Orra, prezado Douglas, é a quarta vez no dia de hoje que me lembro da porcaria do artigo que o "Prefeito" soltou dia desses nessa folha, engrandecendo eventuais milagres que sua administração cometeu. E isso a partir de uma concessão de agência de risco financeiro, que botou um carimbo crasse A no papelório da cidade. "Grau de investimento" importa e tem propaganda; "grau de habitação", necas. É uma Lerda d um Lixo, a bem dizer em claro português, sujo como o chafariz da Júlio Mesquita.

Desista. Logo a tal famosa esquina voltará ao seu estado pré-histórico natural. Nada resistirá. Omissão do Poder Público? Será? A nossa própria população destrói o seu patrimônio. Quem depreda, rouba, urina em cima? O que será necessário, colocar o exército nas praças e monumentos? Desista. Vá morar num condomínio fechado. E com muitos policiais na segurança, para complementar seus salários.

No Brasil a coisa é assim: colocar e manter no prumo exige um sacrifício enorme! Até fica no prumo, mas por pouco tempo. As praças e obras são maltratadas e fica por isto mesmo. Somos o país do tanto faz. Se tem 10 postes com lâmpadas, somente o poste do centro tem lâmpada; os demais estão sem o bocal. É assim. Somos um país governado por negacionistas e omissos, que a cada 4 anos são reeleitos e ainda há os que cidadãos que levantam a bandeira tosca deles.

Reformar e abandonar é jogar dinheiro fora, essa fonte deveria ter sido acompanhada de uma base da guarda metropolitana permanente no local, enquanto não resolverem a questão dos viciados e a marginalidade que manda no centro, obras como essa, precisa ficar sob vigilância 24 h 7 dias por semana.

Para situações iguais (peso), ações diferentes (medidas). Se as situações do cruzamento Ipiranga x São João e da praça Júlio Mesquita são semelhantes, por que recebem tratamentos diferentes? Por essa lógica, a expressão do título deveria ser UM peso, duas medidas.