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Gabriel Dias
Consigo pensar em dois pontos: Primeiro - muitas vezes os próprios biografados (ou suas famílias) criam dificuldades; Segundo - talvez pese bastante nosso complexo de vira-latas e achar que nossas personalidades não são dignas de biografias (especialmente os esportistas).
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Paloma Fonseca
Mas realmente, aqui no Brasil, com população na casa das centenas de milhões, as tiragens de livros físicos são bem baixas. Os livros didáticos talvez sejam até os que têm mais saída, sobretudo os adquiridos pelo FNDE para distribuir aos alunos das escolas públicas (são milhões). No mais, fico com o comentário do Celso, logo abaixo.
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Daniel Alvares
Romário? Eca
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Paloma Fonseca
Eu não sei como está hoje, mas as biografias nunca foram um gênero editorial de muita saída, Gustavo. O que vende mais são romances (best-sellers) e livros de auto ajuda. Eu tenho meu palpite: não é tão atraente ficar lendo sobre a vida de outra pessoa, é muito mais interessante estimular a imaginação com livros de ficção e ler algo que possa ajudar a pessoa numa situação aflitiva, na resolução de algum problema ou até para dar boas gargalhadas.
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Celso Augusto Coccaro Filho
Nossa, nada como uma biografia de alguém tão incrível e interessante como Neymar para soterrar de vez o hábito da leitura no Brasil.
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Eduardo Vasconcellos Oliveira
Disse tudo, Celso.
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Raimundo Carvalho
Saindo um pouco da mediocridade do eixo rio-sampa que o jornalista confunde com a totalidade do Brasil, noticio o lançamento de Crônicas de Tostão: futebol e ética, vida e literatura, de Leandro Siqueira Lima, editora Casamello. Não é uma biografia, mas um estudo muito interessante da relação entre literatura, vida e futebol a partir da leitura das crônicas e do pensamento de Tostão.
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Jaime Souza
Ele tá falando de Pernambuco mesmo.
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Marcelo Luiz de Lima
A exceção é Gustavo Scarpa. Mas sertanejos também não não são muito fãs de leitura,fora a Sandy.
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ARGELIO LIMA PANIAGO
Vi o Hernanes (O Profeta), ex-São Paulo FC, dizendo, quando comentava um jogo pela Copa, que uma coisa que sempre levava às concentrações eram os livros. Pois é, mais uma exceção.
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Roberto Gomes
*Livros são, nos dias de hoje, objetos risíveis em um país iletrado que sequer tem consciência de sua mediocridade.* Eis uma grande verdade. Ser intelectual hoje em dia é motivo de chacota.
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BRUNO DUARTE CHAMA
o Neymar te disse que despreza livros em geral ?
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Eduardo Vasconcellos Oliveira
Nem precisa, amigo, mas pelo tom você prefere a inutilidade das redes sociais.
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