Termino a leitura dessa matéria mais bur ro do que quando inicie. Parece até que foi escrita por alguém da Jovem Pan. Várias informações jogadas ao sabor do vento, sem contextualização nenhuma. Sinto saudades das boas reportagens de economia, onde os cenários são dicecados e as informações e previsões são justificadas. Meus pêsames ao editorial.

Alguns objetivos como pleno emprego, modernização da economia, redução da pobreza e assistência social deveriam ter prioridade. As velhas ortodoxias de retidão fiscal, câmbio e preços estáveis ainda contam, mas não são mais absolutamente obrigatórias. O texto acima não se trata do Brasil, mas sim da política adotada pela Europa após a Segunda Guerra e que resultou na chamada Era de Ouro européia.

Como todo parasita, o sucesso total significa a morte do hospedeiro e consequentemente sua própria morte. Da forma como conhecemos o mercado sua tendência seria de comportamento saprófita, ou seja, vive do parasitado, mas limita a sua atuação para não levá-lo à morte. De qualquer maneira, todos os ciclos de crescimento do Brasil, Pau Brasil, cana de açúcar, ouro, algodão, borracha etc foram sustentados pelo trabalho escravo, recentemente recuperados pela reforma trabalhista.

Será que se o Lula der umas canetadas pra baixar a inflação e endividar o futuro, o mercado vai aplaudir como aplaudiu o Bozo?

O Executivo seque na situação de pagar o mínimo do cartão de crédito com juros reais mais elevados. Sem a menor sombra de dúvida, Lula III será pior do que Lula I e muito pior do que Lula II. A situação pode vir a se tornar insustentável se erros crassos do petismo lulista voltarem à ribalta. Aí, Lula III provará o gosto amargo de fel. A picanha e cerveja prometidas precisam chegar à mesa, senão seus eleitores engrossarão a oposição que já dá mostras de ter a faca nos dentes e sangue nos olhos.