Não me surpreende a postura da Dona Solange. O “mindset” dela dificulta qualquer questionamento e pensamento próprios.

O lead da matéria diz o oposto do que está no último parágrafo do texto. O mercado não aceitou a PEC!

Como os mercados, assim como os astros, não se manifestam, facilmente se multiplicam o numero de astrólogos a analistas dos mercados. E se os números não contam a mesma narrativa que se quer incutir no leitor, apela-se para um outro fator qualquer como uma futura redução de juros nos EUA. Isso tudo para mostrar que a tal irresponsabilidade fiscal do futuro governo, e a trajetória explosiva da dívida pública, são fantasmas criados pela colunista, que não prestará contas das besteiras que fala.

O mercado, como sempre, aceitou porque terá alguma vantagem financeira. Se fosse perder dinheiro, o jornal já teria publicado um editorial na primeira página condenando veementemente a PEC.

'Aceitou' não é o termo correto. O que eu acho que ocorre é que há um risco em comprar dólares, diante de taxas de juros reais tão altas. Diante da alta probabilidade de ganhar 6% acima da inflação em um ano, porque correr o risco de ficar com dinheiro parado em moeda estrangeira, podendo até terminar com menos reais no fim do ano que vem se a taxa de câmbio cair um pouco?

"O que o Brasil realmente precisa é que alguém apague a luz no fim do túnel". (Millôr Fernandes).

O “mercado” de um lado e os militares do outro pressionando o novo governo bem antes de começar. Nesses quatro anos do governo atual não houve nenhuma pressão

Muito porta-voz dos mercados é engraçado. Termos como deve, não deve, é aceito, não é aceito, etc, na verdade, buscam direcionar a vontade política do estado invocando uma entidade abstrata que, declara-se, não existe quando conveniente. Do mesmo modo, contração primária no orçamento, inviabilizando gastos sociais (farmácia, merenda, educação, etc) não é contraponto à responsabilidade fiscal, mas em outros termos, apontam gastança irresponsável. Qual percentual do PIB é gasto com juros mesmo?

"Por que o mercado aceitou a PEC da Transição?" Acho que não foi por causa de milhões passando fome e em insegurança alimentar. Deve haver um interesse oculto nessa aceitação.

O mercado sabe que a grana volta para o mercado. Simples assim.

Lula foi eleito pelo povo, e não pelo mercado. 2026 tem eleição presidencial. Dispute o voto do povo, mercado!

Milhões de desempregados e famintos no Brasil, e o mercado tem que aceitar ou não a PEC do bolsa família? Ora bolas! Esse novo governo foi eleito para minimizar a miséria neste país!