Excelente texto! Cada dia gostando mais da Djamila!

Essa nomenclatura e toda discussão decorrente é alvo de chacota entre os homens cis brancos hetero... Realmente ridículo mulheres (em toda a sua diversidade) ficarem se quebrando, ofendendo, gastando energia exigindo uma imaginária denominação correta enquanto a vida passa com toda sua injustiça. Eu não aceito e jamais aceitarei essa grande p0rc4r1a de "pessoa que menstrua", nem para mim, nem para ninguém.

tô me perguntando se a Djamila não tem ume amigue trans pra dar um toque e dizer q tá feio, melhor parar, assumir q errou e pedir desculpas. sou artista e pesquiso gênero e sexualidade, me sinto na obrigação de informar para a autora sobre o altíssimo índice de suicídios entre meninos e homens trans, comunidade q ela parece desprezar, sugiro uma pesquisa sobre isso para q numa próxima vez ela pense nas consequências possíveis de um texto como esse e passe a agir com responsabilidade.

Sugiro que a senhora, caso deseje continuar usando tantos argumentos de autoridade, tenha uma carreira acadêmica com algo mais expressivo do que um mestrado.

Há exagero em certos grupos que acabam trazendo rejeição até em quem apoia as causas. Mulher é homem são termos para pessoas heteros em tudo que já li sobre o assunto. E aí aparecem as variações que são muitas, acho que há excesso de "especialização", não precisa dizer a orientação sexual para classificar alguém. Pessoa que menstrua chega a ser deselegante. Não se classifica gênero ou sexualidade assim. É invenção, diria eu que a lingua resolve, tem termo que simplesmente não pega.

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O pensamento da filósofa apresenta lógica irrefutável visto que mulheres pós menopausa e mulheres trans não menstruam, e não têm o seu gênero contestado. Acho que esse debate deveria assumir a máxima relevância entre todos, uma vez que a manutenção do sistema biológico de definição por investigação cromossômica tornou-se anacrônico, apesar de correto, ante todas as variações de gêneros que temos visto surgir, e manter pessoas engessadas em um critério exclusivamente binário não será possível.

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Esse debate (conduzido pelos especialistas, não pelos ignorantes de redes sociais) tem me ensinado bastante e agradeço! Mas tendo a concordar com os opositores da Djamila (e destaco que sou mulher parda, cis e hetero). No contexto em que é empregado o termo “pessoa que menstrua”, só consigo encontrar inclusão. Nunca me senti diminuída.

Li seu texto, algumas críticas e sua resposta. Concordo plenamente com o que disse, de maneira firme e coerente. Também acho reducionismo perverso classificar mulheres como "pessoa que menstrua". Especialmente depois de décadas de luta para dissociar sexo biológico e gênero. Parece estratégia para ficar mais alta cortando a cabeça das outras, típica da sociedade patriarcal, que sistematicamente diminui e ataca as mulheres (inclusive as mulheres trans). Não se deve reproduzir esse disc ofensivo.

Meu maior respeito a essa grande intelectual e escritora. Nada a opor aos seus argumentos. Apenas respondo que os homens também recebem expressões biológicas, tais como: culhões roxos, bater o pau na mesa e outros.

Querem inventar um monte de termo, depois se enrolam. Homem é o humano do sexo masculono e mulher a humana do sexo feminino. Como cada um vai ser comportar é opção de cada um.

Comentário péssimo. Falacioso. Fruto de uma ignorância imensa.

Toda essa discussão sequer precisaria existir se hoje em dia não houvesse essa necessidade, quase doentia, em querer separar, categorizar, rotular tudo e todos. Essa bizarrice de "pessoa que menstrua" ou "pessoa com vagina" (argh!) só existe porque algumas pessoas trans se sentem excluídas em determinados momentos. Por exemplo, uma campanha de saúde que diz "mulheres, façam exame preventivo contra câncer de colo de útero". Aí vão os homens trans e se ofendem. Oras!

Muito bom, Djamila Ribeiro. Esse é o caminho. Está muitíssimo esclarecido. A minha leitura do artigo anterior já era esta.