Sabe o que eu fico impressionado: o poder de debate e discurso que os laureados possuem em defender ideias absurdas, por exemplo, que negros são superiores aos brancos, quem diz isso? O ganhador do Nobel que descobriu o DNA! Mesmo sendo uma teoria absurda e sem nenhuma comprovação científica, isso serve de munição a teorias racistas e eugênicas e muita gente "cai nessa".

O artigo poderia ter citado Howard Gardner e seu trabalho “Inteligências Múltiplas”. E quanto a doenças, John Nash, e a interessante biografia dele, Uma mente Brilhante (fizeram um filme). Esquizofrenia é uma doença desenvolvida por vários matemáticos geniais. John Nash é um caso famoso porque, aspas, voltou aspas depois de muitos anos em que vagava por Princeton. Teve a sorte de estar em um lugar civilizado que lhe alocou tempo de computação para continuar pesquisando. Parte da cura.

uma jornalista do principal grupo da mídia, falou logo após o resultado da eleição, que o eleito tem como finalidade o premio.

E agora temos uma Nobel da Paz que em seu discurso de recebimento do prêmio incentiva a Ucrânia a continuar com a guerra e a não negociar.

Há um outro fator. Se alguém ganha o Nobel, as bobagens que falava sobre outros assuntos passam a ter muita repercussão, e até seguidores. Já as bobagens dos que não ganham, simplesmente não são ouvidas.

Pensamento crítico não é uma prática, é item da filosofia. Não há nenhuma surpresa no artigo, exceto o fato de muitas pessoas ainda atribuírem a cientistas genialidade e autoridade para falar sobre qualquer assunto.

Verdade,no Brasil mais de cinquenta milhões de pessoas que a gente considerava equilibradas estão na porta de quartéis ou implorando socorro alienígena pra atender seus caprichos....

Esse problema não se restringe a cientista. O que mais se vê hoje em dia são pessoas populares como artistas, esportistas e youtubers darem opinião sobre áreas de conhecimento que têm muito pouca afinidade.