Joel Pinheiro da Fonseca > Twitter e a liberdade de expressão Voltar
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Enquanto robôs e perfis fakes forem admitidos no debate, nada pode ser considerado adequado.
Um exemplo bem sucedido de moderação de redes sociais é a China. O efeito colateral é a existência de uma elite (supostamente) bem intencionada e sábia que com isso controla o comportamento da maioria da população. Isso é necessariamente ruim? Há quem defenda que a liberdade é uma ilusão, e que controle sempre existe, seja do Estado, de padres, pastores, polÃticos e publicitários. Um exemplo é o guru do behaviorismo B.F. Skinner em seu livro 'O mito da liberdade'.
A concepção sobre o que não é ou não relevante para o debate público é bastante controversa. Pelo lado de Trump, temos suas suspeitas declarações de imposto de renda que nunca foram devidamente esclarecidas, e, não se sabe porquê, o governo americano faz tanto segredo.
APAGUE todas as suas redes sociais. Essa é a solução pra qualquer pessoa que preze por sua consciência.
Joel, Walt Whitman ou Kosmos, Twitter e a liberdade de expressão sendo, "O grito b ar baro sobre os telhados do mundo." (Claudia F)
Sou contra a censura, mas o Twitter, que é uma empresa privada, tem todo o direito de decidir o que vai publicar ou não, até porque ela responde, civil e criminalmente, por eventuais danos causados. Um post publicado no Twitter pode atingir a honra e reputação de alguém e a empresa, até para evitar processos, tem todo direito de prevenir essa situação não o publicando. Quem é contra a censura, pelos mesmos princÃpios, deveria respeitar o direito de as redes filtrarem as mensagens postadas.
O problema é que ninguém sabe o que vai acontecer em decorrência dos movimentos orquestrados de desinformação. Se as pessoas soubessem o desfecho de Jonestown, deixariam que acontecesse?
Deve estar cansado de passar tanto pano, hein? Como não se sabe o impacto que teria a história do lap top do Hunter Biden se não houvesse sido censurada pela grande mÃdia e redes sociais? Biden teria perdido, só issoÂ…
Teria perdido sim e entraria em da direita extrema o que o Joel defende, entende?
O comentarista pode ter a opinião q quiser sobre moderação, o Twitter e outras redes sociais estão se lixando. São empresas privadas, livres para ter a polÃtica q quiserem, e o q conta é vender publicidade e ganhar dinheiro. A moderação ocorrerá apenas na medida em q a sociedade e o judiciário pressionarem, e os anunciantes fugirem com medo de verem suas imagens associadas a conteúdos negativos.
E quem vigiará o vigilante? Grandes provedores como Google e Apple? Cuidado com monopólios que se arvoram cunho moral. Nossas instituições sempre à beira de um ataque de nervos, quando não posando de bons moços? Grupos dominados pela ansiedade pré-iluminista? É um assunto complicado em tempos de dá cá aquela vÃrgula, que deve ser tratado com cautela para não transbordar no autoritarismo. Deixar fluir e modular é uma boa proposta, mas do que controlar.
O fato é que o problema existe: a informação que circula nas redes e na internet não é simplesmente espontânea. Ha muitos atores, com tecnologia e recursos, que influenciam, manipulam, e jogam para produzir e viralizar conteúdo falso, distorcido, etc. Vai ser preciso encarar o tema de fato, sem cair na armadilha de censuras ou autoritarismos, mas regulando a moderação, identificação, responsabilização, controle, com critérios claros e públicos, e não sob a vontade de bilionários excêntricos.
se fosse assim o bozo não tinha sido eleito
É, Joel, faca de legumes variados, essa. Creio que uma saÃda em médio prazo será eliminar o "anonimato" nas redes, como forma básica de contenção - o que, por óbvio, não terá efetividade em relação à fraude proposital e um pouquinho mais sofisticada. Mas à liberdade, será necessário justapor a identificação e possÃvel responsabilização. Pra começar, né? Depois, como cê disse, é ver o que ocorre: novo mundo, novos problemas - as soluções é que, por vezes, podem ser as mesmÃssimas de antigamente.
Joel, O que te leva a crer que no momento da tomada de decisão eles tinham todas as informações que hoje eles possuem? Tornou-se comum a disseminação de notÃcias falsas que influem em resultados das eleições. Hillary foi vÃtima disso. Porque essa deixaria de ser? As redes viraram fábricas de assassinato de reputação. Portanto, a prudência é o melhor caminho a seguir. O teor da comunicação entre partido e rede pode ser protocolar, e ter sido estabelecido de forma republicana.
Bem, no caso do conteúdo do laptop do filho do Biden que tinha potencial para interferir indevidamente na eleição, como você mesmo argumenta, uma quarentena estabecida pelo Twitter resolveria o problema. E, depois da eleição publicaria todo o conteúdo até as últimas consequências para o filho, maior de idade e responsável el por si proprio - e não para o pai, que não tem nada a ver com isso.
Com o Musk teria sido diferente? Acho que não. Ele faria pior, mandaria dar mais destaque a notÃcias falsas para o republicano vencer e não atrapalhar as empresas dele... Não tenho fé na pureza de grandes ou pequenos empresários... tudo são só negócios para eles. Este mesmo Musk já disse que derrubaria um Governo sulamericano para conseguir as riquezas locais.... então, sem chance de acreditar que a visão de liberdade de expressão dele seria uma boa para a Democracia... nop! Não me convence.
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