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  1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Lembro da Internacional de Limeira, campeã de 1986 em cima do todopoderoso Palmeiras. Melhor ainda foi o paulistão de 1990, quando Bragantino e Novo Horizontino fizeram as finais, sendo campeão o time de Bragança Paulista.

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    1. Marcos Benassi

      Caríssimo, acho que o Bragantino, na minha ignorância, entrou nessa época no meu limitado panteão de Heróis futebolistas: nunca mais entendi como uma "equipe de segunda", do interior irrelevante, sabe? E muito antes d'eu arrumar uma Orientadora de Bragança, o que já seria motivo de torcida, sendo ela uma fã... Hahahaha!

  2. Vito Algirdas Sukys

    Concordo com o limite do efeito azarão. É fácil torcer pelo azarão quando há pouco em risco. Torcemos pelo azarão a não ser que venha sob às custas do nosso próprio time. Nosso time ganhar é a prioridade e o azarão é secundário. Sentimos mais dor de fracassos não esperados. Quando há muito em risco não torcemos pelo azarão. No caso Brasil Camarões, acho que ninguém torceu para Camarões. Esse é o limite da teoria.

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  3. Vito Algirdas Sukys

    Três teorias: schadenfreude, prazer que experimentamos pela desgraça dos outros; queremos que o mundo seja justo; não queremos ter altas esperanças; para explicar o efeito azarão. N Goldschmied disse que parece lógico mas a evidência confusa. Os torcedores não torcem pela desgraça mas pelo triunfo não esperado.

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    1. Marcos Benassi

      Esse não foi um dos argumentos do artigo, Vito? Um certa semelhança com o que acontece no humor? Sei lá, posso eu ter lembrado disso, não sei. Mas é da natureza da graça: ser repentino, desconcertante, é risível!

  4. Alexandre Marcos Pereira

    Na excelente série La Casa de Papel, profeticamente, o Professor fala que se jogarem Brasil X Camarões na Copa do Mundo, todo mundo, exceto os brasileiros, torceria pela Seleção africana, justificando a tese pela simpatia universal pelo mais fraco. Se o Professor estiver correto, e ele sempre está, o mundo inteiro deve ter vibrado com a derrota da melhor seleção contra Camarões. O detalhe irônico é que o Neymar trabalhou na série no papel de um monge que detestava futebol e festas.

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  5. Marcos Benassi

    Hahahahah, meu caro, a Schadenfreude, se não for em prol do mais fraco, não tem graça alguma: há algo de doentio em gozar com o fortão exibicionista humilhando/vencendo o fracote, aquele clássico do desafio circense. É só olharmos a maluquice Bozolóide: com tanto recurso, perdeu; a dddooidalha continua lá, incapaz de aceitar, a despeito do evidente. Tem alguma graça? Algum ggzo que não seja schadenfrêudico? Tem pathos variados, isso sim. Aproveite seus dez dias, compadre, fez jus a cada um deles

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    1. Peter Janos Wechsler

      Marcos. Bom dia. Quando estudante no estrangeiro, ganhava um dinheirinho fazendo traduções técnicas do inglês e do alemão para o português. Os textos de origem inglesa cresciam na média de quinze a vinte por cento. Os de origem alemã cerca de vinte e cinco por cento. E a origem era sempre mais precisa do que a tradução. Creio que é a esta opção de agregar palavras a que você se refere com toda razão. Como em Schaden-Freude.

    2. Marcos Benassi

      Quem dizia, meu caro, que só se pode filosofar devidamente em 'lemão? Esse negócio do neologismo-por-adição ser um padrão da língua, facilita deveras, mesmo. Não há de ser pecado mortal, mas nutro uma inveja branda doceis que conhecem o idioma.

    3. Peter Janos Wechsler

      "Schadenfreude" é uma daquelas expressões perfeitas que não têm equivalente em outro idioma. Há algumas outras. Hélio gosta muito deste termo e utiliza bastante. Apenas não sei por que motivo ele mudou o gênero da palavra que é feminino.

    4. Marcos Benassi

      [a sençura folhofrenética scrip'tomática também nos surpreende e diverte: eu achando que havia pobrema moral com gozo - já houve, by the way - quando, na verdade, o pobrema era com dddooido. Isso é concessão à Dddooidamares, depois que o termo entrou em voga. Tenha dó, é pior do que sençura morau.]

  6. Marcos Benassi

    Hahahahah, meu caro, a Schadenfreude, se não for em prol do mais fraco, não tem graça alguma: há algo de doentio em gggoozar com o fortão exibicionista humilhando/vencendo o fracote, aquele clássico do desafio circense. É só olharmos a maluquice Bozolóide: com tanto recurso, perdeu; a doidalha continua lá, incapaz de aceitar, a despeito do evidente. Tem alguma graça? Algum ggzo que não seja schadenfrêudico? Tem pathos variados, isso sim. Aproveite seus dez dias, compadre, fez jus a cada um deles

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  7. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Artigo magnífico. Boas férias, de uma leitora que adora tudo o que você escreve.

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  8. Galdino Formiga

    A identificação com o mais fraco é maior. Alguém tem pena de rico?

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  9. Maria Alice Costalonga

    Volta logo! Editoriais, você e PVC ! E só

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  10. Maria Alice Costalonga

    Volta logo!!!! Depois dos Editoriais, só a sua coluna, e fim!!!!!

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  11. RICARDO BATISTA

    Pois é, meu pirão primeiro. Já temos cinco, e vou torcer bastante pelo sexto campeonato. Ser o maioral no mais importante esporte do planeta não é nada trivial. Talvez o nosso maior soft power. E com a Alemanha fora, ninguém mais pode nos alcançar. O Brasil tem um bom caminho para chegar até as semifinais, mas precisa jogar. Se não der, torço para a Holanda, que nunca venceu. Ou Argentina, pelo Messi, e porque seria bom reduzir a hegemonia dos europeus. Boas férias!

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Nas últimas copas tenho torcido pela Argentina. Nesta já que existem os que defendem o atual governo torcendo contra a seleção nacional, virei momentaneamente a casaca e quero o exa. Mas quando ouço no rádio via internet um gol de Messi meu coração azul e branco bate mnais forte.

    2. Marcos Benassi

      Compadre, vou seguir sua dica: Brasil, Holanda, Argentina. Mas minha torcida é tão mixuruca, tão vvvaagabunda, que não creio que seja, sob qualquer aspecto, minimamente relevante. Enfim, schadenfrêudico, viva a Holanda!

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