crimes ambientais. As consequências a curto, médio e longo prazo não são identificadas pelos infratores.

Concordo que a assistência técnica, mais custosa, pode (e deve !) ser dirigida ao pequeno produtor, que tem mais dificuldades em colocar em prática os ensinamentos. Muitos órgãos de Extensão Rural só atendem os médios e grandes produtores por meio de projetos financiados, estes dois são atendidos porque têm maior capital financeiro e político.